• Doença rara é diagnosticada durante avaliação oftalmológica de rotina

    Dores de cabeça constantes e dificuldades de enxergar. O que parece ser uma simples deficiência visual, pode também ser sintoma de uma doença genética rara...

    Dores de cabeça constantes e dificuldades de enxergar. O que parece ser uma simples deficiência visual, pode também ser sintoma de uma doença genética rara: a Síndrome de Homocistinúria, que é causada por um distúrbio nas enzimas participantes do metabolismo da homocisteína, aminoácido presente no plasma do sangue.

     

    A forma mais comum da patologia atinge um a cada 200 a 300 mil nascimentos. "Desconfia-se do diagnóstico em decorrência das manifestações clínicas. Além de luxação ou subluxação do cristalino e alta miopia, as alterações oculares podem incluir mudança do epitélio pigmentar da retina, catarata e glaucoma. Todavia, a confirmação é feita somente por meio de exame laboratorial, que evidencia elevada taxa de metionina e homocisteína", explica dr. Victor Saques Neto, médico do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB).

     

    Para o tratamento, além de uma dieta alimentar apropriada para restringir o consumo do aminoácido L-metionina e aumentar a oferta de cistina - o que promove uma redução do nível de homocisteína e da enzima CBS - é imprescindível o acompanhamento regular do paciente para a correção das possíveis alterações que ele venha a apresentar. "As manifestações costumam surgir no primeiro ano de vida do indivíduo, embora a sintomatologia possa surgir tardiamente na infância ou durante a vida adulta em casos mais brandos da doença. Quanto mais cedo descobrimos o problema, menos sequelas deixará no paciente", destacou o especialista.

     

    Ygor Freitas, de 19 anos, sabe bem o que é isso. Quando criança, o rapaz se acostumou a trocar as brincadeiras de infância pela espera em hospitais. Até que um exame oftalmológico de rotina mudou a sua vida. "Quando o Ygor chegou até nós, em 2007, ele apresentava alta miopia e subluxação dos cristalinos. Notamos também algumas alterações sistêmicas como aracnodactilia (dedos longos), certa baixa intelectual e perfil longilíneo. Solicitei avaliação clínica especializada e chegamos ao diagnóstico. Por isso, fazemos um acompanhamento oftalmológico semestral e sua miopia - por volta de 15 graus - é corrigida por óculos, o que lhe permite um desenvolvimento adequado", explica dr. Victor.

     

    Para a família de Ygor, a descoberta da doença e o tratamento adequado possibilitaram que o menino pudesse crescer normalmente. "Além de melhorar a saúde ocular do meu filho, o diagnóstico feito pelo HOB o livrou de complicações mais sérias, como danos à saúde cerebral. Hoje, apesar de restrições alimentares e ainda estarmos em tratamento, o Ygor já conseguiu terminar o ensino médio. Seu próximo passo é realizar outro sonho: seguir carreira na área de jogos digitais", conta Nadir Freitas, mãe do paciente.

     

    Fonte: Tríplice Comunicação

  • Lentes indicadas para jovens ajudam a prevenir problemas na visão

    Produto auxilia no relaxamento da musculatura dos olhos

    Passar muitas horas em frente ao computador, tablet ou celulares, seja em casa ou trabalhando, é prejudicial para a visão. Isso todo mundo já sabe. O que estudos mostram, agora, é que uma pessoa de quarenta anos, que usou continuamente os equipamentos eletrônicos por cerca de quinze anos, poderá apresentar problemas sérios na visão. Parar de usar a tecnologia é uma causa praticamente impossível. Então, pensando em minimizar os efeitos desta exposição ocular e aos raios da luz azul, existem já no mercado lentes especiais para a chamada fadiga visual e para o controle a exposição das ondas de luz nocivas emitidas pelos equipamentos.

     

    - As novas lentes possuem tecnologia para o relaxamento do esforço visual e um tratamento para bloqueio da luz azul, que é a luz dos computadores e dispositivos digitais, específica para quem utiliza o campo de visão próximo frequentemente e por horas prolongadas. Funciona relaxando a musculatura quando o olho trabalha por um período prolongado o campo da visão próxima nestes eletrônicos - explica o presidente da Associação do Comércio de Joias, Relógios e Óptica do Rio Grande do Sul (Ajorsul), Eduardo Machado.

     

    O especialista destaca que o espectro de raio da luz azul é cumulativa. Então, quanto mais uma pessoa utilizar notebooks, computadores e celulares, mais exposta estará para problemas de visão. Cataratas precoces e degenerações na retina, são algumas causas.

     

    - A tecnologia LED é o principal emissor da luz azul, presente inclusive nos novos aparelhos de televisão. Os jovens entre 16 e 35 anos são os mais afetados pelo constante uso de equipamentos e o uso das lentes protetoras poderão representar uma diminuição dos casos de forma precoce e assim auxiliar na saúde visual da população, mesmo que não necessita de correção deve praticar o uso. Atualmente vários fornecedores apresentam suas versões de lentes para estes efeitos e elas podem ser combinadas ou específicas. Porém o trabalho de divulgação e conscientização são fundamentais para um resultado positivo - salienta Machado.

     

    De acordo com Eduardo Machado, é preciso uma atenção redobrada na utilização de equipamentos multimídias com as novas tecnologias para crianças, que ainda estão em idade de desenvolvimento do sistema visual. Elas não devem ser usuárias destas lentes especiais para que não tenham um comprometimento na formação, nem vícios de dependência da proteção. O olho desenvolve seu próprio poder de defesa e deve ser de forma natural.

  • Síndrome de Down

    e problemas de visão

    Quanto antes for diagnosticado e tratada qualquer deficiência visual, melhor será a qualidade de vida desse indivíduo.

    A síndrome de Down é determinada pela presença de 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população. Pessoas com essa síndrome têm características típicas, como olhos oblíquos, rosto arredondado, mãos menores com dedos mais curtos, prega palmar única e orelhas pequenas; além de estarem mais propensas a uma maior incidência de doenças, como a diminuição do tônus muscular, responsável pela língua protusa, dificuldades motoras, atraso na articulação da fala e, em 50% dos casos, cardiopatias e problemas de vista.

     

    De acordo com Guia Oftalmológico de Síndrome de Down, divulgado pelo Centro Médico Down da Fundação Catalana Síndrome de Down, dos transtornos de motilidade ocular, quase metade das crianças nessas condições apresenta algum tipo de estrabismo.

     

    Observa-se que até 50% das crianças demonstram dificuldade para ver de longe, outras 20% para ver de perto, algumas têm os canais lacrimais obstruídos, outras desenvolvem inflamações das margens das pálpebras (blefarite) e também apresentam nistagmo, que são oscilações repetidas e involuntárias rítmicas de um ou ambos os olhos.  "Aproximadamente 80% dos casos de torcicolo na Síndrome de Down se devem a uma causa oftálmica identificável, como o nistagma e o estrabismo, por exemplo. Se tratados, podem solucionar ou ao menos melhorar o quadro?, afirma a oftalmologista Regina Hitomi Sakamoto, médica Referência de Oftalmopediatria, do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB).

     

    Outras doenças bastante comuns nos portadores da Síndrome Down são o ceratocone - que se manifesta por um astigmatismo elevado ou por uma diminuição da acuidade visual ? e a catarata. "Quando detectada no recém-nascido, a chamada catarata congênita, em geral, compromete seriamente a visão e requer tratamento cirúrgico, em curto prazo. Cerca de 3% dos bebês com Down apresentam esse problema. Por isso, indicamos que a primeira consulta oftalmológica deve se realizar durante os três primeiros meses de vida e as avaliações de acuidade visual devem se repetir aos 6 e 12 meses e, depois, anualmente?, acrescenta a especialista.

     

    Essas condições podem prejudicar o foco e dificultar a percepção de profundidade e, consequentemente, atrapalham o desenvolvimento das crianças com Down, pois é sabido que elas aprendem mais facilmente com informações visuais. "Quanto antes for diagnosticado e tratada qualquer deficiência visual, melhor será a qualidade de vida desse indivíduo?, ressalta a dra Regina.

     

    Fonte: Tríplice Comunicação

  • Cuidado adequado prolonga vida útil dos seus óculos

    Veja dicas do especialista sobre como limpar, guardar, manusear e o que se deve evitar para garantir a durabilidade de lentes e armações

    A saúde dos seus olhos está intimamente ligada à maneira como você cuida dos óculos. Não importa se são de grau, solares ou de proteção, a preservação e manutenção adequada são fundamentais para manter a qualidade visual e a durabilidade dos mesmos. Limpeza com tecido especial, forma adequada de manusear e também como se deve guardar são algumas dicas de cuidados com seus óculos. De acordo com o oftalmologista Arthur Schaefer, da Clínica Schaefer, de Curitiba, a principal orientação aos pacientes é evitar comprar óculos em camelôs e sem receita médica.

     

    Limpeza

    É recomendável que você mantenha suas lentes regularmente limpas, utilizando tecido especial que já vem junto aos óculos (microfibra) evitando utilizar qualquer flanela ou pano seco, pois a poeira poderá riscar o tratamento da lente.

     

    Ao lavar as lentes, primeiro molhe e depois passe sabão neutro (sem hidratante), lavando em seguida em água corrente. Saiba que produtos detergentes que não tenham o PH neutro podem danificar o tratamento de suas lentes deixando-as craqueladas.

     

    Se for trabalhar em ambientes que podem deixar as lentes embaçadas, utilize soluções anti-embaçantes.

     

    Pelo menos duas vezes ao ano, leve seus óculos à ótica para limpeza. O tratamento consiste em um "banho" com ultrassom durante 5 a 10 minutos, que deixará suas lentes como novas.

     

    Armazenagem e descanso

    Procure deixar seus óculos sempre com as lentes voltadas para cima, isso evita contato direto das lentes com objetos que podem causar danos. Evite também deixar seus óculos caírem, para que as lentes e a armação não se danifiquem.

     

    Não deixe os óculos perto de alguma fonte de calor, em locais onde eles possam receber respingos de produtos químicos ou em qualquer local que possa danificar as lentes. As lentes oftálmicas são compostas de camadas que sofrem danos quando expostas ao calor, principalmente aquelas com tratamento antirreflexo. Portanto, evite deixar seus óculos dentro do porta-luvas do carro ou muito próximas a micro-ondas, churrasqueiras, secadores e também de spray de fixação para cabelos.

     

    Os óculos devem ser sempre armazenados no estojo, isso é fundamental para que eles fiquem protegidos de possíveis danos e acidentes diversos. No entanto, não basta deixar os óculos no estojo, é preciso guardá-los da maneira correta, que é posicionado com as lentes voltadas para a parte cima. Desta forma, as lentes ficam preservadas de possíveis riscos oriundos de atritos.

     

    Manuseio

    Ao colocar ou tirar os óculos, nunca encoste os dedos diretamente na lente ou segure a armação por apenas uma haste. Segurar as duas hastes ao mesmo tempo evita danos e deformações.

     

    Colocar a armação na cabeça também não é aconselhável, porque isso acelera o desgaste da armação, desalinhando as hastes com o passar do tempo.

     

    Escolha

    Óculos solares comprados em bancas de camelô têm seus atrativos por serem baratos, mas trazem grandes riscos à visão. Isso porque as lentes geralmente são de plástico e não tem garantia de tratamento contra os raios ultravioletas, o que pode levar a danos irreversíveis nas estruturas oculares, com consequente perda visual.

     

    No caso de dúvida leve seus óculos ao seu médico oftalmologista para uma avaliação.

     

    Contribua, colocando nos comentários algum cuidado que você costuma ter com seus óculos e que não citamos no artigo. Também comente se ficou com alguma dúvida e compartilhe com seus amigos.

     

    Serviço: Oftalmologista Arthur Schaefer (CRM 22.204)

    Site: http://www.schaefer.com.br

  • De cada dez diabéticos, seis deixam de examinar os olhos

    Diabéticos sabem que precisam monitorar uma série de coisas, como o que comem e o que bebem, além dos exercícios físicos que precisam praticar.

    Mas um estudo realizado por médicos do Wills Eye Hospital, na Filadélfia (Estados Unidos), revelou que seis em cada dez diabéticos deixam de fazer exames oculares anualmente. O estudo analisou perto de dois mil pacientes com mais de 40 anos, portadores de diabetes tipo 1 e tipo 2. Vale ressaltar que esse check up anual da visão é considerado fundamental justamente para que os portadores da doença não deixem de enxergar no médio ou longo prazo. Esse cuidado pode prevenir até 95% da perda de visão relacionada à doença.

     

    De acordo com o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, o paciente diabético deve dilatar a pupila todos os anos e se submeter a um exame ocular bastante minucioso. "O diabético pode apresentar problemas de visão a qualquer momento. Daí a importância de um acompanhamento oftalmológico frequente. Como o comprometimento da retina pode ser assintomático, sem alterações na qualidade da visão, o exame de fundo de olho é fundamental para detectar pontos e vasos sanguíneos propensos a romper e desencadear hemorragia. É sempre melhor investir na prevenção do que correr atrás do prejuízo depois?.

     

    Estudos realizados nos últimos anos apontam para o sucesso das injeções intravítreas de antiangiogênicos em pacientes com retinopatia diabética. Somente em casos raros há complicações, como descolamento da retina, formação de catarata e aumento ou redução da pressão intraocular. "O principal papel dos antiangiogênicos é a interrupção da perda de visão. Embora seja difícil recuperar a visão perdida, as injeções intravítreas impedem a progressão da doença, evitando que a pessoa acabe ficando cega. Com anestesia local e pupilas dilatadas, a injeção é aplicada diretamente no vítreo, camada gelatinosa localizada entre a retina e o cristalino?, diz Neves. Esse tratamento precisa ser repetido em intervalos regulares para atingir resultados duradouros. Além disso, o paciente deve usar colírios antibióticos durante cerca de trinta dias.  Ensaios clínicos demonstram melhora em até 34% da visão central e estabilização da visão em 90% dos casos.

     

    Fonte: Prof. Dr. Renato Neves, médico oftalmologista e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em SP ? www.eyecare.com.br

     

    Fonte: Press Página

  • De olho na informalidade: campanha alerta veranistas sobre óculos piratas

    Ações ocorrem durante o período de veraneio, no Litoral Norte, com distribuição de materiais de divulgação e blitz

    Proteja seus olhos, use óculos solar de qualidade. Este é o lema da campanha que chega ao litoral gaúcho, em sua oitava edição, com o objetivo de conscientizar os veranistas sobre a importância da utilização de um produto de qualidade. A ação é desenvolvida pelo Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico (Sindióptica), com o apoio da Associação do Comércio de Joias, Relógios e Óptica do Rio Grande do Sul (Ajorsul).

     

    A campanha tem como objetivo combater a informalidade. De acordo com dados da Comissão de Combate à Informalidade da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio), 40% dos óculos são falsificados no Rio Grande do Sul. Além disso, 55% do comércio está ilegal.

     

    - A utilização dos óculos de sol trata-se, atualmente, muito mais de um ato de prevenção à saúde do que um acessório de moda. O uso de um produto de má qualidade pode acelerar a catarata e a degeneração macular devido a radiação e devido ao fato do aumento deste comércio ilegal, torna-se cada vez mais necessário ressaltar às pessoas a relevância de adquirir uma mercadoria confiável - comenta o vice-presidente da Ajorsul, Eduardo Machado.

     

    Além de blitze com a distribuição de brindes, a campanha prevê testes de visão nas casas do Sesc aos finais de semana. Uma parceria firmada com a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) possibilitará também a disseminação dos materiais informativos nas praças de pedágio a caminho do litoral. O diretor executivo do Sindióptica, Roberto Tenedini, revela que o objetivo é alcançar mais de 1,5 milhão de gaúchos, durante a campanha.

     

    A iniciativa conta ainda com o apoio institucional do Ministério Público, Secretaria Estadual de Saúde e Procon-RS.

    Fonte: PlayPress

  • Verão aumenta

    doenças nos olhos

    Evaporação da lágrima, falta de óculos com proteção UV, excesso de filtro solar e água contaminada são os grandes vilões. Saiba como prevenir.

    Aglomerações nas praias e piscinas são frequentes nesta época do ano e aumentam a incidência de conjuntivite, além de facilitar o olho seco evaporativo e a ceratite, inflamação na córnea mais comum em quem usa lente de contato.

     

    De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, a doença mais comum no calor é a conjuntivite, inflamação da conjuntiva, membrana que recobre a esclera, parte branca do olho e a face interna das pálpebras. O especialista diz que nesta época do ano podem surgir três tipos diferentes de conjuntivite

     

    A bacteriana, explica, é desencadeada pela maior proliferação de bactérias no calor e água contaminada. A viral por conta das aglomerações, diminuição do apetite e queda da  imunidade.Já o excesso de filtro solar na região dos olhos responde por 46% da conjuntivite tóxica conforme levantamento realizado pelo especialista.

     

    Maioria dos brasileiros se automedicam

    O tratamento de cada conjuntivite é feito com um tipo de colírio. O problema é que segundo pesquisa lançada no segundo semestre de 2016 pelo ICTQ (Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade) 72% dos brasileiros se automedicam e 40% fazem o próprio diagnóstico pela internet.

     

    Quando o assunto é saúde ocular um levantamento feito por Queiroz Neto no hospital mostra que  4 em cada 10 pessoas já chegam aos consultórios usando colírio por conta própria. Este comportamento, adverte, está tornando a conjuntivite bacteriana cada vez mais resistente. Só para se ter uma idéia,  o tratamento feito com colírio antibiótico para tratar conjuntivite bacteriana  geralmente dura 7 dias. Para ps que se automedicam chega se estender por até 15 dias, afirma o especialista. Isso porque, explica, são pessoas que usam uma sobra do colírio indicado aos avós após a cirurgia catarata e se tornam resistentes ao medicamento, além de correrem o risco de contaminar o olho. Outros instilam durante meses colírio corticóide indicado para combater processos inflamatórios severos. O uso prolongado e desnecessário do medicamento predispõe ao desenvolvimento de glaucoma. Além disso, ressalta, muitos pacientes interrompem o colírio antes do prazo prescrito pelo médico, logo que os sintomas desaparecem. O problema é que a bactéria ou vírus está latente nos olhos e a doença reaparece com mais força.

     

    Prevenção

    Os sintomas comuns a todos os tipos de conjuntivite são: coceira, lacrimejamento, sensibilidade à luz, pálpebras inchadas, olhos vermelhos. Na bacteriana a secreção é amarelada, na viral é viscosa e transparente e na tóxica é aquosa.

     

    As principais recomendações do médico para prevenir a contaminação por vírus ou bactéria são:

     

    * Manter as mãos limpas.

     

    * Não coçar os olhos.

     

    * Evitar aglomerações.

     

    * Não compartilhar colírio, toalhas, fronhas ou maquiagem.

     

    * Fazer compressa de água fria nos olhos quando a secreção for transparente e morna quando for amarelada. Não desaparecendo o sintoma procurar o médico.

     

    Para prevenir a conjuntivite tóxica causada por filtro solar, Queiroz Neto recomenda evitar excessos na região periocular, enxugar o suor ao redor dos olhos com lenços descartáveis e lavar abundantemente sempre que o produto penetrar no globo ocular. Quando a doença já está instalada a recomendação é interromper o uso próximo aos olhos. Caso os sintomas não desapareçam em dois dias, consulte um oftalmologista.

     

    Cuidados com lentes de contato

    Queiroz Neto afirma que no verão as lentes de contato devem ser substituídas por óculos que podem ser do tipo solar com grau nas praias e piscinas. O contato com areia, sal e água contaminada, explica, favorece o surgimento de ceratite, inflamação da córnea, causada pelo acúmulo de depósitos nas lentes.

     

    Nas viagens aéreas por mais de três horas  recomenda retirar as lentes de contato. Nos aviões, observa, o ar mais rarefeito resseca os olhos e contribui para a contaminação ocular.

     

    Olho seco evaporativo

    O calor também pode ressecar a camada aquosa da lágrima e tornar o uso da lente de contato desconfortável. Nosso organismo, comenta é composto em 60% por água. Perder 1,5% disso já indica uma leve desidratação, que tem reflexos no corpo todo, inclusive na visão. Os principais sinais são coceira, ardência, sensação de areia nos olhos, irritação, fotofobia e visão embaçada — diz. Por isso, quem usa lente deve ter um óculos na reserva.

     

    Proteção ultravioleta tem validade

    O oftalmologista diz que todas as pessoas devem proteger os olhos com óculos, boné ou chapéu durante a exposição ao sol.  Isso porque, a radiação UV (ultravioleta) favorece o desenvolvimento da catarata, doença que torna a visão embaçada pela degeneração das células do cristalino. A cor das lentes não faz diferença, mas alteram o conforto visual. O mais importante, destaca, é que tenham 100% de proteção UV para impedir que a radiação chegue ao cristalino e à retina onde o efeito cumulativo  causa degeneração macular, doença que progressivamente leva à cegueira definitiva. Proteger os olhos do sol também evita o pterígio, uma membrana que cresce na superfície ocular, atrapalha a visão e só pode ser eliminada com cirurgia.

     

    Para prevenir estas doenças  a recomendação do médico é fugir dos óculos escuros falsificados porque as lentes não têm proteção UV.  Por serem escuras fazem com que as pupilas se dilatem, permitindo maior entrada de UV nas porções anteriores dos olhos que se tornam mais vulneráveis. Os óculos de sol não são para a vida toda, afirma. Um estudo publicado na Bio Medical Engineering, mostra  que o filtro UV tem validade de dois anos.

     

    O oftalmologista diz que cores de lente mais confortáveis conforme a atividade são:

     

    * Âmbar, marrom - permitem boa visão de profundidade, além de reduzirem reflexos.

     

    * Cinza - ideal para dirigir em dias nublados porque permite melhor visão de contraste.

     

    * Rosa e púrpura – indicadas para surfistas por melhorar a visão de contraste em fundos azul ou verde.

     

    * Amarela – para diminuir o ofuscamento de motoristas no lusco-fusco do entardecer.

     

    Fonte: LDC Comunicação

  • Diferença entre Vista e Visão

    VOCÊ SABIA?

    Que a visão não é um simples sentido do ser humano como normalmente se pensa? Na verdade, visão é uma condição tão complexa que vem sendo motivo de constantes estudos e pesquisa da neurociência visto ainda não existir um conhecimento completo de todo o processo neurológico que envolve a visão e das implicações causadas pelos transtornos deste sentido no ser humano.

     

    Hoje se sabe com segurança que existem mais de 35 áreas diferentes do cérebro que estão total ou parcialmente envolvidas com o processamento da informação visual. Além do que, só no nervo óptico do olho, existem mais de 1 milhão de fibras nervosas que ligam os olhos diretamente ao cérebro. Isto significa que temos mais núcleos cerebrais dedicadas à visão do que todos os outros sentidos juntos.

     

    De todas as informações sensoriais recebidas pelo cérebro, aproximadamente 80% estão envolvidas com a visão ou relacionadas com ela através de conexões cerebrais com os outros sentidos.

     

    Não existe mais dúvida que a visão é a principal via de entrada de informações do ser humano. Isto, por si só, é motivo suficiente para que tenhamos todos os cuidados com nossos olhos e com o respectivo sentido da visão.

     

    Não dependemos da visão apenas para ver. Também precisamos dela para andar, para o equilíbrio, falar, entender, estudar, calcular distâncias, ouvir, definir cores, ler, escrever, reconhecer rostos e figuras ou para lembrar de coisas. E por aí vai...

     

    De um modo geral, em tudo na nossa vida dependemos da visão.

     

    Na figura abaixo,

    algumas funções do cérebro

     

    O que é a visão?

    A Visão, embora seja um dos sentidos do ser humano, não possui uma função isolada, visto que é totalmente relacionada com todo o corpo. O processo visual, está integrado com todos os sentidos, por isto, se manifesta na postura, habilidades manuais, inteligência e também na personalidade.

     

    O processo da visão é muito complexo. Se inicia no olho, órgão receptor que tradicionalmente tem sido atribuído como sendo o maior vetor do sistema visual. O olho, ao receber uma informação visual, recebida através da luz e captada pela retina, converte estas imagens em estímulos eletroquímicos que são transmitidas através do nervo óptico para diferentes áreas do cérebro, onde serão analisadas e relacionadas com outras informações para um processamento e interpretação do conteúdo captado pelas retinas dos dois olhos e transformadas em uma imagem única.

     

    Ao mesmo tempo, ocorrem, através do sentido da visão, outras entradas sensoriais que envolvem todo o organismo, com as mais variadas manifestações em cada uma das estruturas ou em todas ao mesmo tempo. O conjunto destas informações nos possibilitam as condições de vida.

     

    1. Equilíbrio Coordena o equilíbrio estático e dinâmico dos olhos e do corpo (em conjunto com o sistema vestibular do ouvido médio, músculos e cerebelo).

     

    2. Visão periférica (que permite enxergar pontos à frente e ao redor do campo visual, contribuindo na percepção de movimentos e na visão noturna). MUITO IMPORTANTE: Estudos mostram que 99% dos acidentes de carro não são devidos a defeitos da acuidade visual. São por deficiência de visão periférica!!!

    3. Estereopsia (visão de profundidade ou em 3D, depende das condições de fusão da visão pelos dois olhos para correta interpretação entre as distâncias das imagens pelo cérebro).

     

    A figura abaixo permite uma noção de estereopsia, conforme as imagens são percebidas de forma individual e/ou binocular.

    4. Sinestesia (fusão da visão com os outros sentidos).

     

    Com a integração entre os sentidos, o ser humano obtém a sensibilidade e a possibilidade da percepção ou sinestesia.

    5. Cinestesia (permite o aprendizado da percepção das sensações e do movimento das partes do corpo).

    A visão depende da saúde dos olhos e de todas suas funções, bem como da integração das vias cerebrais com os outros sentidos.

     

    O que não deve ser confundido é a vista, (olhos), com visão (sentido que permite enxergar). Porque, na verdade, os olhos não tem nenhuma capacidade de definir imagens. Só o cérebro possui núcleos que são capazes de interpretar o que vemos, comparar com os arquivos já existentes para entender o que é, onde está, a que distância, definir cores, interpretar formas, reconhecer rostos e todas as propriedades necessárias para a conquista de um bom desempenho para uma ótima qualidade de vida.

     

    No processo do desenvolvimento da visão estão envolvidas várias habilidades que são apreendidas desde o nascimento e desenvolvidas em paralelo com o aprendizado de andar, falar e escrever. São necessário de 8 a 12 anos de vida para que o processo completo da visão esteja totalmente integrado no ser humano. Algumas destas habilidades são:

     

    * Acuidade visual: Para uma ótima discriminação das imagens à qualquer distância.

     

    * Movimentos dos olhos: Devendo conseguir seguir um objeto em movimento com precisão e saltar de um ponto para outro no espaço.

     

    * Localização: Focalizar em diferentes distâncias sem dificuldade.

     

    * Binocularidade: Coordenar e alinhar os olhos para perceber uma imagem única.

     

    * Estereopsia: Entender e diferenciar imagens em profundidade.

     

    * Integração visuo-motora: Coordenar com precisão os movimentos dos olhos com o movimento do tronco e dos membros, mãos e pernas.

     

    * Visão espacial: Reconhecer visualmente o espaço relacionado com o espaço-tempo e distâncias.

     

    * Integração visuo-auditiva: Coordenar a informação auditiva com a visual.

     

    * Percepção visual: Se define com a Interpretação da informação da visão, reconhecimento de imagem, memória visual, exposição etc. É através da visão que podemos determinar cores, formas, espessuras, textura, velocidades, ritmos, sons, exibição de palavras, conceitos de tudo que é projetado no espaço.

     

    * Resposta visual: A habilidade e a velocidade que a criança (ou adulto), possui para o reconhecimento visual, determina a precisão que terá na maioria das respostas tanto nas suas atividades cotidianas, no trabalho, bem como no aprendizado de novos conhecimentos.

     

    O desenvolvimento e a integração ou não destas habilidades terão permanente reflexos na vida da pessoa, tanto para uma boa adaptação como para um pior desempenho no cotidiano da vida ou no aprendizado escolar.

     

    As condições do aprendizado são determinadas pelo desenvolvimento da visão porque o desenvolvimento motor e da visão ocorrem sempre em paralelo.

     

    Basta observar como é o início das atividades de um bebê: começa prestando atenção aos objetos próximos, (mãe, pai, mãos rostos), em seguida, com o desenvolvimento, já presta atenção ao redor do quarto, olha objetos e coisas mais distantes, o que lhe permite reconhecer o espaço e sua relação com o entorno. Todas estas experiências possibilitam conquistar o equilíbrio, coordenando movimentos oculares cada vez mais precisos, o que proporciona a garantia para a consciência da percepção espacial e uma correta interpretação da informação visual.

     

    Cabe aos pais permitir que a criança tenha liberdade de horizontes e movimentos amplos para que ocorra um desenvolvimento sem empecilhos. A exploração do espaço fornece, através de estímulos adequados, experiência suficiente para a aquisição de conceitos básicos como aprender distâncias, tamanhos, formas etc. que serão essenciais para o futuro aprendizado e que mais tarde serão importantes para conhecimentos mais complexos como a leitura e a escrita.

     

    Conforme a criança tenha tido oportunidade de estabelecer conexões neurológicas desde a mais tenra idade, sem as tradicionais barreiras criadas por berços, chocalhos, andadores, roupas apertadas ou qualquer situação que inviabilize os movimentos dos olhos e do corpo, certamente o desenvolvimento ocorrerá com grande sucesso.

     

    Nos tempos atuais as necessidades visuais são muito grandes em virtude da pressa, competividade e necessidade de se permanecer sentado por horas frente ao computador, tornando frequente a existência de dificuldade de aprendizagem e da atenção em idade precoce, (TDDA), aparecendo posteriormente, problemas de desempenho na idade adulta. Muitas vezes as falhas são devido à má recepção por um processamento visual pouco ou mal desenvolvido.

     

    Nos dias de hoje, já se pode avaliar diferentes áreas cerebrais envolvidas com a visão para determinar "quais partes” precisam de um "novo treinamento”. Isto é possível graças a uma série de testes específicos desenvolvidos e realizados pela Optometria Comportamental.

     

    O profissional Optometrista Comportamental têm condições de avaliar quantitativa e qualitativamente o desenvolvimento da pessoa, determinando as condições, o estágio e a idade em que se encontra o desenvolvimento do avaliado. Com estes dados pode ser proposto um plano de tratamento de Terapia Visual para assegurar que o necessitado, criança ou adulto, receba estímulos em seu cérebro para recuperar o processamento que se encontra em atraso ou irregular, para voltar a receber de forma eficaz a informação visual, visto que o sentido da visão é a maior porta de entrada de informações que produzem os movimentos e o aprendizado.

     

    Agora já se pode entender que, quando um profissional prescreve uma correção óptica para melhorar a acuidade visual, está corrigindo apenas uma das inúmeras habilidades que a visão oferece e o ser humano necessita em sua vida.

     

    Estas "receitas” jamais estarão ajudando na recuperação de transtornos mais complexos como o estrabismo, lesões crânio/encefálicas, síndromes, diplopia ou ambliopia.

     

    A visão pode ser dividida em cinco submodalidades diferentes, que juntas, representam os aspectos que podemos identificar do Mundo que emite luz:

     

    1) Localização espacial, que nos permite identificar em que posição no campo visual aparece um determinado objeto que nos interessa;

     

    2) Medida da intensidade da luz, que possibilita estimar o brilho de cada objeto em relação ao ambiente;

     

    3) Discriminação de forma, que nos permite diferenciar e reconhecer os objetos pelos contornos;

     

    4) Detecção de movimento (sem movimento ocorre adaptação dos fotorreceptores, com perda da percepção);

     

    5) Visão de cores.

     

    Professor Vilmario A. Guitel

    CBOO 00050/Regional – SP 02.0003

    Técnico em Óptica - SENAC - SP

    * Técnico em Óptica e Optometria

    (Especialista pela FIPE na CBO do Ministério do Trabalho e Emprego)

    * Bacharel em Optometria - Universidade do Contestado - Canoinhas SC

    * Pós Graduado em Alta Optometria - UNC - Canoinhas SC

    * Pós Graduação em Magistério do Curso Superior - UNC - Canoinhas SC

    * Curso Optometria Comportamental – Instituto Thea - Florianópolis SC

    * Curso "Desenvolvimento Cerebral Infantil” – Instituto Thea – Florianópolis SC

    * Terapeuta Visual e Terapia Sintônica - Instituto Thea – Florianópolis SC

     

    Fonte: Vilmario Antonio Guitel

  • Médico questiona ligação

    entre miopia e falta de sol

    Para oftalmologista pesquisa inédita que associa a miopia à falta de sol é perigosa para a saúde dos olhos.

     

    A miopia, dificuldade de enxergar à distância, uma das alterações oculares que mais cresce no mundo, pode ser combatida entre adultos  pela maior exposição à radiação UV (ultravioleta) emitida pelo sol durante a adolescência e juventude. Esta é a principal conclusão de uma pesquisa inédita que acaba de ser publicada no renomado periódico, Jama Ophthalmology.

     

    Para o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier de Campinas a conclusão é controversa. Isso porque,  a exposição dos olhos ao sol eleva o risco de contrair varias doenças, entre elas a catarata, o pterígio e  a degeneração macular que leva à perda irreparável da visão.

     

    Liderado por Astrid E. Fletcher da London School of Hygiene and Tropical Medicine, o estudo reuniu europeus de diversos países com idade média de 65 anos. A maioria, 2.797 sem miopia, e 371 míopes. Em todos os participantes foi realizado exame de sangue para analisar o nível de vitamina D. Isso porque, a alta concentração dessa vitamina indica menor risco de miopia conforme estudo anterior. Os pesquisadores calcularam  a exposição à radiação UV de acordo com a incidência do sol na região de cada pessoa, somada ao tempo diário de atividades externas relatado em entrevista. A pesquisa concluiu que quanto maior a exposição ao sol menor é o risco de miopia, mas não prova esta relação.

     

    Causas da miopia

    Queiroz Neto afirma que a miopia pode estar relacionada a vários fatores genéticos e ambientais, mas é pouco provável que tenha alguma relação com o sol. Não há dúvida, comenta, que durante a infância a falta de atividade ao ar livre faz com que o  cristalino do olho perca a acomodação visual, ou seja, a capacidade de focar automaticamente para todas as distâncias, podendo causar miopia.

     

    Isso ficou comprovado em um estudo feito pelo médico com 360 crianças de 6 a 9 anos que usavam o computador e outras tecnologias por até 6 horas ininterruptas. Resultado: 21% passaram a ter dificuldade de enxergar de longe contra os 12% apontados pelo CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia). O médico conta que a criança tem uma maior acomodação visual e o excesso de esforço para enxergar de perto faz com que perca a capacidade de focalizar à distância. Crianças que ficam com os olhos colados na tela do celular ou computador têm miopia transitória que pode ser revertida alternando com atividades externas a cada hora de uso do computador.

     

    Por isso, na opinião do especialista o que influiu na menor incidência de miopia entre os participantes na pesquisa realizada em Londres não foi a exposição ao sol, mas a maior amplitude da acomodação visual permitida pelas atividades externas. Isso também explica, comenta, porque a miopia é mais frequente em pessoas que exercem atividades que exigem muita visão de perto, como por exemplo, as costureiras.

     

    Alimentação preventiva

    O oftalmologista também alerta para o fato da pesquisa europeia apontar para a menor incidência da miopia nos participantes que tinham maior concentração de luteína no plasma. No verão, ressalta, devemos redobrar o consumo de alimentos ricos neste nutriente. Os principais são as folhas verde-escuro como couve, espinafre ou  brócolis e os ovos. Isso porque, a luteína é um potente antioxidante que protege os olhos dos efeitos nocivos da radiação UV e da luz azul responsáveis pelo desenvolvimento de catarata, pterígio e degeneração macular. Tanto que a cor amarelada da mácula, porção, central da retina que responde pela visão de detalhes,está relacionada à luteína.

     

    Porções extras de carotenoides encontrados em frutas, verduras e legumes de cor alaranjada também devem ser consumidas pelas mesmas razões que as folhas verde-escuro.

     

    O médico lembra que o consumo exagerado de açúcar aumenta a produção de insulina  e  pode interferir no crescimento do eixo óptico onde as imagens são projetadas. A recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é consumir seis colheres de chá de açúcar/dia. Acima disso, além de interferir no crescimento do eixo óptico que caracteriza a miopia, dificulta o metabolismo da gordura e colesterol, aumentando a chance de desenvolver degeneração macular.

     

    Estes pequenos cuidados somados ao uso de óculos com filtro UV evitam as doenças relacionadas ao sol e a miopia.

     

    Fonte: LDC Comunicação

  • Dias ensolarados e claros exigem mais cuidado com

    os olhos

    Com a agressão ao meio ambiente aumentando, as pessoas têm sido afetadas pelos raios ultravioleta de forma severa.

     

    O uso diário de fotoprotetor com fatores acima de 30 é muito importante para a prevenção do câncer de pele. Mas, em termos de saúde ocular, muitas pessoas ainda falham ao sair de casa sem proteger os olhos com óculos de sol. "Esse cuidado relativamente simples pode fazer toda a diferença na qualidade da visão no longo prazo”, diz Renato Neves, oftalmologista e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo.

     

    A exposição aos altos índices de raios ultravioleta provoca degeneração macular – doença que afeta a parte central da retina, membrana posterior dos olhos onde as imagens são transmitidas para o nervo óptico. "Como não existe tratamento eficaz para alterações retinianas, a prevenção ainda é o melhor remédio. Daí a importância de investir em óculos de sol de boa procedência, com proteção UVA e UVB nas lentes, e jamais cair na tentação de comprar modelos ‘baratinhos’, de origem duvidosa”, alerta o especialista.

     

    Neves afirma que nem o modelo, nem o material importam muito, desde que sejam confortáveis e o usuário sinta-se encorajado a colocar os óculos de sol sempre que sair de casa, ainda que o dia esteja nublado ou a pessoa vá sair apenas de carro. "Por outro lado, a qualidade das lentes é muito relevante, já que a irregularidade da superfície das lentes de procedência duvidosa pode causar desconforto visual, dor de cabeça e astigmatismo (deformidade da córnea que torna a visão desfocada para perto e para longe), entre outros problemas visuais”.

     

    Além do câncer ao redor dos olhos, a exposição exagerada aos raios solares pode causar, no mínimo, nove doenças oculares: câncer de pele, câncer da conjuntiva (membrana mucosa e transparente que reveste e protege o globo ocular), pinguécula (espessamento da conjuntiva), pterígio (fibrose da conjuntiva), ceratite (inflamação da córnea), catarata (opacificação do cristalino), degeneração do vítreo (responsável por manter a forma esférica do olho), retinopatia solar (queimadura da retina) e degeneração macular (deterioração da visão central).

     

    De acordo com o oftalmologista, a fotoceratite implica na queimadura dos tecidos que revestem a parte externa dos olhos. "Trata-se de um problema muito recorrente entre pessoas que vão esquiar na neve e se esquecem de proteger a visão. Também pode acontecer em praias de areia branca, já que o sol é rebatido em direção aos olhos da pessoa. Vale ressaltar que olhos claros são sempre mais vulneráveis a esse tipo de ocorrência”.

     

    Outro problema pouco mencionado é a pinguécula. "Trata-se de lesão amarelada que se espalha pelo globo ocular e em determinados casos pode se tornar espessa e incomodar a visão – necessitando de remoção cirúrgica. Assim como o aparecimento de manchas de pele ou verrugas em decorrência do sol, a pinguécula é resultado do acúmulo de sol – e, portanto, acomete pacientes depois da meia-idade”, diz o médico – chamando atenção para o fato de que alguns remédios e antibióticos também podem deixar os olhos mais sensíveis ao sol. "De modo geral, alguns remédios têm impacto sobre a visão, como medicamentos usados para combater a acne, os anti-histamínicos, os corticosteroides, remédios usados no tratamento de malária, do câncer, de disfunção erétil e doenças na próstata, entre outros”.

     

    Na opinião do oftalmologista, além de cuidar preventivamente da saúde ocular e consultar um especialista sempre que sentir alterações importantes na visão, é possível fortalecer os olhos através de uma boa alimentação. "Frutas de várias cores e verduras de tonalidade verde-escuro (espinafre, couve e brócolis, por exemplo) contribuem para ter boa visão. Elas contêm antioxidantes que protegem os olhos, reduzindo os danos provocados pelos radicais livres. Ovos, milho verde, mamão, laranja e kiwi também contêm luteína, substância fundamental no combate à degeneração macular relacionada à idade. A esses alimentos, acrescentamos cenoura e abóbora, que também são ricas em vitamina A e contêm muita vitamina C”.

     

    Neves recomenda, também, incluir importantes fontes de ômega-3 e reduzir a ingestão de sódio. "Peixes, castanhas, óleo de linhaça e canola previnem contra a síndrome do olho seco – tão comum nas grandes cidades e na terceira idade. Vale lembrar que todas as dietas saudáveis devem incluir grandes quantidades de frutas, legumes e verduras frescas – que podem ser consumidas ao longo do dia. A ideia é aumentar a ingestão de vitaminas, minerais, proteínas saudáveis, ômega-3 e luteína. Com uma alimentação saudável, uso diário de óculos de sol e visitas regulares ao oftalmologista, é possível enxergar muito bem e por mais tempo”.

     

    Fonte: Dr. Renato Neves,

    cirurgião oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos

    www.eyecare.com.br

    www.drrenatoneves.com.br

     

    Fonte: Press Página

  • Primavera desencadeia conjuntivite alérgica

    A primavera é a estação das flores e dos dias mais longos e quentes, tendo a fama de época mais bonita do ano.

     

    Porém, ela adesencadeia muitos tipos de reações alérgicas, especialmente nos olhos. Os problemas com a conjuntivite alérgica ou primaveril ocorrem com mais frequência nesta época do ano, em função do pólen das flores.

     

    Os sintomas da conjuntivite primaveril são intensos e podem prejudicar a qualidade de vida do paciente. "Além de coceira frequente nos olhos, secreção na mucosa, produção de lágrimas em excesso, ardor e desconforto na presença de luz forte, os olhos ficam vermelhos e inchados, criando constrangimento no convívio social e no trabalho”, explica o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugenio.

     

    Para aqueles que já possuem algum tipo de alergia, o oftalmologista indica "evitar ambientes ao ar livre entre 5h e 10h da manhã, quando a ação do pólen é mais intensa; usar pano molhado no lugar da vassoura, retirar as cortinas, tapetes e bichos de pelúcia e manter o local sempre arejado permitindo a entrada do sol”.

     

    Quem utiliza lentes de contato deve ter cuidado redobrado, pois quando usadas em ambientes pouco umidificados podem ocasionar ceratite, uma inflamação passível de evolução até para úlceras e perfuração dos olhos.

     

    "A conjuntivite primaveril tem aspecto alérgico e não é contagiosa. Por esse motivo, na maioria dos casos, não exige afastamento do trabalho ou de outras atividades do cotidiano”, afirma Hilton Medeiros. O tratamento da patologia é feito com colírio antialérgico, medicamentos tópicos ou orais e até injeções antialérgicas.

     

    Fonte: Suprema Comunicação

  • Irritação e Progresso

    Sobre Progresso,

    Artur Mendes escreveu:

    * No século XVII, Thomas Edison

      irritou acendedores de lampião.

    * Em 1900, Ford irritou cocheiros.

    * Em 1920, Marconi irritou

      gravadoras.

    * Nos anos 30, a TV irritou o rádio.

    * Em 2013, optometristas irritaram

      oftalmologistas.

    * Em 2015, o Uber irrita taxistas.

    * Netflix irrita TVs

    * Tesla irrita petroleiros.

     

    Mesmo assim, o progresso continua sendo a esperança dos povos e o desespero dos acomodados.

     

    Embora a Lei do Ato Médico (LEI Nº 2.842 de 10 de JULHO de 2013), tenha colocado fim às dúvidas, tanto de autoridades, como da população sobre a prescrição de lentes corretivas da visão, a nova LEI, deixou claro que a indicação de lentes em óculos e/ou lentes de contato, bem como sua adaptação, não são exclusividade médica. Conforme está escrito na LEI:

     

    Sobre Diagnóstico

    "Com os vetos presidenciais, outros profissionais de saúde poderão formular diagnóstico e respectiva prescrição terapêutica, além de indicar o uso de órteses e próteses e prescrever órteses e próteses oftalmológicas.”

     

    Parece que na descrição da LEI, faltou ESCLARECER "quem pode prescrever”.

     

    Contudo, é provável que "INDICAR E PRESCREVER USO DE ÓRTESES E PRÓTESES OFTLMOLÓGICAS”, não se refere a dentistas, nutricionistas ou outros profissionais da saúde.

     

    Afinal, em Saúde Visual só existem, no mundo, duas atividades que estudam a visão para a prescrição de correção óptica com lentes oftalmológicas: optometristas e oftalmologistas.

     

    Embora existam atividades similares, como os ortoptistas, auxiliares de oftalmologia, técnicos em óptica etc. à nenhum destes é permitido prescrever lentes para defeitos da visão.

     

    Tanto por Lei como pela própria necessidade de estudos, treinamento e qualificação profissional que permitam um desempenho que requer maestria, bom senso e conhecimentos que ultrapassam a simplicidade de um elementar exame da acuidade visual.

     

    No Canadá a oftalmologia descreve os três "os” da visão com a seguinte proposta:

      * 1º Óptico;

      * 2º Optometrista

      * 3º Oftalmologista.

     

    Naquele país, as atividades convivem em harmonia e cada um atua em seu setor. Todos em benefício da visão da população.

     

    Certamente a visão de uma pessoa, precisa de bem mais do que simplesmente ler letras em uma tabela. Talvez seja necessário levar em conta que se utiliza a visão para tudo em nosso dia a dia. Quando uma pessoa se comunica, usando a linguagem falada, sem a visão não poderá observar a fisionomia do interlocutor. E ao escrever, usando a linguagem escrita, como fazê-lo com precisão se a visão não for boa? Mesmo ao se alimentar, sem uma visão adequada, o alimento jamais terá o mesmo aspecto e até o sabor pode não ser o ideal caso a pessoa não esteja vendo a comida com perfeição.

     

    E por aí vai.

    A visão, com certeza é o sentido que mais se utiliza em tempo integral em auxílio de todas os demais sentidos humanos, seja a audição, paladar, sinestesia, percepção, olfato ou tato. Todos dependem da visão e ela está integrada a todos os sentidos.

     

    É sabida a importância da integração olho/mão. Existem pessoas que dizem que quando tiram os óculos, "se sentem surdos”. Pudera, a audição e a visão funcionam de forma integrada com núcleos cerebrais que se intercalam entre a função de visão e a auditiva. Também o equilíbrio que é mediado pelo labirinto, (parte do canal auditivo), também é por seis pares de músculos extraoculares e seus respectivos nervos cranianos. Basta fechar os olhos para sentir como o equilíbrio é dependente da visão, mesmo tendo sua coordenação no cerebelo.

     

    Por isto mesmo, a Optometria representa uma atividade das mais importantes entre as profissões de Saúde. Tanto para a saúde ocular e da visão da população, como na busca da harmonia para uma melhor qualidade de vida do ser humano.

     

    Atualmente, os profissionais de optometria atuam em todo o Brasil. Com o advento do conhecimento, criação de escolas técnicas e de Curso Superior (Bacharelado e Tecnológico), a atividade suplantou a fase na qual a oftalmologia alegava falta de "conhecimento” e "cultura” dos optometristas.

     

    O progresso do ensino, com as novas Leis de Diretrizes e Bases da Educação, propiciaram um avanço notável na cultura e na formação das pessoas que buscaram nesta área do conhecimento um caminho para o sucesso.

     

    A primeira autarquia que reconheceu a Optometria, foi o Ministério do Trabalho e Emprego, quando no ano de 2.000, inseriu, codificou e descreveu suas atividades e seu local de trabalho, fazendo publicar, em órgão oficial, na Classificação Brasileira de Ocupações, de forma inequívoca, a existência e a legalidade da profissão.

     

    Esta publicação obedeceu a hierarquia de órgãos internacionais onde são relatadas as profissões de todo o planeta, como a OIT (Organização Mundial do Trabalho), OMS (Organização Mundial da Saúde) entidades afetas à ONU. Na OMS a Optometria ocupa a Cadeira de nº 196, em igualdade com as demais profissões da Saúde.

     

    Foram longos e árduos anos para se conseguir encontrar os caminhos que levaram a Optometria a um patamar de relevo e importância dentro das atividades de Saúde no Brasil.

     

    Hoje, com certeza, a população se vale dos serviços de optometristas em todo os recantos, sobretudo após a inserção pelo Ministério da Saúde deste serviço no SUS, com a publicação no Diário Oficial da União da Portaria nº 752 - 75442768 seção 1-25-08-2014-pg-78, com o Código 03.01.07.016-4 - Atendimento/Acompanhamento em Reabilitação Visual.

     

    Dentro desta nova leitura institucional, ora legalizada, a Optometria, à par dos ganhos sociais, com a democratização dos exames de vista para a população de todas as faixas sociais e renda, obedece a própria tendência econômica e ganha força, visto que as atividades do comércio de óptica, tanto à nível de varejo como da indústria do setor, recebem um incremento apreciável com novos postos de trabalho à par de significativo aumento da arrecadação.

     

    A situação se torna importante em vários setores. Se por um lado o institucionalismo, que é uma tendência econômica e social que ganhou força no princípio do século XX, consistindo na multiplicação das instituições e indicando vertentes sócio/jurídicas e econômicas essenciais às comunidades, levou o próprio governo a perceber a urgência em adotar os serviços da optometria, o que foi caracterizado pela Portaria do Ministério da Saúde que inclui a atividade da Optometria no SUS.

     

    Contudo, continua a implicância de alguns segmentos da oftalmologia, embora poucos, contra esta importante atividade da saúde pública. Alguns inconformados, procuram induzir ao erro autoridades e principalmente a mídia desavisada que desconhece tanto a Optometria como a legislação atualizada sobre o setor.

     

    Buscam denegrir a Optometria falando inverdades sobre a profissão. Atacando em lugares variados do país de norte a sul.

     

    Ultimamente houve denúncia e alarde na mídia sobre "atendimento de exame de VISTA GRÁTIS em Casas de Óptica”.

     

    Com certeza, esta prática deve ser denunciada, pois fere os mais elementares direitos do consumidor, sendo vedada tanto à oftalmologista como a optometrista, visto que caracteriza "venda casada” além de se constituir em "propaganda enganosa”.

     

    Atividades que contrariam o "Código do Consumidor” e as Leis, são sempre repudiadas pelo Código de Ética de qualquer atividade profissional.

     

    Mas daí até envolver a Optometria na denúncia, afirmando que o optometrista não pode prescrever lentes, além de falaciosa, a afirmação afronta a razoabilidade e a inteligência de qualquer cidadão que saiba ler.

     

    Mormente quando decisões devem ser tomadas por autoridades, estas sempre terão como princípio e orientação a confrontação das Leis vigentes no País. E a legislação aponta com segurança para a legalidade da profissão de Optometrista no Brasil. Só assim se pode tomar decisões corretas sobre assuntos que envolvem atividades profissionais e seus interesses corporativos.

     

    Professor Vilmario A. Guitel.

    CBOO 00050/Regional – SP 02.0003

    * Técnico em Óptica - SENAC - SP.

    * Técnico em Óptica e Optometria
      (Especialista pela FIPE na CBO

      do Ministério do Trabalho e

      Emprego).

    * Bacharel em Optometria -

      Universidade do Contestado -

      Canoinhas SC.

    * Pós Graduado em Alta

      Optometria - UNC - Canoinhas SC

    * Pós Graduação Magistério do

      Curso Superior - UNC -

      Canoinhas SC

    * Especialização em Optometria

      Comportamental – Instituto THEA

    * Especialista em Desenvolvimento

      Cerebral Infantil – Instituto Thea

     

    Fonte: Vilmario Antonio Guitel

  • Pirataria estima prejuízo de 28% para o setor óptico

    No Rio Grande do Sul, 40% dos produtos são falsificados

    Os óculos são um dos produtos mais pirateados no país. Segundo dados da Comissão de Combate à Informalidade da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS), a qual a Associação do Comércio de Joias, Relógios e Óptica do Rio Grande do Sul (Ajorsul) tem participado dos trabalhos, 40% do produto é falsificado no Estado, enquanto no Brasil o índice aumenta para 70%.

     

    Além dos produtos piratas, a concorrência também atua de forma ilícita: 55% do comércio está na ilegalidade. Diante este cenário, o prejuízo do setor formal fica em torno de 28%.

     

    - Os óculos podem ser acessórios de moda, mas também já se tornaram um produto de saúde. Portanto, é importante ressaltar às pessoas que investem neste tipo de mercadoria, que elas estão propensas a correr riscos, como aceleração da catarata e degeneração macular por efeito da radiação - destaca o vice-presidente da Ajorsul, Eduardo Machado.

     

    O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico (Sindióptica) e coordenador da Comissão de Combate à Informalidade, André Roncatto, conta que em 2008, a entidade sindical conseguiu com que fosse aprovada uma Lei Estadual que regulamenta a comercialização de óculos. A norma prevê que o estabelecimento precisa contar com um técnico em óptica, além de possuir ferramentas de ajuste, equipamentos de conferência e os produtos precisam estar em conformidade com o que dispõe a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

     

    Redação: Francine Malessa

    Coordenação: Marcelo Matusiak

    Fonte: Play Press

  • Intel apresenta óculos de realidade virtual open-source Project Alloy

    Apresentado durante evento nos EUA, projeto pode ser usado em conjunto com o sistema Windows Holographic, usado no HoloLens

    A Microsoft afirmou no ano passado que permitiria que fabricantes de hardware terceirizados fabricassem seus próprios aparelhos HoloLens. O primeiro, de forma talvez pouco surpreendente, será feito pela Intel: o Project Alloy.

     

    O CEO da Intel, Brian Krzanich, apresentou o Project Alloy durante a keynote de abertura do Intel Developer Forum nesta terça-feira, 16/08, em San Francisco. No entanto, não está claro se a Intel vai realmente fabricar o aAlloy.

     

    Em dezembro de 2016, a Microsoft e a Intel planejam lançar em conjunto as especificações para aparelhos como o HoloLens e o Alloy durante a conferência Windows Hardware Engineering, que acontecerá na China.

     

    O executivo da Intel ainda comentou que a empresa planeja tornar o hardware open-source em algum momento do próximo ano.

     

    O diretor de sistemas da Microsoft, Terry Myerson, que apareceu no palco ao lado do CEO da Intel, anunciou que a empresa de Redmond planeja lançar um update para o Windows 10 que habilita o Windows Holographic, o sistema usado no HoloLens.

     

    "O que isso significa é que qualquer pessoa pode levar o hardware do Alloy, combinado com o Windows Holographic, para qualquer fabricante que escolher”, afirmou Krzanich.

     

    No entanto, vale notar que o Project Alloy é um aparelho de realidade virtual, um produto diferente do HoloLens, que usa realidade aumentada para sobrepor gráficos no mundo real. Em uma demonstração, por exemplo, os executivos mostraram uma imagem "real” de Krzanich dentro do mundo virtual. O executivo, na verdade, se referia a algo chamado de "realidade misturada” ("mixed reality”) para descrever a intersecção entre os mundos real e virtual.

     

    Para sentir o mundo real, o Alloy usa câmeras RealSense duplas, a câmera de profundidade que a Intel começou a mostrar no mercado há alguns anos. A RealSense consegue medir posição e profundidade relativas, e até mesmo orientação, o que torna a câmera apropriada para realidade virtual, assim como robôs e drones, destaca o CEO da Intel.

     

    O Project Alloy é uma vitória para essa visão da Microsoft. Mesmo com o HoloLens usando realidade aumentada, a empresa acredita que o Windows Holographic também possa ser usado em aparelhos de realidade virtual. Por enquanto, fabricantes como a Oculus se recusaram a entrar nessa. A Intel aparentemente diferente.

     

    Por fim, vale destacar que a Intel não revelou uma data ou preço de lançamento para o Project Alloy.

     

    Fonte: IDG Now

  • ZEISS apoia pesquisa

    sobre evolução da miopia

    em crianças

    Para obter dados precisos

    para a pesquisa, o aparelho

    utilizado foi o IOL Master 500,

    da ZEISS

    Em parceria com a KEIO University, de Tóquio, o estudo busca soluções para diminuir a incidência de miopia em crianças e supõe que fatores como meio ambiente, incidência de luz e aparelhos eletrônicos podem influenciar no problema de visão

     

    A ZEISS – empresa alemã referência em óptica e optoeletrônica – realiza pela segunda vez uma parceria com o Dr. Milton Massato Hida, Dr. Richard Yudi Hida e a KEIO University School Of Medicine - referência mundial em oftalmologia - localizada em Tóquio, no Japão. Há 39 anos a Universidade desenvolve pesquisas importantes em diversas áreas da medicina e, a cada ano, três estudantes selecionados por suas aptidões e um médico orientador são enviados a fim de comparar dados científicos entre Japão e Brasil. Este ano, com o apoio da ZEISS, o objetivo foi de colher dados para estudar causas do desenvolvimento da miopia em crianças com idades entre 9 e 12 anos. Os pesquisadores trabalham com algumas hipóteses que podem influenciar nessa evolução, tais como: o meio ambiente e a exposição à luz azul, que emana de telas de TVs, computadores e celulares, por exemplo.

     

    De acordo com o colaborador do projeto, Dr. Richard Yudi Hida – considerado um dos maiores cirurgiões oculares e responsáveis por orientar inúmeras pesquisas internacionais sobre tratamento e diagnóstico de doenças oftalmológicas – a maior causa de miopia em crianças é a genética propícia ou questões relativas à uma etnia específica. "Temos de saber o porquê o grau aumenta no decorrer dos anos e porque crianças sem tendência nenhuma acabam desenvolvendo a miopia. Já realizamos a primeira etapa da pesquisa há três anos com 700 crianças, no Japão. E agora estamos colhendo informações no Brasil para podermos comparar”, explica o médico.

     

    Outra pesquisa realizada no Brasil, pode mensurar a gravidade do tema no país. O estudo constatou que mais de 250 mil crianças podem ter problemas de visão, e esse número cresce cada vez mais. "Essa questão nos chamou muito a atenção e nos motivou a pesquisar mais sobre a problemática. Normalmente, a miopia é identificada quando a criança começa a frequentar a escola e passa a ter dificuldade para enxergar a lousa. Aconselhamos que os pais fiquem sempre atentos e levem os filhos ao oftalmologista assim que notarem a dificuldade”, afirma Dr. Hida.

     

    A equipe da KEIO University passou pouco mais de uma semana atendendo crianças na cidade de Aracati, no interior do Ceará. De acordo com o Dr. Hida, a cidade foi escolhida pelo fato de ser um local onde as crianças passam menos tempo utilizando equipamentos eletrônicos, o que pode ser comparado aos resultados obtidos no Japão, em que uma das principais causas do aumento desse problema de visão pode estar relacionado com o uso excessivo de smartphones e tablets.

     

    Para obter dados precisos para a pesquisa, o aparelho utilizado foi o IOL Master 500, da ZEISS. A experiência dos médicos combinada com a eficácia do equipamento possibilita maior probabilidade de acerto no resultado da pesquisa. "Como todos os estudos estão sendo feitos em crianças, sem o IOL Master seria impossível concretizá-lo, uma vez que não é necessário o contato direto com o olho para que o instrumento identifique as características do olho. Em poucos segundos, o exame está concluído com uma medição precisa”, finaliza do especialista.

     

    Sobre a ZEISS

    O Grupo Carl Zeiss AG é hoje um líder mundial de tecnologias altamente inovadoras nas indústrias médica, ótica, mecânica de precisão e sistemas microscópicos de visualização eletrônica. Há mais de 160 anos a ZEISS contribui com o progresso tecnológico mundial ao promover a criação, medição, análise e processamento de dados nas mais diferentes áreas. A companhia está presente em mais de 40 países, com cerca de 40 unidades de produção, mais de 50 centros de assistência e distribuição e quatro centros de pesquisa e desenvolvimento. A multinacional foi fundada em 1846 na cidade de Jena e, atualmente, sua sede fica em Oberkochen, na Alemanha.

     

    Fonte: Maquina Cohn & Wolfe

  • Médico do HOB destaca

    os cuidados com a visão

    durante a gravidez

    Segundo o médico, durante esse período, algumas mulheres também podem apresentar visão manchada ou formação de pontos pretos na imagem.

     

    Vida saudável, dieta equilibrada e exercícios físicos são cuidados gerais que as mulheres devem ter durante a gestação. No entanto, o que muitas delas esquecem é que visitar um oftalmologista também é importante, já que mudanças hormonais e do metabolismo em mulheres grávidas podem afetar a visão. "Os problemas oculares mais comuns durante a gravidez são alterações transitórias na focagem (acomodação), desconforto provocado pelas lentes de contato, alteração no grau, olho seco, inchaço nas pálpebras e maior sensibilidade à luz", explica dr. Sérgio Kniggendorf, chefe do departamento de Retina e Vítreo do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB).

     

    Segundo o médico, durante esse período, algumas mulheres também podem apresentar visão manchada ou formação de pontos pretos na imagem. "Estes quadros podem ser sintomas de pressão alta, o que pode levar a um descolamento de retina. Neste caso, a paciente requer maior atenção e cuidados”, alerta.

     

    Dr.Kniggendorf lembra que o acompanhamento regular com o oftalmologista vai auxiliar uma passagem mais tranquila dessa fase. O olho seco, por exemplo, é temporário e tende a desaparecer logo após o nascimento do bebê. Mas para garantir melhor conforto às futuras mamães, colírios lubrificantes, popularmente chamados de lágrimas artificiais, são indicados, porém não devem ser aplicados indiscriminadamente. "Esses medicamentos oferecem alívio à sensação de areia nos olhos, ardência, vermelhidão e pálpebras pesadas. Porém, sabemos que essas lágrimas artificiais possuem conservantes em sua fórmula, tal como o cloreto de benzalcônio, e é por essa razão que recomendamos a utilização dos mesmos no máximo seis vezes ao dia. Nos casos mais graves, indicamos colírios sem conservantes, que agridem menos a superfície ocular e podendo ser utilizados mais vezes ao dia, ou géis oculares, que protegem por mais tempo”, orienta o especialista.

     

    E se, durante a gestação, houver qualquer tipo de alterações refrativas, o médico aconselha deixar a correção para depois do nascimento do bebê, já que o grau poderá regredir. "Para prevenir qualquer patologia ocular capaz de piorar com a gravidez, o recomendado é que a mãe visite um oftalmologista desde o início. Principalmente, pacientes com condições pré-existentes, como glaucoma, pressão alta ou diabetes. Estes, devem ser monitorados constantemente para avaliar quaisquer alterações na visão”, conclui dr. Sérgio.

     

    Fonte: Tríplice Comunicação

  • Terapia Visual:

    Uma "novidade" aos

    olhos brasileiros

    Ao conversarmos com um paciente sobre suas necessidades visuais, nos deparamos com algumas situações um tanto quanto complexas. Na maioria dos casos, em virtude do desconhecimento, ou até mesmo por falta de profissionais competentes na área, ao falarmos que o paciente necessita de terapia visual, é inevitável não observar uma expressão de dúvida e questionamento. Afinal de contas, ele foi até você para receber uma receita para os óculos, lentes de contato, ou até mesmo de um colírio que possa tratar o seu problema. O fato é que, nem sempre os problemas visuais são solucionados através destes meios.

     

    No Brasil, os primeiros passos da terapia visual vieram através dos ortoptistas, onde os primeiros cursos foram abertos em meados da década de 60. Na época, os europeus e americanos, já avançavam nos estudos que dispusessem um tratamento para o estrabismo e que não fosse cirúrgico. O foco destas pesquisas foi baseado na motilidade ocular extrínseca, ou seja, nas anomalias que estavam ligadas ao comportamento dos músculos extraoculares, mas infelizmente, o curso de graduação em ortóptica não está sendo ministrado na atualidade. Os ortoptistas do Brasil aprofundaram seus conhecimentos, mas a demanda de profissionais com formação nesta área não atende às necessidades do país.

     

    Em contrapartida, existem outros profissionais que apresentam conhecimento similar ao dos ortóptistas: os optometristas com graduação. No curso, o opto estuda as anomalias da visão binocular, os tipos de estrabismo, anomalias da acomodação, sistema sensorial e cognitivo, diagnóstico e tratamento destas anomalias, faz clínica, estágio avançado, etc. O opto ainda pode se especializar, pois, no Brasil, é possível fazer cursos de pós-grado em Ortóptica, Neuro-Optometria e Optometria comportamental, todos com ênfase em terapia visual.

     

    Agora, terapia visual vai muito além da ortóptica. A nível mundial, existem muitos pesquisadores que explicam a terapia visual optométrica:

     

    TV optométrica pode ser definida como a arte e a ciência de desenvolver habilidades visuais para alcançar um desempenho visual ideal e com conforto. Durante a TV, os pacientes ganham uma maior compreensão e controle sobre suas habilidades visuais e, em seguida, desenvolvem a capacidade de aplicar eficazmente essas habilidades para tarefas e atividades relevantes. (PRESS, 2008, p. 9, tradução nossa).

     

    Ainda tempos a terapia visual voltada para a reabilitação (casos de pacientes pós trauma, que sofreram AVC, lesões cerebrais em geral) que é aplicada pelos Neuro-Optometristas e Optometristas Comportamentais. A terapia visual optométrica voltada para reabilitação atua basicamente no desenvolvimento e melhora de habilidades como: "resolução de problemas visuocognitivos, habilidades visuoespaciais, habilidade de análise visual, integração visuomotora, integração visuoauditiva, habilidades oculomotoras, habilidades acomodativa, binocularidade.” (PRESS, 2008, p. 10, tradução nossa).

     

    Sendo assim, aquele paciente que apresenta distúrbios da visão que não sejam de origem patológica (avaliação oftalmológica), que usam óculos e ainda sim apresentam algum tipo de desconforto como: dores de cabeça, sonolência, dificuldades de concentração, sensação de duplicidade, problemas com a leitura, linhas que se movem no texto, "olho preguiçoso” (ambliopia), estrabismo ou até mesmo quem deseja melhorar o rendimento nos esportes, na utilização de dispositivos eletrônicos (desportistas de jogos online, necessidade de realizar leitura por muito tempo em notebook, etc), devem procurar um especialista em terapia visual, fazer uma avaliação completa e a partir disso receber a indicação da terapia visual mais adequada.

     

    Profa. Rebeca Uchoa Saraiva

    - Téc. Em Óptica e Optometria

    - Graduada em Optometria

    - Esp. em Neuro-Optometria com

      Ênfase em Reabilitação Visual

    - Professora do curso técnico em

      Optometria do CFPR – CE (Ratio)

    - Professora do curso de Esp. em

      Ortóptica do INEPE/AL

    - Vice-presidente da CROO/CE

  • Idosos: óculos multifocais podem resultar em queda durante adaptação

    Tem gente que se adapta às lentes bifocais ou multifocais com a maior facilidade.

    Outros levam um tempo maior para se sentirem seguros e, por fim, há sempre aqueles que preferem ter vários óculos para diferentes necessidades. Certamente, tem menos trabalho quem se adapta logo às lentes que vão se ajustando às necessidades de a pessoa enxergar de perto, meio perto, e de longe. Mas o médico Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, alerta para o risco de quedas – principalmente em relação aos idosos. "No começo, a pessoa pode ser induzida a pisar em falso algumas vezes. Isso se deve à falta de foco – que pode durar alguns segundos. Com a visão levemente embaçada, é comum errar o passo e tropeçar ou cair. Daí a importância de redobrar os cuidados nessa fase, até estar plenamente adaptado à lente multifocal”.

     

    O médico explica que essa percepção de imagem desfocada, borrada, é maior quando a pessoa está olhando para a frente de onde está pisando. Estudo realizado na Universidade de Tecnologia de Queensland, na Austrália, detectou aumento na quantidade de quedas em idosos que estão tentando se adaptar aos óculos com lentes bifocais. Dezenove pessoas com idade média de 72 anos e visão normal fizeram uma série de tarefas relacionadas às suas pisadas.  Depois, fizeram os mesmos testes usando óculos que provocavam visão manchada – similar à dos óculos multifocais. Os registros finais revelaram que os participantes cometeram muitos erros no posicionamento dos pés, ficando predispostos a quedas.

     

    Neves afirma que é bastante normal passar por um período de adaptação dos óculos bifocais ou das lentes progressivas. "Mas é fundamental que o médico oftalmologista pergunte a seu paciente sobre as atividades que pratica, o trabalho que desempenha, se costuma dirigir, cozinhar, ler, costurar, ou praticar qualquer outro hobby. Enfim, conhecer os hábitos de visão do paciente é meio caminho andado para que ele se acostume mais rapidamente com as lentes que se adaptam às necessidades do momento. São necessárias medições de ajuste bastante precisas para que as lentes funcionem corretamente”.

     

    De acordo com o oftalmologista, cérebro e olhos têm de aprender a se ajustar às lentes progressivas – tão necessárias para quem já passou dos 45 anos. "Os pacientes vão, aos poucos, se acostumando a mudar o posicionamento da cabeça para enxergar melhor e com mais confiança. Para olhar para a frente, por exemplo, devem usar apenas a parte de cima das lentes. Já para subir uma escada, devem usar a parte de baixo da lente. Pessoas que não se adaptam de jeito nenhum a esse tipo de lente podem optar pela cirurgia a laser para corrigir a presbiopia – que é justamente esse distúrbio da visão provocado pela perda de elasticidade do cristalino, a lente natural do olho. Principalmente hoje em dia, quando todos estão antenados às redes sociais via smartphone, ninguém deseja ficar no troca-troca de óculos – o que seria um retrocesso”.

     

    Fonte: Prof. Dr. Renato Augusto Neves, médico oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, e autor do livro "Seus Olhos” (Editora CLA).

  • Maquiagem antecipa vencimento de lente de contato

    Erros na escolha da maquiagem danifica lente de contato. Frio acentua o risco.

    A falta de orientação médica na adaptação de lente de contato continua sendo um problema de saúde pública no Brasil. De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, um levantamento feito nos prontuários do hospital mostra que o uso incorreto de lentes faz com que 2 em cada 10 usuários tenham irritação ocular, perda visual, alergia e em casos mais graves, úlcera na córnea que pode levar à cegueira.

     

    Ele diz que a população feminina é a mais afetada. Isso porque, a mulher predomina entre os usuários brasileiros. Não é só isso. Por causa dos hormônios sexuais femininos está mais predisposta às disfunções da lágrima, causa número um da intolerância à lente que cresce no frio.

     

    Efeitos dos cosméticos

    nas lentes

    O especialista afirma que entre mulheres 35% das complicações com lentes de contato resultam da penetração de resíduos de maquiagem e outros cosméticos nos olhos. Estes resíduos formam depósitos que provocam a quebra mais rápida do filme lacrimal. Por isso, explica, intensificam a irritação ocular. Também diminuem o prazo de validade da lente que sofre alterações na textura, coloração e transparência por causa de sua maior fricção na superfície do olho.

     

    Como se não bastasse, destaca, os depósitos criam uma espécie de biofilme capaz de neutralizar a ação das proteínas antibactericidas da lágrima. Isso faz com que aumentem o risco de alergia e úlcera na córnea. O perigo é ainda maior no inverno porque neste período o ressecamento da lágrima aumenta. Estes fatores podem antecipar o vencimento da lente de contato. Por isso, o oftalmologista recomenda consultar um especialista e interromper o uso imediatamente quando os olhos apresentarem vermelhidão, sensação de corpo estranho e visão embaçada.

     

    Em muitos casos é necessário trocar a lente antes do vencimento. Em outros é possível desimpregnar a lente.

     

    Depende do tempo que foi usada com depósitos.

     

    Seleção de maquiagem

    Queiroz Neto diz que a seleção correta das maquiagens preserva a lente e a saúde ocular. As principais dicas para minimizar as chances de irritar os olhos ou perder a lente antes do vencimento são:

     

    * Evite rímel ou delineador a prova

      d’água porque podem manchar

      definitivamente a lente.

     

    * Não use rímel alongador. Os fios

      de nylon podem cair no olho e

      causar irritação.

     

    * De preferência aos lápis macios

     

    * Substitua as sombras em pó por

      sombras em bastão para não

      cair resíduos dentro do olho

     

    Uso seguro

    As recomendações do oftalmologista  para o  uso seguro de maquiagem são:

     

    * Lave as mãos antes de colocar a

      lente.

     

    * Coloque a lente antes de aplicar a

      maquiagem

     

    * Mantenha o lápis apontado para

      não arranhar o olho

     

    * Nunca aplique lápis na borda

      interna das pálpebras. Isso pode

      irritar os olhos.

     

    * Evite aplicar rímel muito próximo

      à raiz dos cílios.

     

    * Mantenha os olhos fechados na

      aplicação de pó ou blush.

     

    * Feche os olhos para aplicar spray

      de cabelo e perfume em spray.

     

    * Retire as lentes antes de

      remover a maquiagem.

     

    * Evita retirar as lentes ou aplicar

      maquiagem em veículos em

      movimento

     

    * Remova a maquiagem com

      movimentos do canto externo

      para o canto interno do olho.

      O movimento contrário facilita a

      penetração da maquiagem nos

      olhos.

     

    * Evite esfregar as pálpebras

      quando remover a maquiagem.

     

    * Troque as maquiagens com

      frequência. Qualquer alteração

      na cor, cheiro ou consistência,

      jogue fora.

     

    * Lave os pincéis e esponjas a

      cada uso.

     

    * Nunca compartilhe sua

      maquiagem com outras pessoas,

     

    * Higienize e enxágüe a lente e o

      estojo com solução apropriada.

     

    * Nunca durma maquiada ou com

      lente de contato.

     

    Fonte: LDC Comunicação

  • Cegueira por glaucoma pode crescer 25% no Brasil

    Um em cada 4 brasileiros com glaucoma dependiam da distribuição de colírios gratuito que foi interrompida.

    Especialista dá dicas de

    dicas de como economizar

    no tratamento.

     

    O  glaucoma, maior causa de cegueira irreversível, atinge cerca de um milhão de brasileiros. O consenso dos especialistas é de que mais da metade dos portadores nem desconfia ter a doença. Ainda assim, anualmente são diagnosticados 2,4 milhões de novos casos no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Para o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, a a cegueira por glaucoma pode crescer 25% no Brasil. Isso porque, um em cada quatro brasileiros que têm a doença  dependiam da distribuição de colírio gratuito no programa de assistência do Ministério da Saúde que foi interrompida.

     

    O especialista ressalta que a única forma de evitar a perda da visão no glaucoma de angulo aberto que representa 90% dos casos da doença é o uso contínuo de colírio. Ele explica que o glaucoma é decorrente de enfermidades que dificultam o escoamento do humor aquoso, líquido que preenche o globo ocular. Isso leva ao aumento da pressão intraocular que comprime o nervo óptico e causa a  morte de suas células que não se recompõem. Para interromper este processo são indicados colírios que mantêm a pressão interna do olho em nível normal, entre 10 e 21 mmHg.

     

    O problema é que a doença não apresenta sintomas e a perda da visão só é percebida quando mais de 40% das células da camada do nervo óptico foram perdidos. Por isso,  metade dos diagnosticados em campanhas não buscam pelo segundo frasco de colírio e  20% dos portadores abandonarem o uso.

     

    Como economizar

    Queiroz Neto afirma que um frasco de colírio antiglaucomatoso  pode custar mais de R$ 200. As dicas do médico para economizar no tratamento são:

     

    Cadastro nos programas de fidelização: Alguns dos maiores laboratórios de medicamentos instalados no país, mantém programas de fidelização que oferecem descontos de até 60% nos colírios para glaucoma. Maiores informações podem ser obtidas de segunda a sexta, durante o horário comercial, através de ligações gratuitas  para: 0800.204.2020, 0800.770,0558, 0800.012.6644 e 0800.707.1080. Para se cadastrar aos programa é necessário ter o CRM do médico e seu número de CPF. No site das empresas podem ser encontradas a relação de farmácias mais próximas.

     

    Internet: As melhores ofertas de medicamentos  na web estão disponíveis  nos sites especializados consulta remédios e no clique farma.

     

    Planos de saúde: Alguns planos de saúde firmaram parceria com redes de farmácia e disponibilizam descontos para grupos de medicamentos que variam de 10% a 65%. A dica é verificar qual a cobertura do seu plano sobre medicamentos

     

    Uso correto: Um estudo conduzido por Queiroz Neto com 2,7 mil pacientes mostra que 67% fizeram uso incorreto de colírio. Desses 58% desperdiçaram o medicamento instilando mais de uma gota no olho. Para interromper a evolução do glaucoma as dicas do médico no uso dos colírios são:

     

    * Lave as mãos antes da aplicação.

    * Verifique no frasco se é

      recomendado agitar o produto

      antes de usar

    * Incline a cabeça para trás.

    * Flexione a pálpebra inferior com

      o indicador.

    * Com a outra mão segure o dosador

    * Coloque o medicamento  sem relar

      no bico dosado, evitando a

      contaminação.

    * Feche os olhos por 3 minutos

      para garantir o efeito

    * Pressione com o polegar o canto

      interno do olho para reduzir

      efeitos colaterais

    * Se usar lentes de contato retire-as

      antes da aplicação

    * Recoloque as lentes de contato

      depois de 10 minutos da aplicação

    * Em caso de prescrição de mais

      de um colírio aguarde 15 minutos

      entre um e outro

    * Só aplicar medicação dentro do

      prazo de validade estipulado na

      embalagem

     

    Fonte: LDC Comunicação

  • Transitions alerta para a importância dos cuidados com os olhos durante a gravidez

    Transitions Optical e oftalmologista destacam os principais riscos à visão associados à gestação e como as mulheres podem preveni-los e tratá-los

    A gravidez causa diversas transformações no corpo das mulheres. Entre as mudanças comuns nesse período estão alterações fisiológicas no funcionamento dos olhos que podem trazer desde desconfortos até problemas na córnea. Com base nisso, a Transitions Optical – líder mundial na produção de lentes fotossensíveis – alerta para a importância de reforçar o cuidado visual durante a gestação.

     

    Entre os problemas visuais mais comuns na gravidez estão as alterações na córnea e no mecanismo de acomodação ou focalização de imagens. Como consequência, muitas mulheres podem ter dificuldades transitórias, com perda de nitidez para enxergar de longe ou, ainda, dificuldade de foco para leitura de perto. "Se esses sintomas se tornarem muito desconfortáveis ou ocasionarem dor de cabeça, a prescrição de óculos, ou renovação do grau, deve ser indicada”, pontua a Profª. Dra. Marcia Beatriz Tartarella, Médica Oftalmologista Especialista em Córnea e Presidente da Sociedade de Oftalmologia Pediátrica Latino-América e da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica.

     

    Outro problema visual comum na gravidez, segundo a médica oftalmologista, refere-se a uma maior incidência de olhos secos. O que exige o uso de um colírio lubrificante e de alguns cuidados, como procurar piscar mais vezes quando estiver em frente ao computador ou quando permanecer por tempo prolongado em ambientes fechados com ar condicionado.

     

    Além disso, as grávidas precisam redobrar os cuidados com a transmissão da conjuntivite, e evitar contato com pessoas que já estejam infectadas e aglomerações de pessoas em ambientes fechados.

     

    A Dra. Marcia ressalta que as mulheres devem ficar especialmente atentas à conjuntivite pelo fato de esse ser um dos principais sintomas de infecção pelo Zika Vírus. "Nesses casos, os sintomas são olhos muito vermelhos, pouca secreção, mas muito lacrimejamento e fotofobia”, pontua, acrescentando: "Na presença desses sintomas, a gestante deve procurar imediatamente seu obstetra ou oftalmologista para o diagnóstico preciso”.

     

    A médica oftalmologista aponta que a utilização de lentes fotossensíveis – como Transitions –, com adaptação aos diferentes níveis de claridade, pode ser indicada na gravidez, ao proporcionar mais conforto visual em situações que afetem a córnea, além de 100% de proteção dos olhos contra raios nocivos UV.

     

    Lentes de contato na gravidez

    As gestantes usuárias de lentes de contato precisam também redobrar os cuidados, usando colírios lubrificantes com mais frequência e reduzindo o tempo de uso diário das lentes. A médica alerta também que algumas grávidas podem apresentar hipertensão arterial durante a gestação, a qual tende a gerar sintomas visuais, como presença de manchas escuras no campo visual, visão duplicada e diminuição da visão decorrente de alterações na retina. É recomendável que estas grávidas façam exames oftalmológicos durante a gestação para avaliar o fundo de olho.

     

    Sobre a médica:

    Prof. Dra. Marcia Beatriz Tartarella

    Médica Oftalmologista com Doutorado e Mestrado pela UNIFESP

     

    Graduação, Residência e Pós graduação pela UNIFESP

     

    Membro da Diretoria da SOPLA – Sociedade de Oftalmologia Pediátrica da Latino América

     

    Especialista em Catarata Congênita e Oftalmopediatria pela UNIFESP

     

    Sobre a Transitions Optical

    A Transitions Optical é líder mundial na produção de lentes fotossensíveis (adaptáveis) para os fabricantes ópticos em todo o mundo. Em 1990, foi pioneira na fabricação e comercialização de lentes adaptáveis de resina. Como resultado do seu investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, a Transitions Optical oferece uma ampla variedade de produtos, estabelecendo novos parâmetros de performance em proporcionar cada vez mais conforto e proteção UV para a visão. Liderança de produto, foco no consumidor e excelência operacional fizeram da Transitions ® uma das marcas mais reconhecidas do ramo óptico. A Transitions Optical é ganhadora do Gallup "Great Workplace Award” em 2013.

     

    Para mais informações sobre a empresa e sobre as lentes Transitions, acesse: transitions.com.br

     

    Fonte: Agência Ideal

  • Ascendência pode determinar doenças oculares

    Estudo mostra problemas mais enfrentados por latinos, afrodescendentes e asiáticos

    O processo de envelhecimento determina muitas doenças oculares. Mas as pessoas geralmente desconhecem que sua ascendência e etnia têm um papel significativo no aumento de vulnerabilidade para certos problemas de visão. Em recente estudo publicado no jornal Ophthalmology, ficou comprovado que latino-americanos com ancestrais africanos sofrem mais de pressão alta ocular – importante fator de risco para o glaucoma. Esse é apenas um exemplo de como determinados grupos são mais suscetíveis à perda de visão.

     

    Nos Estados Unidos, a American Academy of Ophthalmology está informando cidadãos com ascendência africana, latina e asiática sobre os riscos de estarem mais sujeitos a determinadas doenças oculares. O objetivo é encorajar as pessoas a se prevenirem desde cedo para evitar o comprometimento da visão a longo prazo. O documento diz que, quando comparado com americanos de origem caucasiana, pessoas com ascendência africana ou latina têm muito mais propensão a desenvolver retinopatia diabética, glaucoma e catarata. Já os americanos de origem asiática são muito mais suscetíveis a desenvolver glaucoma de ângulo fechado, que – embora menos comum que o glaucoma de ângulo aberto – pode causar perda irreversível da visão.

     

    De acordo com o médico Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, enquanto o glaucoma de ângulo aberto é mais comum e está muito relacionado com o processo de envelhecimento, o glaucoma de ângulo fechado costuma ocorrer quando a pressão do olho aumenta rapidamente, de uma hora para outra, causando visão embaçada ou perda súbita de visão, dor forte no olho, dor de cabeça, halos ao redor de luzes e incômodos como náuseas e vômitos. "Como esses sintomas podem ser facilmente confundidos com os de enxaqueca, é fundamental que o paciente verifique se os olhos estão vermelhos. Em caso afirmativo, deve procurar um oftalmologista com urgência”.

     

    Como muitos problemas de visão não apresentam evidências logo no início, o especialista afirma que a informação é o melhor remédio para prevenir todo tipo de doença ocular, quer seja relacionada à etnia e ancestralidade dos pacientes, quer tenha o fator idade como determinante. "Alguns sinais permanecem invisíveis por muitos anos, exceto quando o paciente faz um exame minucioso, com dilatação de pupila. Portanto, quanto mais o paciente souber sobre sua propensão aumentada para determinadas doenças, melhor para seu prognóstico. A partir dos 40 anos, esse tipo de exame é muito importante para prevenir doenças oculares, tanto em relação ao componente hereditário, quanto a hábitos de vida, alimentação e idade”.

     

    Fontes: Dr. Renato Neves, médico oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo – www.eyecare.com.br

  • Frutas e vegetais que ajudam a prevenir a catarata nos idosos

    Duas porções de frutas e vegetais ricos em vitamina C deveriam ser incluídos na dieta, todos os dias, para uma prevenção da doença

    Ficar mais velho é um fator de risco para desenvolver a catarata nos olhos, assim como ter casos de catarata na família e varia conforme os hábitos alimentares. Quem consome mais frutas e verduras, especialmente aquelas ricas em vitamina C, pode postergar a chegada da doença, de acordo com uma nova pesquisa, divulgada pela revista Ophthalmology.

     

    O estudo envolveu cerca de mil pares de mulheres gêmeas do Reino Unido, com uma média de idade de 60 anos, que responderam um questionário sobre os hábitos alimentares e tiveram os olhos avaliados para a progressão da catarata. Aquelas mulheres que tinham uma dieta rica em vitamina C e comiam duas porções de frutas e duas porções de vegetais, por dia, tinham um risco 20% menor de desenvolver a doença.

     

    A conclusão dos pesquisadores foi que os fatores genéticos correspondem a 35% na progressão das cataratas, enquanto que fatores ambientais, como a alimentação, respondem por 65% na progressão da doença.

     

    Inclua na lista

    Na próxima ida ao mercado, não se esqueça de comprar os seguintes alimentos ricos em vitamina C:

     

      - laranja

      - melão

      - kiwi

      - brócolis

      - folhas verdes escuras

     

    O que é catarata?

    A doença se caracteriza pela perda da transparência do cristalino, que é uma lente natural do olho, tornando a visão acinzentada e opaca.

     

    Fonte: www.gazetadopovo.com.br

  • Mais comum no tempo seco, Blefarite é confundida com conjuntivite

    Semelhança nos sintomas atrasa diagnóstico e tratamento

    Olhos vermelhos, irritados e lacrimejantes, coceira e inchaço na pálpebra. Só pode ser a conhecida conjuntivite (inflamação na conjuntiva), certo? Errado. Os sintomas confundem, porém, eles estão relacionados à blefarite, doença ocular bastante comum e desconhecida e, o que é pior, confundida com outros problemas, o que pode levar a complicações mais graves na visão.

     

    Segundo estatística do Hospital Oftalmológico Visão Laser, em Santos, ela está presente em quase 80% dos atendimentos realizados nos consultórios. Estima-se ainda que 15% da população mundial seja afetada por essa inflamação. É ainda a causa mais comum do terçol.

     

    Com a chegada do Outono e do clima mais seco, ela torna-se ainda mais recorrente, pois ainda está associada ao Olho Seco, disfunção lacrimal que afeta um em cada cinco brasileiros. A blefarite resulta do excesso de oleosidade nas pálpebras ocasionado por alterações hormonais, infecções bacterianas, caspa, entre outros fatores.

     

    Atingindo os dois olhos, seus sintomas são muito semelhantes aos da conjuntivite e do terçol: inchaço, surgimento de um ‘carocinho’ na pálpebra, vermelhidão, irritação, ardor, escamação nos cílios, sensibilidade à luz e olho seco. Essa semelhança com outros problemas oculares acaba confundindo o paciente que não procura o oftalmologista para o diagnóstico.

     

    "A blefarite, doença crônica, mas de fácil tratamento, é apenas um exemplo da importância de se procurar o médico no início de qualquer sinal atípico. O paciente que julga estar com conjuntivite ou terçol e se automedica, atrasa o diagnóstico e complica mais ainda a situação”, destaca o professor doutor em Oftalmologia, Marcello Colombo Barboza, diretor do Hospital Oftalmológico Visão Laser.

     

    Tratamento

    Uma vez diagnosticada, o tratamento da blefarite é bastante simples. Limpeza com água e shampoo neutro e compressas mornas nas pálpebras, além de pomadas antibióticas, apresentam bons resultados e alívio ao paciente. Pode haver necessidade de medicação oral.  "É fundamental que o paciente tenha um ritual de higienização para manter a doença sob controle”.

     

    Usuários de lentes de contato devem ter cuidado redobrado com os hábitos de higiene dos olhos e com a limpeza das lentes. Pacientes que serão submetidos a cirurgias refrativas (correção de grau) ou de catarata devem primeiramente tratar a blefarite, já que esta aumenta o risco de infecção. Os portadores de blefarite também devem visitar regularmente seu oftalmologista.

     

    Sobre o

    Hospital Oftalmológico

    Visão Laser

    Fundado em 1936, pelo Dr. Luiz Barboza Filho, como Clínica Visão, o Hospital Oftalmológico Visão Laser, em Santos, é referência em saúde ocular na Baixada Santista. Hoje a unidade é dirigida pelos familiares do fundador, o filho Luiz Roberto Colombo Barboza, a nora Maria Margarida e os netos Marcello e Guilherme Colombo Barboza - todos oftalmologistas. O VL conta com profissionais de diversas subespecialidades clínico-cirúrgicas, além de anestesistas, enfermeiros e ortópticos. Mantém intercâmbio com os maiores centros oftalmológicos do Brasil e do mundo, como o Instituto Barraquer, em Barcelona (Espanha), e o Bascom Palmer, em Miami (Estados Unidos). É credenciado pelo Ministério da Saúde para captar e transplantar córneas na região. O endereço é Avenida Conselheiro Nébias, 355, Vila Mathias, telefone (13) 2104-5000. Mais informações no site www.visaolaser.com.br.

     

    Sobre

    Marcello Colombo Barboza

    É professor doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo e titular da cadeira de Oftalmologia na Faculdade de Medicina do Unilus (Centro Universitário Lusíada).  É ainda professor assistente no Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo, diretor do Hospital Oftalmológico Visão Laser, em Santos, e membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, do Concílio Internacional de Oftalmologia e da Associação Americana de Oftalmologia.

     

    Fonte: Fernanda Mello

  • Problemas de visão em crianças pode acarretar em dificuldades no aprendizado e comportamento

    Em casos onde há necessidade de utilizar óculos, a adaptação levará em conta a personalidade da criança e a sua idade.

    Em casos onde há necessidade de utilização de óculos, a escolha do profissional e estabelecimento é fundamental para garantir qualidade e evitar traumas psicológicos

     

    Dificuldades no aprendizado e mudanças no comportamento das crianças são os principais problemas relacionados ao comprometimento da visão. O vice-presidente da Associação do Comércio de Joias, Relógios e Óptica do Rio Grande do Sul (Ajorsul), técnico óptico e optometrista, Eduardo Machado, explica que estes fatores podem desencadear deficit de atenção, dificuldade de ver, constrangimento e introversão. Ele cita ainda acidentes como quedas ou esbarrões, que também precisam ser levados em conta.

     

    Para identificar possíveis problemas de visão, Machado comenta que o método mais eficaz seria a realização de um teste de acuidade visual (grau de aptidão do olho) antes de cada ano letivo, na própria escola. Porém, como não há estrutura e oferta destes exames, cabe aos pais e professores observar a criança.

     

    >> Deve ser analisado o comportamento quanto à distância de leitura, se existe diferença em enxergar conforme o local que senta na sala de aula, desempenho escolar, queixas de dor de cabeça ou nos olhos, por exemplo - complementa o optometrista.

     

    Já no caso de bebês e crianças pequenas, é necessário mais atenção, preocupação e conhecimento. Machado explica que neste período, o olho ainda está em desenvolvimento e, devido a isto, é normal o defeito refrativo (problemas na visão).

     

    >> Nesta situação, apenas um profissional mais habilitado poderá avaliar problemas maiores, identificando alguma disfunção motora ou patológica através de procedimentos como testes de fundo de olho e fisiológico - esclarece Machado.

     

    O vice-presidente da Ajorsul informa que o tratamento somente acontecerá com o diagnóstico de problemas que não sejam apenas refrativos, cabendo a profissionais específicos esta conduta. Em casos onde há necessidade de utilizar óculos, a adaptação levará em conta a personalidade da criança e a sua idade.

     

    >> O ideal é que a criança tenha a sorte de adquirir os óculos com um profissional de vendas que saiba conduzir a aquisição sem criar traumas psicológicos. A própria necessidade fará com que a criança utilize-os, porém, se não for bem orientada a escolher o que gosta para se sentir bem e como se comportar com as brincadeiras dos colegas, pode ter certa dificuldade em aceitar o uso. Também é necessário que a armação esteja bem ajustada e em harmonia com a criança - expõe Machado.

     

    Durante a aquisição dos óculos é necessário prestar mais atenção ao tipo de lente a ser usada. De acordo com o optometrista, crianças devem usar lentes resistentes e com tratamento de proteção aos raios ultravioletas. O conjunto de armação e lentes deve trazer conforto, sem incomodar com o peso ou machucar em algum local. Machado informa ainda que a criança deve ser orientada a cuidar de seu óculos com a limpeza adequada e como guardá-lo quando não estiver em uso.

     

    Fonte: PlayPress

  • Óculos escuros piratas

    fazem mal: Entenda o motivo

    A escolha por óculos escuros

    ideais não se deve dar pelo

    preço e nem pelos modismos

    Com réplicas bem acabadas, cada vez mais parecidas com modelos originais e oferecendo preços mais em conta, os óculos escuros piratas ainda têm seus consumidores fieis. Felizmente, esse número tem diminuído nos últimos anos.

     

    Segundo o último levantamento de Estudo de Óticas, realizado em 2014 pela Associação Brasileira de Indústria Óptica (Abiópica), a informalidade nesse segmento de mercado caiu, em comparação ao ano anterior. No ano da pesquisa, apenas 3,5% do total das compras de óculos escuros foram feitas em camelôs, enquanto em 2012 esse número foi de 9,4%.

     

    Óculos escuros

    podem prevenir doenças

    Essa aparente conscientização dos consumidores é fundamental, pois, segundo o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, o acessório original, comprado em óticas e laboratórios de confiança, ajuda a combater doenças ligadas à visão.

     

    "A exposição exagerada aos raios solares costuma causar ou, no mínimo, agravar várias doenças oculares. Entre elas, câncer de pele, câncer da conjuntiva, pinguécula, ceratite (inflamação da córnea), catarata (opacificação do cristalino), retinopatia solar (queimadura da retina) e degeneração macular”, enumera o especialista.

     

    O modelo de óculos ideal deve conter lentes com filtro UV capaz de bloquear entre 99% e 100% dos raios UVA e UVB. Por isso, não adianta optar por modismos ou por modelos piratas que não ofereçam nenhuma garantia nesse sentido, alerta o especialista.

     

    Escolhendo o modelo

    de óculos ideal

    Além desses fatores de proteção, outros pontos também devem ser observados na escolha do acessório. As cores das lentes, por exemplo. Engana-se quem pensa que essa decisão é meramente uma questão de gosto pessoal. Ela deve ser influenciada pela função a ser desempenhada com os óculos.

     

    De acordo com Neves, cada lente tem uma utilidade, com exceção da preta, que é a mais indicada no pós-operatório ocular. As de cores cinza e marrom proporcionam mais conforto visual e, por isso, são as preferidas de quase todo mundo. Por outro lado, quem dirige bastante ou tem mais de 60 anos costuma dar preferência às lentes verdes, que oferecem melhor visão de contraste.

     

    Já as lentes amarelas, segundo o oftalmologista, são ideais para quem dirige à noite, porque reduzem o desconforto das luzes que vêm em direção ao motorista. "Quem pratica esportes náuticos ou caça marinha deve dar preferência às lentes de cor púrpura ou vermelha, porque aumentam a visão de contraste em ambientes com fundo azul ou verde”, completa.

     

    Assim como o cuidado com as lentes, o ajuste do acessório no rosto também é fundamental. Ele deve estar colocado de forma que, nos dois lados, não haja penetração solar alguma pelas laterais. Essas precauções também valem, especialmente, para as crianças, uma vez que os efeitos nocivos do sol são cumulativos e podem se manifestar antes que se espere.

     

    Por isso, além de investir em bons óculos de sol para os filhos pequenos, a dica do especialista é mantê-los na sombra entre 10h e 14h, período em que os raios UV são mais fortes, e utilizar também chapéus e bonés como forma de proteção extra.

     

    Fonte: Terra

  • Uso excessivo de novas tecnologias pode causar miopia

    Pesquisas apontam que os países que têm mais incidência de miopia são os que fazem mais uso da tecnologia, como China e Japão.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Computadores, smartphones, tablets... Quem hoje em dia não passa horas lendo mensagens ou assistindo um vídeo nesses aparelhos? Seja por trabalho ou diversão, o fato é que estamos cada vez mais com os olhos vidrados na telinha.

     

    No entanto, é preciso tomar cuidado.

     

    Um dos problemas de saúde que vem aumentando muito com a modernidade é a miopia, que já afeta 25% da população mundial e pode chegar a um terço nos próximos anos. Causada por hereditariedade ou diversos fatores ambientais, como medicamentos e alimentação, a miopia também está relacionada com a falta de atividades ao ar livre e o esforço visual excessivo, provocados principalmente pelo uso contínuo desses aparelhos tecnológicos. "A miopia é um vício de refração da luz em que as imagens são formadas na frente da retina fazendo com que as figuras distantes fiquem desfocadas. Entre suas causas, está o uso abusivo de aparelhos eletrônico, como computador, smartphones, celulares e tablets. Quanto mais próximo esses objeto estão dos olhos, maior a chance da pessoa de desenvolver miopia", explica o Dr. Canrobert Oliveira, chefe do Departamento de Refrativa e presidente do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB).

     

    Pesquisas apontam que os países que têm mais incidência de miopia são os que fazem mais uso da tecnologia, como China e Japão. O Brasil, onde a população passa em média 5,3 horas diárias na frente do computador, também acompanha os dados mundiais. De acordo com o Relatório de Saúde Ocular 2015, divulgado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), entre os 201 milhões de habitantes, estima-se que existam entre 22 e 72 milhões de míopes, ou seja, entre 10% e 35% dos indivíduos.

     

    E o problema pode aparecer cada vez mais cedo, já que hoje em dia é comum encontrarmos crianças dependentes do uso dessas tecnologias. Vidradas neste mundo virtual, muitas já possuem tablets ou passam horas brincando com os celulares dos pais, podendo ocasionar danos oculares. "Com os pequenos é preciso atenção dobrada. Essas novas tecnologias forçam o sistema acomodativo da visão, exigindo esforço motor para focar os objetos de perto. Este fenômeno exige do cristalino curvaturas que promovem miopia. Por isso que os míopes veem bem de perto e mal os objetos ao longe.

     

    Este esforço por tempo prolongado vicia o cristalino, de tal forma que quando a criança olha para longe ele volta às curvaturas para ver objetos distantes, mas não totalmente, deixando um resto da curvatura para perto. É preciso um controle para que isso não aconteça. Em todo caso, se os pais tiverem que fazer uma opção entre permitir o uso de jogos no tablet, em computador ou na televisão, por tempo prolongado, a preferência deve ser por esta última, que permite uma distância maior entre os olhos da criança e o objeto. Deve-se ainda limitar o tempo da criança  em frente a esses aparelhos, afirma Dr. Canrobert.

     

    Para evitar problemas futuros, o melhor caminho é visitar regularmente o oftalmologista. "No caso da miopia, quanto mais cedo seguir as orientações médicas, melhor será o futuro da visão dessas crianças. Graus elevados predispõem a uma série de limitações profissionais e esportivas além de favorecerem a problemas de retina e da própria autoestima. Por isso, todo esforço para barrar essa evolução é bem vindo, orienta o oftalmologista.

     

    Cirurgia

     

    Como tratamento, a procura pela cirurgia refrativa tem crescido muito nos últimos tempos. "Graças à chegada de novas técnicas, como a utilização do Femto Laser, por exemplo, é possível realizar cirurgias cada vez mais avançadas, rápidas e seguras. Este equipamento é também utilizado em catarata, correção de miopia, astigmatismo, hipermetropia e vista cansada. O Femto Laser reduz o risco de infecções, possibilita maior precisão de resultados e promove menor interferência na fisiologia corneal, conclui Canrobert Oliveira.

     

    Fonte: Tríplice Comunicação

  • Óculos de sol piratas

    oferecem riscos à saúde

    Vice-presidente da Associação do Comércio de Joias, Relógios e Óptica do Rio Grande do Sul (Ajorsul), Eduardo Machado, alerta para utilização de lentes escurecidas

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Na época de veraneio, é comum que vendedores ambulantes tomem as areias das praias oferecendo óculos de sol para os veranistas. Além disso, a procura destes produtos em estabelecimentos comerciais também aumenta. No entanto, o vice-presidente da Associação do Comércio de Joias, Relógios e Óptica do Rio Grande do Sul (Ajorsul), Eduardo Machado, alerta para o principal requisito que deve ser solicitado durante a compra.

     

    De acordo com Machado, mesmo que o consumidor opte em adquirir seu óculos em uma loja comercial, ele deve procurar se informar se o produto oferece proteção contra os raios ultravioletas.

     

    - A lente de boa procedência já oferece esta proteção. No entanto, geralmente as lentes dos vendedores ambulantes são apenas escurecidas, protegendo somente contra a claridade - explica Machado.

     

    Entre as principais consequências da utilização de uma lente apenas escurecida está aceleração no processo de catarata ou contrair a doença de forma precoce, lesão na retina, dor de cabeça e náuseas.

     

    A orientação do vice-presidente da Ajorsul é que os óculos sejam adquiridos em uma loja estabelecida, sejam de uma marca reconhecida e, que o cliente deva solicitar a proteção contra a radiação ultravioleta. O Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico (Sindióptica RS) realiza uma campanha para alertar os veranistas sobre a importância de adquirir produtos de qualidade. A Ajorsul é uma apoiadora da campanha e da causa.

     

    Sobre a Ajorsul

     

    A Associação do Comércio de Joias, Relógios e Óptica do Rio Grande do Sul (Ajorsul) atua no fortalecimento e desenvolvimento dos setores que representa. É reconhecida e respeitada por entidades como o Sindiópticas/RS, Sebrae/RS, Sindipedras/RS, Sedai e a Fiergs, além dos principais órgãos públicos e privados do estado. Tem parcerias estabelecidas no âmbito nacional com entidades como o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM). Os associados têm à sua disposição a infraestrutura, a experiência e a tradição de uma associação consolidada no mercado. Oferece informação, atualização, aprimoramento tecnológico, parcerias e oportunidades comerciais e mercadológicas, fomento e desenvolvimento dos setores representados, além de contribuir para o crescimento da economia e da sociedade do Rio Grande do Sul.

     

    Fonte: PlayPress

  • Quando seu braço ficar curto demais. O que fazer?

    Antes de atirar pedras (a internet está com esta mania de escrutinizar e fazer bullying com todo mundo para ver quem consegue mais popularidade me meio a toda esta vulgaridade) vamos colocar as coisas em perspectiva. Eu ainda não tenho 40 anos e não uso óculos para ler. Por ser míope eu possivelmente não terei que comprar estes óculos jamais. E mesmo assim, cá estou como sempre enaltecendo a famosa ‘vista cansada’.

     

    Enaltecer o amadurecimento (yeah, classy) talvez não seja bem o termo. Digamos que é um fato natural da vida, quem está nesta fase por favor me corrija, mas não deve haver nada de embaraçoso nisto. O fato é: chega um momento na vida no qual os braços dos homens e das mulheres ficam curtos demais para qualquer leitura. Danados! Até que inventem um alongador de ante braço o que nos restam são os óculos. Por tanto, vamos encarar os óculos como uma coisa boa? É isto ou lente de contato, ou rugas ao redor dos olhos miúdos. Óculos, né!

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Particularmente acho super sexy uma pessoa, seja homem ou mulher, tirar e vestir óculos para leitura. Quero muito daqui a uns anos andar com um par pendurado no pescoço, outro na cabeça e um terceiro nos olhos, para todos os campos focais e exposições de luminosidade :0

     

    Quem olha de fora pode sim ver charme neste acessório, basta você escolher um modelo que traduza sua segurança, sua auto estima e seu estilo. Porque todos temos isto latente dentro de nós. Muitas marcas sacaram isto e investem pesado nos óculos para curtas distâncias, e deixaram de lado aqueles modelos "de vovô e vovó”. Bem da verdade o que você precisa neste momento é um óculos com um campo focal pequeno, ou seja, qualquer marca pode te atender. Não há um segmento específico para estes modelos. São podemos pequenos e descoladas. Eu mesma adapto óculos de leitura e saio por feliz da vida! Isto tudo para dizer que não precisa ter medo ou vergonha de entrar em uma ótica (ou comprar online), o que você quer é um par leve, pequeno e maravilhoso! Go get wild!!!

     

    Procure seu próximo óculos com amor, ele pode fazer muito por você! E se precisar de uma mãozinha, estamos aqui!!!

  • Volta às aulas: problemas de visão podem influenciar o rendimento escolar

    Na hora de voltar às aulas, além do material escolar, uniforme e livros, a avaliação oftalmológica também é fundamental para a boa aprendizagem do aluno.

     

    De acordo com o último relatório de Saúde Ocular no Brasil, publicado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia, existem 15 milhões de crianças em idade escolar com erros de refração (miopia, astigmatismo e hipermetropia), que causam dificuldade para enxergar e podem interferir no aproveitamento do estudante. "Estas alterações, quando não corrigidas, podem ser a causa de mau desempenho escolar. Pais e professores podem ajudar observando os sintomas da criança e do adolescente. Queixas como dor de cabeça, ardência e dores oculares, além de dificuldade para enxergar o quadro, são indicativos de que elas possam apresentar algum distúrbio de visão”, afirmou a Dra. Doroteia Matsuura, clínica geral e chefe da Oftalmopediatria do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB).

     

    A oftalmologista do HOB ressalta, entretanto, que não apenas crianças devem ter este cuidado com os olhos. Segundo ela, exames oftalmológicos de rotina devem ser feitos sempre e em todas as idades. "Se o exame é feito num momento correto, ele pode vir a ser determinante no desenvolvimento do aluno. Além disso, aqueles que já usam óculos também devem fazer avaliações anuais, mesmo que aparentemente estejam enxergando bem, pois os óculos podem estar incorretos ou fracos. Alguns simplesmente não usam mesmo sabendo da necessidade. Isto prejudica seu rendimento, tanto na sala de aula quanto no seu estudo em casa, pois pode causar dores e cansaço”, explica.

     

    A médica ainda dá dicas de cuidados que devem ser tomados para assegurar a saúde dos olhos. "O melhor lugar para estudar é sentado à frente de uma mesa ou escrivaninha, com a luminosidade adequada. O mais indicado é usar uma luminária e a luz nunca deve ser direcionada para os olhos, mas direto para livro que está sendo lido”, acrescenta Dra. Doroteia.

  • Repelente pode afetar os olhos

    O uso incorreto pode causar conjuntivite tóxica, alergia e úlcera na córnea. Saiba como evitar complicações.

     

    A explosão no Brasil da microcefalia desencadeada pelo mosquito da dengue contaminado com o zica vírus,  está aumentando o uso de repelentes pela população. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier, embora seja seguro usar repelentes que contenham icaridina, DEEP  ou IR 3535  para combater o mosquito da dengue, a aplicação incorreta pode causar conjuntivite tóxica, alergia  e úlcera na córnea. É por isso, comenta, que todos os fabricantes indicam evitar contato com os olhos, independente do princípio ativo do produto.

     

    As principais orientações do especialista para prevenir complicações oculares são:

     

     * Proteja os olhos com óculos

        quando usar aerossol.

     

    * Lave sempre as mãos após o

       uso, inclusive de produtos em

       spray.

     

    * Nunca utilize no rosto ou mãos.

     

    * Evite coçar ou levar a mão aos

       olhos.

     

    * Alérgicos devem testar a

       sensibilidade à composição,

       aplicando uma pequena

       quantidade no antebraço.

     

    * Irritação da pele ou alterações

       nas vias respiratórias exigem

       troca do produto para evitar

       reação em cadeia nos olhos.

     

    Em caso de contato acidental com a mucosa ocular a dica do médico é lavar o olho abundantemente com água filtrada e consultar um oftalmologista se o desconforto não desaparecer em dois dias.

     

    Sintomas semelhantes

     

    Um estudo realizado por Queiroz Neto mostra que a conjuntivite tóxica responde por 20% dos casos da doença no verão e tem como maior causa a penetração de filtro solar nos olhos. Na opinião do médico, o aumento do uso de repelentes pode elevar este índice no verão 2015. Ele explica que a conjuntivite tóxica é uma  inflamação da conjuntiva, membrana transparente que reveste a pálpebra e a superfície do olho, decorrente do contato com produtos químicos.

     

    A alergia, observa,  é a inflamação causada por reação alérgica a alguma substância. As duas doenças não são contagiosas e têm os mesmo sintomas: coceira, olhos vermelhos, sensibilidade à luz, lacrimejamento e pálpebras inchadas. No caso da conjuntivite tóxica pode ocorrer em apenas um olho e o tratamento muitas vezes consiste em apenas afastar a substância sensibilizadora. Quando os sintomas não desaparecem em dois dias a recomendação é consultar um oftalmologista para prescrição do anti-inflamatório mais adequado. Este foi o caso de duas pacientes de Queiroz Neto que precisaram usar colírio por uma semana. Já o tratamento da alergia é feito com anti-histamínicos  e anti-inflamatório hormonal (corticóide) nos casos mais severos.

     

    Riscos e tratamento da úlcera

     

    Queiroz Neto afirma que a recomendação é consultar um oftalmologista o mais breve possível quando o contato do olho com repelente causar dor ocular intensa, vermelhidão, queda visual, lacrimejamento e secreção amarelada. Isso porque, indica úlcera na córnea que pode provocar danos cicatriciais semelhantes aos de uma queimadura ocular. Ele diz que o tratamento medicamentoso com colírios antibióticos e corticóide nem sempre elimina a cicatriz e restaura a visão. Outra alternativa terapêutica  é a aplicação célula tronco retirada da membrana amniótica, parte interna da placenta, na superfície do olho.  O médico que já restaurou a visão de um paciente que sofreu queimadura ocular com este procedimento, diz que  nem sempre a placenta é encontrada. Por isso, a recomendação é tomar o máximo cuidado para prevenir lesões mais graves.

     

    Fonte: LDC Comunicação

  • Meu pequeno usa óculos!

    E de repente você descobre que seu pequeno vai precisar de óculos. Antes de transformar isso num bicho de sete cabeças, descomplique! Pare, pense, respire fundo e aja diferente. Na maioria das vezes, são os pais que passam para as crianças o medo e o pré-conceito e de que usar óculos não é bacana. Esqueça seus traumas de infância e acredite: hoje, usar óculos não carrega mais o estigma e peso de antigamente. Que tal fazer disto algo divertido?

     

    Além de todos os cuidados técnicos que devem ser muito bem avaliados junto a um oftalmologista, é importante dar autonomia para que eles se sintam à vontade e escolham armações que tenham a ver com eles, com as quais eles se sintam bem. Hoje existem inúmeras opções de modelos super modernos, divertidos, com armações coloridas e formatos diferentes. As crianças têm que divertir.

     

    Por isso, tente não influenciar na sua escolha. "É comum recebermos pais bem diferente. Um é mais extrovertido e prefere que o filho escolha óculos coloridos e diferentes. Já o outro é tímido e prefere algo mais básico", conta Miguel Gianini, esteta ótico com mais de 50 anos de carreira. Ele dá a dica: "contenha seus impulsos e deixe q ele seja o protagonista, deixe que ele faça sua escolha sem interferências".

     

    Com o modelo escolhido, certifique-se que seu filho está confortável e satisfeito com a escolha. Isso pode levar tempo, por isso não tenha pressa, este é um momento muito importante da vida do seu pequeno.

     

    O objetivo é que ele veja os óculos como item de estilo e não como algo obrigatório! Eles vão curtir tanto o novo acessório, que os amiguinhos que nem precisam usar vão querer usar um!

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Acesse: http://bytheeyewear.com/

    Fonte: Chantal Goldfinger

  • Sabe qual é o melhor

    óculos para você?

    Aquele que te veste da mesma maneira que aquela capa de mulher maravilha ou Batman vestiam quando você, cara ou caro, eram crianças. Sim é isto mesmo, os óculos devem te dar poderes, os mesmos poderes sobre naturais, mas neste caso visíveis, que a fantasia te proporcionava na infância.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Ah, você quer saber qual tipo de óculos vai com seu rosto? Seu cabelo? Seu tom de pele? Impossível dizer assim sem te conhecer, e mesmo te conhecendo este fatores pouco interessam. As revistas o fazem. Tentam criar padrões de grupos genéricos de ´formatos de rostos´ para vender matérias e manuais de compra que vão de nada a lugar algum. Não caia neste golpe. O rosto é seu, as orelhas e o nariz são seus, e não pertencem a uma foto impressa em qualquer revista de moda. Não se pode comprar óculos assim, como quem vai ao supermercado com uma listinha mensal.

     

    Dê uma chance aos óculos. Pense nos óculos como em um belo par de sapatos.  Você nunca viu um manual simplista para comprar sapatos, viu? Ou vai me dizer que quem tem o dedão gordo deve comprar sapatos com bico quadrado e quem tem pé chato deve se ater aos modelos triangulares? Viu? Não, né? As revistas ainda não nos forneceram este manual.  Então, o mesmo vale para os óculos.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    É preciso provar, sentir seu peso, se adequar à sua coloração, à sua forma, e iniciar uma troca com este ´necessório´. Se você sentir muita necessidade em seguir uma regra, aqui vai ela: Ao provar a armação da SUA (já vamos voltar nisto) escolha veja se ela não está cobrindo sua sobrancelha. O ideal é que aconteça um diálogo harmônico entre sua sobrancelha e o desenho da armação.

     

    A única opinião que importa na hora da compra é a sua. Seja egoísta e egocêntrico. O rosto é seu! A personalidade é sua. Não sou terapeuta e não pretendo entrar no mérito dos egos e dos diversos tipos de personalidade já mapeadas. A questão é mais simples, se os olhos são a janela da alma, e é através deles que vemos o mundo e nos comunicamos com ele, então estas janelas merecem molduras à altura.

     

    Estas molduras têm que enaltecer seu olhar, sua essência e consequentemente sua personalidade. Por tanto não se preocupe com o olhar alheio. A única pessoa que tem que se sentir confortável é você. Para se sentir confortável dê aos óculos uma chance. À primeira vista todos são incômodos e todos parecem quebrar a harmonia perfeita do seu rosto. Claro! Estão bem no meio da sua cara, direcionando olhares e desenhando sobre sua beleza natural. Vista-os, abra e feche os olhos, ande pela ótica, se olhe de perto, de longe, apenas com um olho, com um sorriso...sem preconceito. Deixe os óculos falarem com você e por você.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Fonte: Chantal Goldfinger

  • Paciência para usar óculos

    Estamos aqui novamente, agora para esclarecermos questões sobre a tão temida "adaptação" com os novos óculos. Temos a consciência que para termos resultados satisfatórios precisaremos de uma série de atitudes, que se bem empregadas, resultarão em ótimos resultados. Há mais de uma década acompanho meus clientes e minha mais temida adversária sempre foi a impaciência dos usuários de óculos.

     

    Pacientes que não são impacientes. Por este motivo, esta matéria explica a importância e que a paciência é mais poderosa que a própria força.

     

    Paciência, neste caso da visão, é saber esperar a adaptação às novas condições e aos desafios apresentados que estão bem diante dos seus olhos, nossas lentes oftálmicas.

     

    A nova armação ficou tão bem no seu rosto, não é mesmo? Mas, apareceu um pequeno incidente: você não enxerga bem com as lentes!

     

    Calma! Antes de entrar em pânico, observe algumas dicas:

    1. Retornar à óptica para

        esclarecer dúvidas e fazer os

        ajustes necessários;

     

    2. Caso necessitar, retorne ao

        especialista que fez a receita

        para as possíveis alterações;

     

    3. Começar o uso gradativamente,

        para acostumar-se coma sua

        nova visão;

     

    4. Em caso de Tratamento

        antirreflexo, ver a qualidade,

        formas de limpeza e garantia;

     

    5. Lentes estão embaçado e

        arranhando? Observar a forma

        de limpeza adequada;

     

    6. Mudança drástica do grau, às

        vezes é necessário uso de

        medicamento para suportar os

        sintomas.

     

    Após descartar todas possiblidades é necessário decidir! E para pôr em prática, nunca esqueça que precisamos de paciência para alcançar nosso objetivo.

     

    Margaret Thatcher uma vez disse: "Eu sou extremamente paciente contanto que consiga o que queira no final". Porém, só vemos a paciência em ação em adversidades a serem superadas. A verdadeira paciência se manifesta quando nossos direitos aparentemente são violados. Algo muito importante a observar é quando for fazer seus óculos ou qualquer coisa na sua vida, nunca tome a atitude de "criar", ou trazer à existência os possíveis problemas que possam ocorrer. Talvez  seu amigo, tio, conhecido" não se adaptou", mas cada pessoa reage de uma forma diferente. Portanto, o pensar positivo é nada mais que "declarar" (falar) coisas que você deseja, como a pena de um habilidoso escritor, definindo um futuro com resultados de sucesso em todas as áreas da sua vida!

     

    Fonte: Fábia Pereira

  • Existe prevenção

    para o câncer ocular?

    Especialista diz que uso de óculos escuros até mesmo em dias nublados e atenção às mínimas alterações visuais contribuem para a prevenção e o diagnóstico precoce da doença

    O retinoblastoma é o câncer ocular mais comum em crianças pequenas. Ele atinge a retina e muitas vezes é diagnosticado ao acaso, porque a criança apresentou um brilho branco nos olhos ao tirar uma foto. Já entre os adultos, há dois tipos de câncer que merecem muita atenção: o melanoma e o linfoma.  De acordo com o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, ainda existe o câncer que tem origem em outro órgão, como mamas ou pulmão, por exemplo, e depois acaba atingindo os olhos. Mais do que prevenção, neste caso a palavra de ordem é diagnóstico precoce.

     

    "O tumor ocular, quando diagnosticado e tratado logo no início em crianças pequenas, tem grandes chances de cura. Ao invés daquele reflexo vermelho provocado pelo flash da máquina fotográfica, quando se nota um reflexo branco nos olhos de um bebê é sinal de que algo está errado e de que é preciso levá-lo a um oftalmologista sem demora. O retinoblastoma é um tipo comum de câncer infantil, causado pelo crescimento de um tumor na camada celular da retina. Hereditariedade é fator de risco que corresponde a apenas 10% dos casos. Os outros 90% ainda têm causas desconhecidas. Portanto, é importante prestar muita atenção aos olhos do bebê desde que nasce - conferindo sempre os reflexos nas fotos", diz Neves.

     

    O melanoma ocular, ou câncer de pele, pode atingir tanto a parte interna do globo ocular (úvea), quanto a membrana que reveste e protege a córnea (conjuntiva). De acordo com o especialista, apesar de o câncer de pele ser muito comum entre homens e mulheres, o uso de óculos de sol contribui muito para proteger os olhos da doença.

     

    "O melanoma ocular costuma ser assintomático, daí a importância da prevenção. Quando alguns sinais começam a ser percebidos pelo paciente - com queixa de alterações visuais constantes, moscas volantes, flashes luminosos, e até mesmo descolamento da retina - é porque a doença se encontra num estágio com prognóstico pouco favorável. Normalmente, esse tipo de câncer ocular acomete pessoas entre 40 e 60 anos de idade, sendo necessário fazer um mapeamento da retina, bem como uma ultrassonografia, além dos exames oftalmológicos comuns".

     

    Já o linfoma ocular, embora raro, é mais facilmente percebido, já que implica no crescimento anormal de uma massa de tonalidade rósea sobre a conjuntiva - atrapalhando a visão até mesmo quando se esconde nos cantos das pálpebras.

     

    Somente a biópsia poderá dizer quando é um tumor benigno ou maligno. De todo modo, o tratamento com radioterapia logo no início da doença tem se mostrado promissor. "Pessoas com o sistema imunitário mais vulnerável, como pacientes em tratamento de Aids, são mais suscetíveis ao câncer ocular do tipo linfoma. Já os fatores de risco para o melanoma ocular incluem pessoas brancas, olhos claros (verdes ou azuis), idade superior a 45 anos, doenças hereditárias, excesso de exposição ao sol e determinadas ocupações (pessoas que trabalham no campo, em alto-mar, ou nas praias). Em todo caso, além de proteger sempre bem os olhos, vale a pena visitar um oftalmologista a cada dois anos a partir dos 40 anos, ou sempre que sentir alterações na visão, incluindo reflexos fotográficos diferentes dos normais", alerta Neves.

     

    Fonte: Prof. Dr. Renato Augusto Neves, cirurgião-oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo - www.eyecare.com.br -, e autor do livro "Seus Olhos" (2004).

  • A importância do uso

    de óculos escuros

    Mais do que beleza, charme e até disfarces para alguns famosos, o uso de óculos escuros para a proteção dos olhos é fundamental. E isso vale para crianças e adultos.

     

    "A todo momento somos advertidos de que a exposição ao sol pode causar danos irreversíveis à pele. Contudo, o que poucos sabem, é que os nossos olhos também podem ser prejudicados em caso de exposição excessiva à radiação solar. A boa notícia é que temos à disposição diversos meios para evitar os riscos à saúde da nossa visão. A má notícia é que poucas pessoas são conscientes da necessidade de se prevenir", explica o médico Luís Henrique Lopes Lira , da CLOE Oftalmologia Especializada.

     

    A radiação prejudicial à visão humana é a Radiação Ultravioleta (UV), mais especificamente os raios UV-A e o UV-B. A exposição excessiva a esse tipo de radiação pode causar doenças como: Catarata, Degeneração Macular, Pterígeo, Pinguécula, e Ceratite (queimadura ocular), podendo, inclusive, motivar uma perda temporária ou definitiva da visão.

     

    Como as crianças passam mais tempo em ambientes abertos do que os adultos, ficam mais sujeitas aos prejuízos causados pelo sol. "Além disso, os danos dessa exposição se tornam mais graves pois o Cristalino (lente interna do olho) é mais transparente na fase infantil do que na fase adulta. Em razão do risco ser cumulativo, pois aumenta de acordo com o tempo de exposição aos Raios Ultravioleta, é importante que as crianças sejam orientadas a usar óculos escuros o quanto antes", adverte Lira.

     

    Algumas pessoas estão mais propensas a sofrer os danos causados pelo excesso de exposição ao sol - seja em virtude da atividade profissional exercida, ou do tempo de exposição solar em ambientes abertos, ou ainda em razão do clima e das condições geográficas locais de onde vivem. "È importante destacar que em determinadas situações a exposição solar inadequada aumenta as chances de danos à visão, tais como: localidades com geografia elevada, ambientes abertos com neve ou areia, exposição solar entre 10h e 14h do dia, e o uso de algumas medicações como: Tetraciclinas, Anticoncepcionais, Sulfas e Tranquilizantes", diz..

     

    Ao escolher um óculos escuro, além do fator estético, é imprescindível levar em consideração a eficácia de proteção das lentes, as quais devem ser de qualidade e com índice de 100% de bloqueio contra os raios UV-A e UV-B - em respeito à sua visão, fuja dos óculos que não possuem lentes com tais especificações. Vale salientar ainda, que a coloração da lente não influencia no nível de proteção, sendo considerada apenas um mero detalhe estético.

     

    Na escolha da armação, procure uma que se adeque ao rosto de modo que proteja também a pele ao redor dos olhos, englobando toda a região das pálpebras.

     

    Informações que devem ser

    levadas em consideração na

    escolha de um óculos escuro:

    * Lentes Polarizadas:

      Reduzem o ofuscamento,

      especialmente em ambientes

      com neve ou areia. São usuais

      para esquiar, pilotar e em

      pescarias.

     

    * Lentes Fotocromáticas:

      Essas lentes ficam mais claras

      ou mais escuras de acordo com

      a quantidade de iluminação

      presente no ambiente. O único

      problema é que elas demoram a

      se ajustar às diferentes

      condições de luminosidade.

     

    * Lentes de Policarbonato:

      Oferecem mais proteção a

      impactos e são indicadas para

      a prática de atividades esportivas

      ou esportes radicais.

     

    * Lentes em Degradê:

      Lentes com gradiente ajudam a

      proteger contra a radiação UV na

      parte superior, e por serem mais

      claras na região inferior,

      permitem uma certa clareza na

      leitura ou nas atividades de

      perto durante o uso dos

      óculos escuros.

     

    O uso dos óculos escuros extrapola a simples beleza estética, e na hora da sua escolha devem ser levados em conta diversos fatores. Lembrando que o mais importante é a proteção contra os Raios Ultravioletas.

     

    Fonte: Elenita Fogaça Comunicação

  • A seca chegou:

    Olhos pedem cuidados

    Um dos maiores riscos do

    período é a automedicação.

    A baixa umidade incentiva

    o uso de colírios

    Irritações, coceira, vermelhidão e outras manifestações alérgicas são frequentes durante o clima seco. A pele e os olhos são os principais afetados. Para aliviar os sintomas, é comum as pessoas utilizarem colírios sem orientação médica. É fácil se esquecer que esses produtos são medicamentos e oferecem riscos à saúde se utilizadas de forma inadequada.

     

    A automedicação pode mascarar a origem dos problemas, provocar infecções, alergias e até condições mais graves. No caso dos olhos, o uso incorreto de colírios pode aumentar a pressão arterial e facilitar o desenvolvimento de catarata e glaucoma.

     

    "Os colírios têm componentes que precisam ser ministrados com cautela, como antibióticos e vasoconstritores. Eles são capazes de causar efeitos negativos se forem utilizados indiscriminadamente", destaca o oftalmologista Jonathan Lake, do Oftalmed - Hospital da Visão.

     

    No Distrito Federal, a temporada de seca deve durar até o final de setembro, com o início da primavera. No entanto, Brasília segue em estado de emergência ambiental até novembro, de acordo com decreto publicado em junho pelo governo do DF.

     

    As previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) têm variado entre 20% de umidade mínima e 70% de máxima no DF. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera como situação de alerta quando a umidade relativa do ar cai para menos de 30%.

     

    Recomendações

    - Soro fisiológico, colírios,

      pomadas e qualquer outro

      medicamento devem ser

      utilizados apenas com orientação

      médica. Caso contrário, eles

      podem provocar reações

      indesejadas e agravar os

      sintomas;

     

    - Nada de usar o colírio esquecido

      na gaveta: é essencial que o

      produto esteja dentro do prazo

      de validade;

     

    - Se a pessoa utilizar lentes de

      contato, ela deve dar atenção

      redobrada à hidratação dos olhos;

     

    - Apostar no ar condicionado não é

      uma boa escolha: apesar de

      aliviar o calor, ele retira umidade

      do ambiente;

     

    - Evitar a exposição ao sol,

      principalmente no horário das

      10h às 16h;

     

    - Outra indicação do

      dermatologista é completar a

      proteção com uso de óculos

      escuros e de protetor solar;

     

    - É melhor que o banho seja morno

      ou frio, pois a água quente

      resseca a pele;

     

    - Reforçar o uso de hidratantes;

     

    - Os lábios também devem ser

      lembrados. Uma opção são os

      batons que combinam hidratante

      com fator de proteção solar. Para

      um efeito incolor, vale investir na

      boa e velha manteiga de cacau;

     

    - Ingerir bastante líquido.

     

    Fonte:Destak Comunicação

  • Visão de jovens corre risco,

    diz pesquisa

    Falta de informação faz jovens com ceratocone, doença degenerativa na córnea, cometerem graves erros no tratamento

    Metade dos jovens que sofrem com ceratocone, maior causa de transplante de córnea no país, só tem o diagnóstico aos 20 anos de idade ou mais. É o que mostra uma pesquisa inédita que acaba de ser realizada com 315 portadores da doença pelo oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto. O ceratocone, afirma,  geralmente aparece aos 16 anos e torna a visão desfocada porque afina e deforma a córnea, lente frontal do olho.

     

    Para o médico, os portadores vivem uma superação a cada dia. Têm de suportar visão embaçada, coceira, vista cansada, dor de cabeça, fotofobia, dificuldade para enxergar à noite, trocas sucessivas  de óculos e dificuldade de adaptação às lentes de contato. No Brasil são 100 mil jovens segundo estimativa do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia).

     

    O diagnóstico anos depois do acometimento pode acelerar ou inviabilizar a aplicação de crosslink e o implante de anel intracorneano, dois procedimentos que evitam o transplante. Isso porque, explica, a progressão da doença varia muito e a córnea deve ter a espessura mínima de 400 micras para receber estas terapias.

     

    Outro risco apontado pela pesquisa é o fato de um quarto dos participantes só consultarem o oftalmologista quando sentem algum desconforto ou alteração no grau. Queiroz Neto afirma que o ceratocone é uma doença degenerativa que não dói. Por isso, o acompanhamento médico periódico a cada 6 meses ou 1 ano conforme a gravidade da doença é essencial para manter a saúde ocular.

     

    Mau uso de lente de contato

    A pesquisa também mostra que 61% usam lente de contato para corrigir a visão. A rígida é o tipo mais usado, mas para 41% é desconfortável. O especialista diz que para resolver o problema só existem duas alternativas: o implante de anel intracorneano  e a adaptação de lente escleral. Em córneas muito deformadas, só o implante pode melhorar o conforto, mas precisam ter condições fisiológicas para receber o dispositivo.

     

    Outro problema entre jovens com ceratocone é o fato de só 3 em cada 10 ter um par de óculos para descansar os olhos da lente em casos de alergia ou outra doença na superfície ocular. "Mesmo que os óculos não ofereçam boa correção visual, toda pessoa que usa lente de contato precisa ter um par de óculos para algumas situações de emergência", afirma. Insistir no uso da lente pode ferir a córnea e provocar outras complicações.

     

    As falhas mais comuns no uso de lentes são:

    *  18% as vezes dormem com lente

        prejudicando a oxigenação da

        córnea.

     

    *  12% contaminam a lente por não

        lavarem as mãos antes de

        manipular.

     

    *  36% desconhecem que as mãos

       devem ser lavadas com água e

       sabão.

     

    *  80% não trocam o estojo a cada 4

       meses.

     

    *  54%  guardam a lente no

       banheiro e expõem a córnea a

       contaminação.

     

    *  68% antecipam a validade da lente

        instilando colírio sobre ela.

     

    As principais recomendações do médico para evitar complicações com lentes são:

    * Lavar cuidadosamente as mãos

       com água e sabão antes de

       manipular as lentes.

     

    * Utilizar soluções tanto na limpeza

       quanto no enxágüe das lentes e

       estojo.

     

    * Friccionar as lentes para eliminar

       completamente os depósitos

     

    * Não usar soro fisiológico ou

       água na higienização

     

    * Retirar as lentes antes de

       remover a maquiagem e quando

       usar spray no cabelo

     

    * Colocar as lentes sempre antes

       da maquiagem

     

    * Guardar o estojo fora do

       banheiro  em ambiente seco e

       limpo

     

    * Trocar o estojo a cada quatro

       meses

     

    * Respeitar o prazo de validade

       das lentes

     

    * Jamais dormir com lentes,

       mesmo as liberadas para uso

       noturno.

     

    * Interromper o uso a qualquer

       desconforto ocular e procurar o

       oftalmologista

     

    * Retirar as lentes durante viagens

       aéreas por mais de três horas

     

    * Não entrar no mar ou piscina

       usando lentes.

     

    Crosslink é desconhecido por 47%

    Dos participantes desta pesquisa, 47% afirmam desconhecer o crosslink. Queiroz Neto explica que a terapia interrompe a progressão do ceratocone, aumentando a resistência da córnea em até 3 vezes,  através da  aplicação de vitamina B2 (riboflavina), associada à radiação ultravioleta. O levantamento mostra que 88% dos pacientes conquistaram a estabilização da doença e 45% tiveram melhora da visão. Segundo o oftalmologista quanto antes o crosslink for aplicado maiores são as chances de obter bons resultados. "Temos vários casos de pacientes no início da adolescência que conquistaram regressão do grau", afirma.

     

    Outros procedimentos

    O médico conta que o levantamento também comprova  que a visão melhorou para 74% dos que implantaram anel intracorneano, além de melhorar a adaptação às lentes de contato. Já dos que passaram por transplante 82% tiveram melhora da visão, sendo que metade tiveram um grande ganho visual. Mas para o especialista que já realizou  milhares de transplantes o ideal é manter a integridade dos olhos.

     

    Fonte:LDC Comunicação

  • Inverno requer cuidados extras

    com a saúde visual

    Alta incidência de raios ultravioletas, clima seco e aglomerações em locais fechados geram riscos à saúde dos olhos nessa época do ano

    Com a chegada do inverno, as pessoas costumam tomar alguns cuidados com a saúde da pele relacionados principalmente à hidratação e proteção contra as baixas temperaturas. Poucos se lembram, no entanto, de que os olhos merecem atenção redobrada nessa época do ano.

     

    No período do frio, há uma maior propensão de as pessoas se concentrarem em locais fechados, com aquecimento. "Em ambientes com essas condições, a chance de proliferação de micro-organismos, que podem causar doenças oculares cresce", alerta a Dra. Marcia Beatriz Tartarella, médica oftalmologista e diretora da Sociedade de Oftalmologia Pediátrica Latino-América, em conjunto com a Transitions Optical, líder mundial na produção de lentes fotossensíveis.

     

    Um dos problemas mais comuns é a conjuntivite, cujos primeiros sinais são olhos vermelhos, ardor e secreção. "Sempre que sentir quaisquer sintomas nos olhos, é fundamental buscar uma orientação médica, porque somente o especialista poderá identificar se o tipo da conjuntivite é viral ou bacteriana para indicação do tratamento mais adequado", afirma a Dra. Marcia.

     

    Outro desconforto bastante comum nessa época é a síndrome do olho seco em decorrência do da baixa umidade, que tende a predominar durante os meses de inverno. Portanto, assim que sentir ardor, vermelhidão e sensibilidade à luz sem secreção, sobretudo, em ambiente com aquecimento ou no escritório - por causa da exposição prolongada ao computador -, é importante utilizar colírios lubrificantes, sob supervisão médica.

     

    Radiação solar intensa,

    mesmo no inverno

    A incidência da radiação solar existe até nos dias mais nublados de inverno, assim como durante o uso de equipamentos, como smartphones, tabletes e computadores. Portanto, a proteção visual deve ocorrer também nesta estação. "A quem usa óculos de grau, uma boa opção é escolher lentes fotossensíveis porque protegem totalmente contra os raios UVA/UVB e promovem uma adaptabilidade ao nível da luminosidade do ambiente, oferecendo um conforto visual maior", aconselha a médica. "A radiação ultravioleta ocasiona o endurecimento do cristalino levando à catarata, além disso, seus efeitos nocivos podem conduzir à degeneração da retina no decorrer do tempo", explica Dra. Marcia.

     

    Dicas para saúde ocular no inverno

    1. Piscar os olhos mais vezes no

        uso de computador, tabletes e

        smartphones

    2. Manter os olhos hidratados

        com colírios lubrificantes

    3. Não levar a mão aos olhos

    4. Evitar coçar os olhos

    5. Usar lentes de óculos com

        proteção aos raios UVA e UVB

    6. Manter uso de óculos de sol

        mesmo em dias nublados

     

    Sobre a médica:

    Prof. Dra. Marcia Beatriz Tartarella

    • Médica Oftalmologista com Doutorado e Mestrado pela UNIFESP

    • Graduação, Residência e Pós graduação pela UNIFESP

    • Membro da Diretoria da SOPLA - Sociedade de Oftalmologia Pediátrica da Latino América

    • Especialista em Catarata Congênita e Oftalmopediatria pela UNIFESP

     

    Sobre a Transitions Optical

    A Transitions Optical é líder mundial na produção de lentes fotossensíveis (adaptáveis) para os fabricantes ópticos em todo o mundo. Em 1990, foi pioneira na fabricação e comercialização de lentes adaptáveis de resina. Como resultado do seu investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, a Transitions Optical oferece uma ampla variedade de produtos, estabelecendo novos parâmetros de performance em proporcionar cada vez mais conforto e proteção UV para a visão. Liderança de produto, foco no consumidor e excelência operacional fizeram da Transitions uma das marcas mais reconhecidas do ramo óptico. A Transitions Optical é ganhadora do Gallup "Great Workplace Award" em 2013. Para mais informações sobre a empresa e sobre as lentes Transitions, acesse: transitions.com.br

     

    Fonte: Agência Ideal

  • Gestantes devem cuidar mais da visão, alerta especialista

    Que a gravidez provoca inúmeras mudanças na mulher, ninguém discute...

    Mas o que muita gente desconhece é que as gestantes podem sofrer distúrbios temporários ou permanentes na visão. A sensibilidade da córnea, por exemplo, costuma diminuir principalmente nos últimos três meses - voltando ao normal pouco tempo depois de o bebê nascer. Também pode ocorrer o seu espessamento, bem como um aumento de curvatura e inclinação. Neste caso, há prejuízo da visão e pode resultar na falta de acomodação das lentes de contato. Em alguns casos, o problema persiste inclusive durante o aleitamento materno e depois.

     

    De acordo com o médico oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, há quatro problemas oculares mais comuns durante a gravidez:

     

    1. Olho seco;

    2. Visão embaçada;

    3. Desdobramentos da pré-eclâmpsia;

    4. Desdobramentos do diabetes gestacional

     

    "Durante a gravidez, a gestante pode perceber que os olhos estão mais secos que o normal ou sentir muito desconforto ao usar lentes de contato. A síndrome do olho seco, nesse caso, ainda pode provocar intensa irritação nos olhos", diz o médico, indicando o uso de lágrimas artificiais específicas para lubrificar os olhos durante os nove meses.

     

    O especialista aponta a retenção de líquidos como um problema comum durante a gravidez, associando-a a uma alteração na espessura e no formato da córnea. "Mínimas mudanças desse tipo são suficientes para resultar em visão distorcida ou embaçada, sem foco. Apesar do desconforto, não é preciso se alarmar. O problema costuma ser transitório. Caso a gestante sinta uma mudança relevante na visão, poderá recorrer a lentes apropriadas para esse período, lembrando que as cirurgias corretivas devem ser adiadas para depois de o bebê nascer, já que haverá uma acomodação natural do grau no período pós-parto".

     

    A pré-eclâmpsia, hipertensão arterial específica da gravidez que pode ocorrer a partir da 20ª semana, é outro problema importante e que merece toda atenção. Os sinais podem ser identificados através dos olhos em até 8% das gestantes, sendo provável que a paciente se queixe de perda temporária de visão, maior sensibilidade à luz, visão embaçada ou com formação de halos ou flashes. "Na presença desses sintomas, principalmente se a paciente tiver histórico de hipertensão, o médico responsável pelo pré-natal deverá ser imediatamente comunicado, já que essa condição progride rapidamente e pode resultar em sangramento ou outras complicações".

     

    O diabetes gestacional também costuma apresentar desdobramentos que são considerados graves quando não controlados a tempo. "Altas taxas de açúcar no sangue, quando associadas ao diabetes, podem danificar pequenos vasos sanguíneos que alimentam a retina. O risco, inclusive, aumenta ao longo da gravidez. Por esse motivo, quer a gestante seja diabética, quer tenha adquirido diabetes gestacional, sua visão poderá apresentar problemas relacionados a nitidez e foco". Conhecendo os riscos apresentados, Neves afirma que é muito importante contar com um acompanhamento oftalmológico durante os nove meses de gravidez, ainda que a gestante mantenha os níveis de açúcar no sangue dentro de parâmetros aceitáveis.

     

    Fonte: Prof. Dr. Renato Neves,

    médico oftalmologista e diretor-presidente

    do Eye Care Hospital de Olhos,

    em São Paulo - www.eyecare.com.br

  • "Lentes mágicas"

    permitem a cegos saberem

    o valor de cédulas

    Foi desenvolvido um dispositivo que reconhece o valor da nota posicionada em frente a uma espécie de óculos...

    Um dos principais obstáculos impostos às pessoas cegas é a necessidade de, muitas vezes, confiar na honestidade das outras pessoas. Coisa que, como todos sabem, está entre uma das mais difíceis para qualquer um.

     

    Uma situação na qual isso se manifesta é quando deficientes visuais precisam fazer alguma compra e dependem da integridade de terceiros ao receberem o troco correto, por exemplo.

     

    Pensando específicamente nessa situação, a Loteria Santa Lucía, instituição que utiliza sua receita para ajudar pessoas cegas na Guatemala, criou um projeto chamado "O valor de enxergar".

     

    Foi desenvolvido um dispositivo que reconhece o valor da nota posicionada em frente a uma espécie de óculos ao qual está conectado um fone de ouvido. Através do fone, o aparelho informa ao usuário qual o valor da nota.

     

    Por ter o design de óculos convencionais, as "Lentes Mágicas", como foram chamadas, passam despercebidas e, desta forma, não põe em risco a segurança dessas pessoas nas ruas.

     

    A campanha, que tem assinatura da BBDO Guatemala, causou grande repercussão no país, gerando mais de dez milhões de citações na internet.

     

    Fonte: Exame

  • Dislexia de leitura

    ou déficit de atenção?

    O tratamento oftalmológico convencional (lentes corretoras de ametropias) não agrega valor terapêutico

    Também conhecida como "Dislexia de Leitura", a Síndrome de Irlen diz respeito à dificuldade relacionada à manutenção da atenção, compreensão e memorização e à atividade ocular durante a leitura levando a um déficit de aprendizado. Afeta pessoas de todas as idades, com inteligência normal ou superior à média e está relacionada a uma desorganização no processamento cerebral das informações recebidas pelo sistema visual.

     

    Com alguns sintomas em comum, a desatenção e a falta de concentração são queixas tanto no DDA (distúrbio do déficit de atenção - com ou sem hiperatividade) quanto na dislexia de leitura. Em meninas é comum esta forma de apresentação do DDA, que é bem mais conhecido do que a dislexia visual.

     

    Por isso, alguns sinais e queixas visuais como espelhamento, fotofobia e falta de concentração, especialmente em relação à leitura, devem ser valorizados para excluir a dislexia visual antes de formalizar o diagnóstico de DDA. Diagnóstico esse que também é de exclusão, já que não existe nenhum exame complementar que sozinho confirme o diagnostico de DDA. Desta forma, são necessários testes neuropsicológicos que avaliam a capacidade de memória e a cognição, entre outros aspectos, além da ressonância magnética encefálica e a eletroencefalografia com mapeamento cerebral.

     

    Na dúvida, a criança deve ser avaliada por especialistas tanto  em déficit de atenção quanto em dislexia visual. E caso as dúvidas persistam, o acompanhamento por ambos especialistas deverá permanecer por um tempo maior, Isso fará a diferença após um determinado período de observação e acompanhamento, já que uma precipitação diagnóstica não conduzirá a desfechos positivos no longo prazo.

     

    Muitos oftalmologistas admitem que a maioria ainda não esteja familiarizada com a dislexia visual. Por se tratar de um diagnóstico e o tratamento da dislexia de leitura um tanto recente, as dificuldades enfrentadas por pais, educadores e crianças portadoras do distúrbio podem e devem ser minimizadas através de exaustiva investigação propedêutica.

     

    Assim, as queixas trazidas pelos pais não devem ser ignoradas, ainda que o exame rotineiro (acuidade visual, analise refratométrica, visão de cores, fundoscopia e biomicroscopia) não apresente anormalidade digna de nota.

     

    O tratamento oftalmológico convencional (lentes corretoras de ametropias) não agrega valor terapêutico. Mas estratégias motoras (avaliação por ortoptista familiarizado com a síndrome disléxica), filtros e prismas podem melhorar muito a qualidade de vida das crianças portadoras da dislexia de leitura, conforme atestam especialistas habituados a lidar com as queixas oftalmológicas do distúrbio disléxico.

     

    No Brasil, núcleos criados por especialistas em Minas Gerais e Pernambuco agregam profissionais de vários segmentos (ortóptica, psicologia, fonoaudiologia, psicomotricidade, entre outros). Recentemente, o núcleo mineiro conseguiu, junto ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), uma liminar determinando que o governo daquele estado providencie tratamento contínuo para um menino de 11 anos, morador de Itabira, que sofre da síndrome de Irlen.

     

    Fonte: Saúde Visual

  • Por que eu uso óculos?

    - 1 -

    Porque o olho é a janela

    do corpo humano

    "O olho é a janela do corpo humano pela qual ele abre os caminhos e se deleita com a beleza do mundo".

     

    O italiano Leonardo Da Vinci , que foi um dos mais importantes gênios que a humanidade já teve, foi músico, filósofo, anatomista, engenheiro, arquiteto, escultor, inventor e um estudioso da matemática. Os rascunhos que deixou em suas anotações demonstraram grande inteligência em inventar máquinas.

     

    Muitas descobertas de Da Vinci só foram concretizadas muitos anos depois, como o helicóptero, o capacete para escafandrista, máquinas de cunhar moedas, a bomba de poço, a roda hidráulica e até o próprio macaco de automóvel, entre outros. Porém, a área na qual Da Vinci mais se destacou, influenciando várias gerações e artistas, foi a arte, com os seus quadros Mona Lisa e A Última Ceia, sendo os mais famosos de todo o mundo.

     

    Este homem, que conseguiu dominar tantos conhecimentos e fazer tantas descobertas, deixou registrado em seus escritos algo sobre a importância dos nossos olhos. Sua mensagem foi que para alguém usufruir o melhor desta vida precisará aprender a cuidar bem dessa janela que nos leva para vários caminhos.

     

    - 2 -

    Eu uso óculos para ter

    mais qualidade de vida!

    Enxergar mal hoje em dia está totalmente fora de moda. Sem falar que causa certo desconforto em quem está por perto, devido ao esforço repetitivo e às caretas que a pessoa faz para conseguir focar.

     

    Outra coisa que acontece muito é conversar sem olhar nos olhos. Já é sabido que isso transmite certa insegurança e há ainda aqueles que dizem que a pessoa que faz isso não está sendo sincera. Será? Pois é, imagina um representante comercial, um professor, um profissional da área da saúde, passando esta péssima informação para seus clientes?

     

    Por isto, enxergar bem faz com que possamos ser pessoas melhores, mais autênticas e assim desempenhar com mais excelência nossas atividades, melhorando inclusive nosso convívio social.

     

    - 3 -

    Eu uso óculos

    quando não consigo enxergar

    Quando a imagem não é mais focada e projetada sobre a retina, se formando antes ou depois, mostra ao cérebro uma imagem totalmente desfocada. Neste caso, é necessário corrigi-la com o uso de óculos, colocando lentes específicas para cada dificuldade visual (ametropia), seja ela miopia, hipermetropia, astigmatismo ou a vista cansada, chamada presbiopia.

     

    - 4 -

    Eu uso óculos por não poder

    usar lentes de contato

    Algumas pessoas não podem usar lentes de contato por características anatômicas do próprio olho, entre elas, o olho seco, alergias e outras. Além disso, porque não conseguem tomar os cuidados que o seu uso exige. Por exemplo, há pessoas que sequer lavam os óculos, imagina ter toda assepsia que as lentes necessitam para que seu uso seja seguro? Por esse motivo, lentes de contato não devem ser indicadas para todas as pessoas.

     

    - 5 -

    Eu uso óculos para não

    sofrer as consequências

    Muitos sintomas, entre eles fortes dores de cabeça ou dores no fundo do olho, coceira e ressecamento, que deixam os olhos sempre avermelhados, lacrimejamento excessivo, sensibilidade à luminosidade, dificuldades para ler tendo que aproximar ou afastar as letras, astenopia, que é um quadro de sintomas musculares, podendo causar até mesmo dores nas costas, tonturas e náuseas. Sem falar do perigo para quem dirige ou precisa ter muita precisão em suas atividades, ou na conferência de dados, que exige visão nítida e ampla.

     

    Em alguns casos há o aumento significativo de linhas de expressão na área dos olhos e até ocasiona a flacidez das pálpebras, pelos movimentos constantes de abrir em demasia os olhos.

     

    - 6 -

    Eu uso óculos

    porque usar óculos é chique

    Em resumo, convenhamos, usar óculos hoje já não é mais "aquele" sacrifício! Todo mundo usa! É um acessório moderno que faz parte do cotidiano de muita gente. Eu já ouvi pessoas dizendo, inclusive, que não usar é que está fora dos padrões. Amei isto! É só prestar atenção nos programas de tevê, na própria composição de perfil de personagens, nas passarelas de moda e revistas.

     

    Na verdade, nos tornamos pessoas interessantes e até agradáveis quando aprendemos a gostar de nós mesmos, ou seja, não adianta nada dizer que não gosta de óculos, pois isso não muda a situação. Atitude inteligente é querer solucionar o problema da melhor forma possível e nesse caso é, corrigindo.

     

    Gostar de si mesmo começa na decisão de escolher uma armação bem legal, que combine com seu rosto e estilo. A autoestima se manifesta na forma como nos vemos e nos tratamos. Interessar-se por sua aparência, faz com que as outras pessoas percebam isto, sentindo o mesmo por você.

     

    "Comecei a usar óculos há alguns anos, logo após ingressar na universidade. No início não gostava muito, às vezes nem usava. Depois, comecei a procurar modelos que combinavam mais comigo, e então passei a gostar mais de usar óculos. Hoje, além de me proporcionarem uma melhor visão de tudo a minha volta, eles fazem parte do meu estilo." Aline Peterson (Professora e tradutora)

     

    Fabia Pereira

    Professora, formada em óptica, colunista e gerente de vendas da Óptica Pereira/RS

  • Oftalmologista alerta para importância do diagnóstico precoce do glaucoma

    Doença silenciosa que afeta milhões de pessoas, o glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo

    Doença caracterizada por uma lesão no nervo óptico, o glaucoma é causado pelo aumento da pressão ocular.

     

    Trata-se de uma doença silenciosa, que afeta milhões de pessoas e é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. O tipo mais comum, o glaucoma crônico de ângulo aberto, ocorre em cerca de 80% dos casos e pode levar à perda total da visão. Em grande parte dos casos, o glaucoma não apresenta sintomas e, por isso, o diagnóstico geralmente acontece quando doença se encontra em um estágio avançado e irreversível.

     

    Para evitar que isso ocorra é imprescindível a realização de um checkup anual pelo seu médico oftalmologista. Um alerta à sociedade para o tema é o dia 26 de maio, data em que é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. Segundo a médica oftalmologista Tania Schaefer, de Curitiba, pacientes que têm histórico da doença na família devem ser ainda mais cuidadosos.

     

    A médica alerta que o glaucoma é mais comum após os 40 anos, em afrodescendentes, míopes, diabéticos e usuários de colírios que contenham corticoide em sua composição. "Feito o diagnóstico precocemente da doença, é fundamental que o paciente não abandone o tratamento, que é feito por via medicamentosa (colírios). Em casos mais avançados, é necessária cirurgia para corrigir a pressão elevada", atesta a especialista.

     

    Diagnóstico precoce

    O diagnóstico do glaucoma é feito com um exame oftalmológico completo, que inclui a medida da pressão intraocular e avaliação do nervo ótico. Embora não tenha cura, um tratamento correto estabiliza a lesão glaucomatosa, impede a perda visual grave e evita a cegueira. O tratamento pode ser feito com colírios, laser e em alguns casos, cirurgia. O diagnóstico precoce é arma mais importante para combater esta doença tão grave.

     

    Tratamento

    Diagnosticada a doença, o tratamento ideal é aquele que melhor proporciona controle da doença, ou seja, que evita a progressão. O colírio é a forma mais comumente utilizada para tratar o glaucoma, e pesquisas demonstram que a obediência ao horário e a forma correta da instilação do colírio melhoram o controle do glaucoma.

     

    Os colírios usados no tratamento do glaucoma têm dois principais mecanismos de ação: ou diminuem a produção ou aumentam a drenagem do líquido que circula dentro o olho, chamado humor aquoso, com a finalidade de baixar a pressão intraocular.

     

    Sintomas

    O paciente glaucomatoso geralmente experimenta uma perda de visão periférica, que pode levar anos até que se instale a perda da visão central, que causa a cegueira. Casos de dor ocular, lacrimejamento, vermelhidão dos olhos, visão embaçada e com halos coloridos podem ser sintomas do glaucoma, mas existe a possibilidade de estar com a doença e ter perda de visão acentuada sem apresentar nenhum sintoma. Apesar de a incidência ser maior em pessoas com idade acima dos 40 anos, a doença pode atingir pessoas de qualquer faixa etária.

     

    Tipos de glaucoma

    Há vários tipos da doença, sendo o crônico simples ou glaucoma de ângulo aberto o mais comum, com cerca de 80% dos casos, provocados por uma alteração na região da câmara anterior, impedindo a saída do humor aquoso e aumentando a pressão intra-ocular. Entre os tipos mais raros estão o de ângulo fechado, causado pelo aumento súbito da pressão intra-ocular; o congênito que afeta recém-nascidos e o secundário, provocado por outras doenças. O tratamento da doença pode ser feito com colírios, laser e se necessário cirurgia.

     

    Serviço

    Clínica Schaefer Oftalmologia e Neurologia

     

    Tania Schaefer

    (CRM-PR 5416/CRM-RJ 17335)

     

    Site: http://www.schaefer.com.br/

     

    Blog: http://taniaschaefer.blogspot.com.br/

     

    Endereço: Avenida Getulio Vargas, 2932 - Água Verde - Curitiba - PR

     

    Fone: (41) 3027-3807

     

    Fonte: NCA Comunicação

  • 06 de Março: Dia do Optometrista

    Neste 6 de março comemoramos o dia mundial do Optometrista, e, além da comemoração que todos os profissionais devem promover, o momento é mais que oportuno também para refletir o exercício da Optometria no Brasil. Então vamos discorrer um pouco sobre a atuação dos Optometristas em todo país.

     

    Ninguém duvida mais que a Optometria é uma realidade irrefutável no Brasil. Não há absolutamente nada que impeça a implantação definitiva da Optometria no Brasil.

     

    As pessoas, principalmente as mais desassistidas pelo Estado necessitam, o governo parece já ter entendido a enorme importância e necessidade da Optometria para o país, organismos e entidades internacionais há tempos clamam por isso. Enfim, em mais alguns poucos anos os profissionais Optometristas de todo Brasil, que estiverem devidamente aptos, poderão exercer livremente e dignamente sua profissão, sem os perrengues de outrora, sem a perseguição de Departamentos de Vigilância Sanitárias desatualizados e inoperantes, livres do julgo insano da classe opositora e com o aval definitivo e oficial do Estado brasileiro.

     

    Em função desta realidade incontestável e, a partir de agora (sim, amanhã não, agora, não dá mais para esperar) torna-se necessário mudar as estratégias, alterar efetivamente o foco, é preciso repensar vários aspectos das condutas dos Optometristas no Brasil.

     

    Estas mudanças têm o objetivo de posicionar a Optometria numa posição de destaque entre todas as profissões responsáveis pela atenção visual primária. São novas estratégias para os profissionais Optometristas galgarem o último degrau nesta luta pela afirmação definitiva como profissionais competentes e capacitados. É a última fase para os Optometristas conseguirem o apoio e a confiança da sociedade brasileira e se tornarem reconhecidos por esta sociedade.

     

    Uma das principais mudanças que vislumbro neste cenário, além da maior necessidade de formação dos novos Optometristas, é o amadurecimento de todas as entidades que congregam os profissionais. Entidades fortes, representativas e atuantes, todos os profissionais filiados e participando efetivamente desta organização política das entidades. E não adianta ficar cobrando e/ou buscando bodes expiatórios para explicar as ineficiências institucionais. Os líderes dessas entidades dão o máximo, porém, precisamos de mais. Entidades fortes, respeitadas e representativas significa profissão forte e respeitada.

     

    Comemorar o dia mundial do Optometrista é necessário e legítimo, mas aproveitar também este momento especial para reavaliar as condutas e realinhar os próximos passos é oportuno e de suma importância.

     

    Artemir Bezerra, Óptico, Optometrista, autor de Optometria no Brasil (2011) e Óptica Oftálmica Aplicada (2013), professor de Óptica Oftálmica

     

    www.artemirbezerra.com

    artemirbezerra@hotmail.com

     

    Fonte: Artemir Bezerra

  • Optometria, cadê você?

    Existem momentos em que a atividade da Optometria fica momentaneamente obscurecida no cenário óptico brasileiro.

     

    Contudo, após as recentes conquistas, com a Lei do Ato Médico (LEI Nº 12.842, DE 10 DE JULHO DE 2013), a profissão tomou novo fôlego retomando seu inequívoco espaço de profissão liberal da área da Saúde.

     

    É importante lembrar que a profissão de optometrista já existia no Brasil desde o século XIX muito antes da chegada da oftalmologia no País.

     

    Mas foi em 1931, já no século XX, que houve o relato oficial em Lei, através do Decreto 20.931, (Artº 3º) onde foi citada a profissão de optometrista entre outras da área da saúde.

     

    Embora esta Lei tenha limitado a atuação do optometrista, na época "prático", quem realmente foi prejudicado por este decreto, sem dúvida foi a população em vista da evidente falta de profissionais para enfrentar a demanda de exames da visão.

     

    É importante ser observado que pelo Decreto, a tarefa foi atribuída a médicos refracionistas sem formação ou habilidade para a função em vista da própria inexistência de grade curricular e prática nos cursos de medicina para a especialidade da refração ocular. Muito menos para as lidas com os óculos e lentes graduadas e cuidados com a visão.

     

    Lembrando que a oftalmologia só foi inserida como especialidade médica, 19 anos depois, em 1950. Até lá, o povo, "ora o povo", como dizia o grande humorista Chico Anísio em um dos seus quadros.

     

    Foi esta a situação criada pelo então presidente e ditador Getúlio Vargas, com a visível intenção de oferecer uma reserva de mercado para uma profissão, em detrimento de outra.

     

    O Decreto veio disfarçado de "protetor da saúde ocular do povo". Mas o objetivo real foi criar um cenário de "proteção" para os interesses dos médicos, situação que perdurou por longa data.

     

    Mesmo com o desenvolvimento e criação de inúmeras legislações que regularam as profissões no Brasil, a Optometria permanecia no anonimato e obscura. Talvez pela própria inércia dos profissionais ao não reclamarem por seus direitos de cidadão.

     

    A própria dificuldade na interpretação das leis e regras criadas com frequência pelo governo, com o advento da modernidade, serviria de justificativa para uma situação tão paradoxal.

     

    Embora a Optometria fosse sempre uma atividade de destaque em países desenvolvidos dentro da área da Saúde, somente na virada do século XX os optometristas voltaram ao cenário das profissões de Saúde, reconquistando seu espaço dentro da Classificação Brasileira de Ocupações do MTE.

     

    Não por mérito do Ministério do Trabalho, muito mais por exigência de entidades internacionais, tais como a Organização Internacional do Trabalho, ONU e OMS que manifestavam a necessidade em virtude de acordos internacionais e da frequente criação de novas profissões.

     

    Também não se pode tirar o mérito de lideranças que lutaram, justificaram e conquistaram a inserção do Técnico em Óptica e Optometria na Nova CBO 2000 com o Código 3223-05. A Optometria retomava seu lugar.

     

    Com a conquista deste Título no MTE, foi possível as escolas ofertarem cursos e incentivar o crescimento intelectual, técnico e científico dos profissionais da área. Nesta caminhada, com cursos antes impraticáveis por falta de registro no MEC, estes se desenvolveram e são desenvolvidos em todo o País dentro da legalidade.

     

    Na atualidade, entre Técnicos, Tecnólogos e Bacharéis já se contabilizam no Brasil, em torno de 6.000 optometristas com formação.

     

    E o número só tende a crescer em função da aceitação e da carência que existia e existe no setor. Nos dias atuais, em torno de 90% das ópticas da Grande SP, oferecem exames de vista a seus clientes com serviços de optometristas.

     

    Esta observação já era fruto da dificuldade do próprio Ministério da Saúde que relatava e sentia a falta de profissionais para o atendimento em saúde ocular. As maiores filas do SUS no País sempre foram e continuam sendo neste setor. Tanto que o Conselho Nacional de Saúde enviou Moção ao MS, solicitando a inserção do Técnico em Óptica e Optometria nos serviços do SUS na expectativa de minorar as dificuldades com os exames de vista da população.

     

    A decisão parece ter sido acelerada após os vetos da Presidência em virtude da proposta da medicina em legislar em causa própria inserindo um artigo que daria exclusividade ao oftalmologista sobre a "prescrição de órteses e próteses oftalmológicas". Estas nada mais são do que a prescrição de lentes corretivas. A Lei estaria excluindo a Optometria dos exames de vista. A manifestação e união dos optometristas foram excepcionais contando com ajuda de organismos internacionais. Fomos às ruas e finalmente nosso clamor foi ouvido em Brasília.

     

    A movimentação no parlamento foi intensa. Embora a Lei do Ato Médico já tivesse passado em todas as Comissões da câmara e do senado, o veto presidencial foi enviado ao Presidente do Senado.

     

    No atual contexto, a profissão de optometrista foi e está reconhecida pelo Ministério da Saúde, SUS, do Trabalho, CBO, IBGE, do Planejamento, de Orçamento e Gestão, da Fazenda e pela Secretaria-Geral da Presidência da República, visto que todos apresentaram justificativas e manifestaram apoio aos vetos. O mesmo sucedeu no Parlamento que aprovou os vetos em memorável votação.

     

    No fim do ano, dezembro de 2014, o MS fez publicar no Diário Oficial a inserção do Técnico em Óptica e Optometria nos serviços do SUS.

     

    Agora é Oficial. Contudo, as dificuldades persistem. Será que sobraram dúvidas quanto legalidade da profissão? Ou o espírito da ditadura continua embrutecido, duro e irreversível?

     

    Convenhamos, a medicina oftalmológica não necessita deste respaldo. É uma das especialidades médicas brasileira mais conceituada no mundo e sem dúvida muito bem remunerada. O CBO sabe disto, mas não abre mão de atacar a Optometria sempre e à todos os momentos. Uma verdadeira obsessão.

     

    Quem padece por falta de profissionais é o povo, a medicina não. Mas algumas autoridades, provavelmente por não buscar informações corretas e modernas sobre o assunto, preferem a facilidade da proibição imposta pelo Decreto de 20.931.

     

    Mesmo após a afirmação de Ministros do STF relatando que esta Lei é inaplicável, pois já perdeu sua eficácia devido à modernidade, pela própria essência do crescimento científico e dos novos conhecimentos das profissões. Bem como pelas recentes interpretações relativas aos direitos conquistados pelos trabalhadores com a nova Constituição Federal, Leis de Diretrizes e Bases da Educação e tantas outras legislações hodiernas.

     

    Parece que alguns delegados, promotores, juízes e autoridades sanitárias, vivem no século XIX. Não percebem que o 14º Bis do Santos Dumont já voa alto e virou um jato. Esquecem que o carro do Sr. Ford anda um muito mais rápido do que em 1931 e o telefone está sendo usado no bolso, virou celular (com chip). Curiosamente, em 1931, a TV era apenas um sonho. E a luz elétrica ainda estava por ser aplicada, usavam-se lamparinas.

     

    Como podem alguns querer julgar os optometristas a luz de legislação de 1931/32? Seria compreensível se estas autoridades ainda fossem ao seu trabalho com carroça puxada a cavalos. Mas não. Hoje utilizam carros oficiais com motorista pago pelo governo.  Tudo e todos evoluíram. Só a Optometria ficou estática? Parou em 11 de janeiro de 1932. Mas não morreu. Toda esta parafernália, provavelmente nem Freud explica.

     

    É provável que a explicação esteja no subconsciente perverso de autoridades que preferem usar a "lei de Gerson". E não a simplicidade da Lei da Vida onde todos têm direito ao trabalho digno, mormente conquistado pelo estudo e preparo para uma atividade profissional de reconhecimento universal.

     

    Torna-se desgastante observar a luta pelo simples direito de trabalhar. Enquanto o país ferve com a violência, corrupção, desfalques, falta d´água, aumento de impostos e da energia, os optometristas não pedem moradia, nem terra nem aumento de ordenado. Também não escolhem horários para trabalhar. Querem apenas obter o direito ao trabalho. Só isto.

     

    Professor Vilmario Antonio Guitel

      - Técnico em Óptica - SENAC SP

      - Técnico em Óptica e Optometria -

        Especialista pelo MTE

      - Bacharel em Optometria - UNC -

        Canoinhas SC

      - Pós Graduação Alta Optometria - UNC

      - Pós Graduação Magistério do Curso

        Superior - UNC

  • Lágrimas artificiais entram na

    categoria de medicamentos específicos da Anvisa

    Oftalmologista diz que

    medida protege saúde ocular

    Desde o último dia 2, as conhecidas lágrimas artificiais ou lubrificantes oculares passaram a ser enquadrados como medicamentos específicos, de acordo com a resolução da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) - RDC 05/2015, publicada no Diário Oficial da União.

     

    Antes da norma, os produtos possuíam registro na categoria produtos para saúde, específica para materiais e equipamentos de uso em saúde. Agora, eles fazem parte da categoria medicamentos que tem ação terapêutica, podendo ser utilizados no cuidado paliativo.

     

    Para o professor doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo, Marcello Colombo Barboza, também diretor do Hospital Oftalmológico Visão Laser, em Santos, a norma visa proteger a saúde ocular da população, uma vez que é preciso muita cautela com produtos usados nos olhos.

     

    "Um exemplo da importância da norma é o uso de colírios sem prescrição médica. Há vários tipos indicados para casos específicos. Se o paciente utiliza continuamente um vasoconstritor, que reduz a vermelhidão dos olhos, pode mascarar doenças que precisam de tratamento específico".

     

    Lubrificantes voltados para pessoas com baixa lubrificação dos olhos e usuários de lentes de contato não devem conter conservantes, pois estes podem provocar reações alérgicas.

     

    Uso indevido de colírios antialérgicos, anti-inflamatórios, antibióticos e anestésicos pode levar à sonolência, catarata, glaucoma, perfuração e lesão na córnea, infecção e úlcera.

     

    "Não se deve esquecer de que colírio é remédio. Portanto, só pode ser administrado após consulta e prescrição de seu oftalmologista. O uso aleatório pode trazer graves danos à saúde ocular e à visão", alerta.

     

    No caso da norma dos lubrificantes, os pedidos de registro que já entraram na ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) com o enquadramento antigo seguirão o seu caminho normalmente. Mas novos pedidos relativos às lágrimas artificiais ou lubrificantes oculares só serão avaliados se apresentados já adequados à norma para registro de medicamentos específicos, a RDC 24/2011.

     

    Para os produtos que já estão no mercado, a norma prevê um período de transição de até 24 meses para que se adequem à categoria de medicamentos específicos.

     

    Sobre o Hospital Oftalmológico

    Visão Laser

    Fundado em 1936, pelo Dr. Luiz Barboza Filho, como Clínica Visão, o Hospital Oftalmológico Visão Laser, em Santos, é referência em saúde ocular na Baixada Santista. Hoje a unidade é dirigida pelos familiares do fundador, o filho Luiz Roberto Colombo Barboza, a nora Maria Margarida e os netos Marcello e Guilherme Colombo Barboza - todos oftalmologistas. O VL conta com profissionais de diversas subespecialidades clínico-cirúrgicas, além de anestesistas, enfermeiros e ortópticos. Mantém intercâmbio com os maiores centros oftalmológicos do Brasil e do mundo, como o Instituto Barraquer, em Barcelona (Espanha), e o Bascom Palmer, em Miami (Estados Unidos). É credenciado pelo Ministério da Saúde para captar e transplantar córneas na região. O endereço é Avenida Conselheiro Nébias, 355, Vila Mathias, telefone (13) 2104-5000. Mais informações no site www.visaolaser.com.br.

     

    Sobre Marcello Colombo Barboza

    É professor doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo e titular da cadeira de Oftalmologia na Faculdade de Medicina do UNILUS (Centro Universitário Lusíada).  É ainda professor assistente no Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo, diretor do Hospital Oftalmológico Visão Laser, em Santos, e membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, do Concílio Internacional de Oftalmologia e da Associação Americana de Oftalmologia.

     

    Fonte: A tribuna

  • Sobre a cor dos olhos dos bebês

    É por isso que todos os bebês nascem mesmo com olhinhos azuis - porque só passam a produzir o pigmento fora da barriga da mãe.

    A melanina é uma proteína responsável pela cor da pele, dos olhos, dos pelos humanos, mas que atua também em outros animais. As melaninas de coloração marrom a negra são designadas como eumelanina. Já os pigmentos de coloração amarela ou avermelhada são denominados feomelaninas.

     

    As íris contendo uma grande quantidade de melanina aparecem em preto ou marrom. As com menos melanina produzem as cores verde, cinza ou castanhos. Olhos azuis contêm pequenas quantidades de melanina. As pessoas albinas não tem melanina em suas íris, o que faz com que seus olhos aparentem uma cor rosa devido ao reflexo dos vasos sanguíneos na parte posterior do olho.

     

    É por isso que todos os bebês nascem mesmo com olhinhos azuis - porque só passam a produzir o pigmento fora da barriga da mãe. Eles continuam a produzir mais melanina depois que nascem, o que faz com que os olhos mudem gradualmente até chegar à sua cor permanente. A cor dos olhos permanente dependente da quantidade de pigmento que a íris produz Esta quantidade de pigmento gerado dependente, por sua vez, dos genes herdados.

     

    Daí, tentar acertar a cor dos olhos do bebê, calculando os genes recessivos e dominantes, nunca trará certeza absoluta aos pais ansiosos. Pensando em aliviar a tensão desses que se corroem de dúvidas, o Museu de Tecnologia da Califórnia criou um aplicativo que avalia a chance de o pimpolho ter os olhos azuis, verdes ou castanhos. O teste está no site do museu, em inglês.

     

    Mas o Saúde Visual simplifica para quem não sabe falar a língua inglesa. Basta selecionar a cor dos olhos dos pais e dos avós do bebê, inclusive com detalhes - no caso de um castanho esverdeado, por exemplo. Depois, basta clicar em ´calculate´ e se tem o percentual da incidência, tudo cientificamente calibrado.

     

    Só não vale acreditar piamente no resultado, já que podem acontecer variações, principalmente porque há muito mais que apenas três cores possíveis para olhos. Mesmo assim, a brincadeira para os casais grávidos é divertidíssima e alivia a ansiedade.

     

    Fonte: Saúde Visual

  • Entidade alerta para aumento

    da pirataria na internet

    O crescimento expressivo do comércio eletrônico acendeu o alerta para o aumento da pirataria na internet, onde as vendas vêm crescendo, em média, 20% ao ano com faturamento próximo de R$ 13 bilhões.

     

    O grande ponto de atenção são os sites chineses, como o Aliexpress, que registraram um crescimento de quase 80% nos últimos anos.

     

    Para coibir o avanço da pirataria online, o Fórum Nacional de Combate à Pirataria   criou o site Click Original, que contabiliza, por meio de uma ferramenta batizada de “piratômetro”, o volume de venda de produtos falsificados. Só nos últimos oito meses foram quase R$ 800 milhões gastos em itens piratas. A partir de um sistema próprio de monitoramento, são identificadas as principais rotas de produtos ilegais e os setores mais propensos à pirataria.

     

    Além do trabalho contra a pirataria por parte dos órgãos de fiscalização, como a Polícia e a Receita Federal e de entidades como o Fórum Nacional de Combate à Pirataria, as empresas também têm buscado combater a venda ilegal de seus produtos.

     

    “As empresas estão comprometidas com a fiscalização e certificação de originalidade de suas marcas e o consumidor também pode fazer denúncias sobre ofertas ilegais encontradas na internet. Também é possível consultar no site quem são os infratores que fomentam a pirataria. O comércio online preocupa porque precisa de controle e estrutura para fiscalização”, explica Edson Luiz Vismona, presidente do Fórum Nacional de Combate à Pirataria.

     

    O Fórum está associado a outras 32 empresas na luta contra a pirataria e realiza campanhas, seminários e treinamentos com agentes da Receita e da Polícia Federal para a fiscalização de mercadorias piratas. A dificuldade, segundo Vismona, é que faltam condições adequadas para um enfrentamento mais efetivo do problema. “Precisamos oferecer recursos técnicos e valorizar os trabalhadores que atuam no monitoramento das fronteiras, além de aumentar a fiscalização no Centro de Encomendas Internacionais do Correios, que recebe tudo o que é comprado em sites estrangeiros”, ressalta.

     

    Fonte: Gazeta do Povo

  • Diabetes e visão:

    O que as pessoas não sabem

    pode deixá-las cegas

    Descobertas sinalizam que muitos americanos não estão agindo preventivamente contra a perda de visão relacionada com a diabetes

    Pessoas com diabetes são mais propensas a desenvolver doenças oculares que podem levar à cegueira. No entanto, estudos recentes revelaram uma baixa conscientização sobre a questão entre as etnias em maior risco de diabetes, além de uma baixa realização de exames oftalmológicos preventivos em diabéticos.

     

    Embora os hispânicos e afro-americanos sejam mais propensos a desenvolver diabetes em comparação à maioria das outras etnias, uma pesquisa recente, feita pela Alliance for Eye and Vision Research revelou que apenas 27% e 32% (respectivamente das etnias) sabem da existência da doença ocular diabética.

     

    A recomendação médica é a de que as pessoas com diabetes façam um exame de fundo de olho anualmente. No entanto, um estudo recentemente publicado na revista Ophthalmology descobriu que, entre os beneficiários do Medicare (espécie de SUS americano) diagnosticados com degeneração macular relacionada à idade, (DMRI), glaucoma ou diabetes - condições que requerem pelo menos um exame oftalmológico anual - três quartos não fizeram um exame oftalmológico, nos últimos cinco anos, justamente, os pacientes diagnosticados com diabetes.

     

    "É alarmante constatar que tantas pessoas com diabetes ou em situação de risco para diabetes não estejam cientes dos danos que essa condição pode causar à visão e que não façam exames regulares para verificar seu estado de saúde. Além de manter bons níveis de glicose no sangue, fazer um exame anual de fundo de olho é a melhor defesa contra a perda de visão por doença diabética", afirma o oftalmologista Virgílio Centurion (CRM-SP 13.454), diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

     

    Para a oftalmologista Roberta Velletri (CRM-SP 113.044), que também integra o corpo clínico do IMO, "as pessoas podem não estar cientes de que o termo doença ocular diabética engloba uma série de doenças e condições que podem causar cegueira", defende a médica, que a seguir, lista essas condições:

     

    * Retinopatia diabética:  afeta 28,5% das

       pessoas com 40 anos ou mais com

       diabetes. "A doença acomete os vasos da

       retina que são danificados pelo excesso

       de açúcar no sangue. Eles entopem e

       rompem, e como defesa, o organismo

       produz vasos sanguíneos alterados, que

        podem levar a um sangramento intenso na

       retina e no vítreo e ao descolamento de

       retina, que leva à perda da visão, se não

       tratada a tempo", explica Roberta Velletri;

     

    * Catarata: ocorre quando a lente do olho, o

       cristalino, torna-se turvo, deixando a visão

       obscura ou nebulosa. "Enquanto esse

       processo acontece naturalmente, em

       muitas pessoas, à medida em que

       envelhecemos, as pessoas com diabetes

         são mais propensas a desenvolver catarata

       do que seus pares sem diabetes. Uma vez

       diagnosticada a catarata haverá a

       necessidade de cirurgia, onde  o cristalino

       opaco natural é removido e substituído por

       um implante de lente artificial conhecido

        como uma lente intraocular ou IOL", explica

       Virgílio Centurion;

     

    * Glaucoma: a doença danifica o nervo óptico

       e prejudica a visão periférica. "O dano no

       nervo óptico é geralmente causado pela

       pressão elevada no olho. Pessoas com

       diabetes também são mais propensas a

       desenvolver glaucoma, que raramente

         apresenta quaisquer sintomas perceptíveis

       em seus estágios iniciais. O glaucoma

       pode ser tratado com medicação ou com

       cirurgia, mas irá resultar em cegueira, se

       não for  tratado. O dano no nervo óptico é

       geralmente causado pelo aumento da

       pressão  intraocular decorrente das

       complicações do diabetes", explica a

       oftalmologista Márcia Lucia Marques

       (CRM-SP 110.583), especialista em

       glaucoma, que também integra o corpo

       clínico do IMO.

     

    Fonte: Segs

  • Filtro solar pode irritar os olhos

    Estudo aponta que no verão o excesso de filtro solar ao redor dos olhos é a maior causa da conjuntivite tóxica.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Óculos com filtro UVA e UVB

    protegem a visão e a pele

    sem prejudicar a visão.

     

    A proteção da pele com filtro solar no verão é essencial, mas pode representar um risco para a saúde ocular. E o que mostra estudo realizado pelo oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto. "O contato com produtos químicos, representa 20% das ocorrências de conjuntivite tóxica no calor, uma espécie de irritação química da conjuntiva. membrana que recobre as pálpebras e a superfície dos olhos " afirma. O levantamento com 270 pacientes revela que  filtro solar responde por 46% dos casos, bronzeadores por 39% e a maquiagem por 15%.

     

    O médico diz que a  evaporação do filtro solar, aplicação em excesso e transpiração favorecem a penetração nos olhos e causam a doença.

     

    As dicas do especialista para

    evitar a irritação dos olhos são:

    * Evitar o uso excessivo de filtro

      solar, cremes ou maquiagem.

    * Enxugar o suor na área dos

      olhos com lenços descartáveis

    * Lavar os olhos abundantemente

      sempre que ocorrer penetração

      nos olhos.

     

    Quando a doença já está instalada a recomendação é interromper o uso do agente causador e, não desaparecendo os sintomas, consultar um oftalmologista antes de aplicar qualquer colírio nos olhos.

     

    Oleosidade predispõe

    ao terçol e calázio

    Queiroz Neto adverte que filtro solar e cremes devem ter PH neutro para manter a produção das glândulas sebáceas em equilíbrio. Isso porque, explica, o excesso de oleosidade na pele favorece a formação de terçol e calázio.

     

    O terçol é uma infecção por bactérias do folículo piloso dos cílios.  Agride a pálpebra formando um pequeno nódulo, vermelho e dolorido que pode desaparecer naturalmente em três dias.  Já o calázio é a inflamação crônica da glândula de Meibômio, responsável pela produção sebácea na região palpebral. Forma um nódulo na pálpebra, muitas vezes persistente durante meses.

     

    O especialista diz que muitos portadores dessas doenças só fazem a primeira consulta médica depois de tentarem receitas caseiras como aplicar limão e até borra de café nos olhos. São erros graves, destaca, porque o limão pode levar à queimadura na córnea e a borra de café a uma inflamação mais grave.

     

    Ele diz que a única receita caseira segura é o uso de compressas quentes por um período máximo de três dias. Se o nódulo não desaparecer é importante procurar um especialista para que sejam indicados medicamentos adequados, principalmente porque o calázio reincidente pode estar relacionado a problemas de refração.

     

    Prevenção no verão

    No calor crescem os casos de conjuntivite bacteriana e viral que são altamente contagiosas. Queiroz Neto explica que quando a secreção ocular é pastosa e amarelada indica conjuntivite bacteriana, enquanto a viral apresenta uma secreção transparente e viscosa. Ele diz que as principais causas da contaminação por vírus ou bactéria são as aglomerações e água contaminada de piscinas ou praias que facilitam o contágio. Nesta época do ano, comenta, também é recorrente a conjuntivite alérgica em que a secreção é transparente e aquosa.

     

    As principais dicas do médico

    para proteger os olhos no verão

    são:

    * Evite excesso de filtro solar,

      bronzeador ou maquiagem.

    * Proteja a região dos olhos com

      óculos solar que tenha filtro UVA

      e UVB

    * Lave os olhos em casos de

      penetração de substâncias

      químicas.

    * Na exposição ao sol enxugue a

      transpiração ao redor dos olhos

      com toalhas  descartáveis.

    * Lave com frequência o rosto e

      as mãos.

    * Não compartilhe produtos de

      beleza, toalhas de rosto ou

      colírios.

    * Evite coçar ou levar as mãos

      aos olhos.

    * Use óculos de mergulho para

      nadar e óculos de proteção para

      trabalhar com produtos químicos.

    * Não use colírios sem prescrição

      médica.

    * Interrompa o uso de produtos

      que causam desconforto nos

      olhos.

    * Substitua as lentes de contato

      por óculos  na piscina ou praia.

    * Evite usar receitas caseiras sem

      conhecimento de seu médico.

     

    Fonte: LDC Comunicação11

  • Vidrado no vídeo game

    Uma dica para evitar os sintomas da doença é lembrar de piscar, o que as crianças não fazem...

     

    Piscar menos, para ganhar mais pontos no jogo, pode levar às crianças aos sintomas comuns de ao olho seco, uma doença crônica, caracterizada pela diminuição ou alteração da produção da lágrima.

     

    Com as férias, aumenta o tempo livre para o vídeo game e o computador. Esta ação, tão natural nos dias de hoje, pode levar as crianças a piscarem menos que o necessário para a correta lubrificação dos olhos, o que pode levar aos sintomas de uma doença crônica que vem atingindo cada vez mais a população mundial: o olho seco.

     

    Os sintomas são de ardor, irritação, sensação de areia nos olhos, dificuldade para ficar em lugares com ar condicionado ou em frente do computador e olhos embaçados ao final do dia. Se detectada no início, a doença pode ser controlada, mas deixá-la sem tratamento pode acarretar danos a córnea e a conjuntiva com o aparecimento de lesões.

     

    O olho seco é uma doença crônica, caracterizada pela diminuição da produção da lágrima ou deficiência em alguns de seus componentes, ou seja, pouca quantidade e/ou má qualidade da lágrima. Este distúrbio no filme lacrimal e na superfície ocular pode produzir áreas secas sobre a conjuntiva e córnea.

     

    Uma dica para evitar os sintomas da doença é lembrar de piscar, o que as crianças não fazem, na quantidade que o olho precisa, diante de um vídeo game.   "O ideal é incentivar as crianças a dividirem seu tempo entre o computador e as atividades ao ar livre. Se isso parece difícil, experimente fazê-las piscar entre um alvo e outro", brinca o Dr. André Berger, oftalmologista diretor da APOS, Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco, uma associação sem fins lucrativos que e tem como objetivo principal a conscientização da população brasileira sobre a existência da doença.

     

    Sobre a APOS

    A Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco - APOS foi criada no dia 15 de julho de 2004, pela iniciativa de portadores de olho seco, familiares, médicos e apoio de empresas da área farmacêutica. A APOS tem parceria com os principais hospitais e universidades brasileiras e o apoio do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, SOBLEC e apoio internacional do The Cornea Society e International e Ocular Surface Society.

     

    A doença do olho seco afeta cerca de 30% da população em todo o mundo, mas  dados de uma pesquisa japonesa, americana cerca de 10% dos pacientes que chegam ao consultório. Muitas delas sofrem desnecessariamente porque não sabem que o problema tem solução, são incorretamente diagnosticadas ou não chegam a receber um tratamento adequado. Hoje, um diagnóstico correto com tratamento adequado pode ajudar a pessoa portadora da doença do olho seco a ter uma melhor qualidade de vida.

     

    APOS - Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco

     

    www.apos.org.br - (11) 4107.0920

     

    Fonte: Flavia Fusco

  • Quatro passos para escolher

    (bem) os óculos

    A Zeiss - líder internacional no ramo óptico - preparou um miniguia especial para auxiliar os brasileiros a escolher os óculos ideais já que, em nosso país, 60% das pessoas entre 18 e 40 anos de idade precisam usar lentes corretivas.

     

    Óculos são acessórios cada dia mais presente na vida, e que, por isso, se tornaram peça fundamental na moda. Assim, qualidade de visão, conforto e estilo devem guiar a escolha dos óculos ideais.


    Segundo a Zeiss, estas são as quatro principais dicas para não errar na qualidade de visão e nem no visual.


    1 - Escolher o tipo de lente que mais atende as necessidades - O mercado oferece uma grande variedade de produtos. Portanto, é importante saber, por exemplo, que uma lente visão simples se destina a uma só necessidade visual, como a miopia ou a hipermetropia e o astigmatismo. Ao passo que a lente progressiva tem vários campos de visão, com distâncias focais diferentes.

     

    2 - Depois de definido qual tipo de lente atenderá melhor sua necessidade visual, o próximo passo é escolher o material, que tem efeito direto na espessura e peso de suas lentes. Existem lentes de material convencional, material especial e material de alta tecnologia que interferem nas possibilidades de espessuras cada vez mais finas e, portanto, peças muito mais leves.


    3 - Escolher tratamentos e revestimentos com qualidade tecnológica, recursos que proporcionarão mais conforto e durabilidade às lentes dos óculos. Alguns tratamentos podem reduzir os reflexos ao mínimo (antirreflexo), proteger contra arranhões (antirrisco), repelir poeira e sujeira (antiestático) e fazer com que a umidade e a sujeira deslizem pela superfície da lente, tornando-a assim mais fácil de limpar (camada hidrofóbica).


    4 - Por último e não menos importante, chegou finalmente a hora de escolher a armação dos óculos. Esse será o recurso que finalizará o acessório com toque especial de estilo e design. É importante verificar com o profissional da ótica com quais tipos de armação a lente escolhida se adapta. Os óculos devem ser adequados ao formato do rosto e também compatíveis com as lentes escolhidas.

     

    Fonte: Saúde Visual

  • Como colocar e retirar

    lentes de contato

    Colocar e retirar suas lentes de contato é mais fácil do que você imagina. Pode demorar um pouco até que se acostume, mas logo você conseguirá fazer isso sem pensar duas vezes.

     

    Como colocar as lentes de contato

    1 - Antes de tocar seus olhos ou as lentes de contato, sempre lave suas mãos com sabonete (de preferência sabonete líquido anti-bactericida, sem perfume). Enxague bem e então seque suas mãos com uma toalha que não tenha fiapos.

    É uma boa ideia sempre começar a colocar as lentes em seu olho direito. Desta forma você não vai trocar ou confundir as lentes.

     

    2 - Verifique se as lentes não estão invertidas. Para descobrir qual é o lado certo, apenas coloque as lentes na ponta de seu dedo e direcione para a luz. Se as borda se alargam para o lado de fora então ela esta invertida (avesso).

     

    3 - Usando a outra mão, segure cuidadosamente sua pálpebra superior de modo a não piscar.

     

    4 - Cuidadosamente puxe para baixo sua pálpebra inferior com os outros dedos da mão que vai colocar a lente.

     

    5 - Mova as lentes de contato em direção ao seu olho e coloque-as. Olhar para cima pode ser útil.

     

    6 - Lentamente libere sua pálpebra e feche seu olho por um momento para permitir que a lente se ajuste.

     

    7 - Siga os mesmos passos para o seu olho esquerdo.

     

    Como retirar as lentes de contato

    1 - Antes de tocar seus olhos ou as lentes de contato, sempre lave suas mãos com sabonete (de preferência  sabonete líquido anti-bactericida, sem perfume). Enxague bem e então seque suas mãos com uma toalha que não tenha fiapos.

     

    2 - Comece pelo seu olho direito para evitar a troca das lentes.

     

    3 - Olhe para cima e cuidadosamente puxe sua pálpebra inferior com o dedo do meio.

     

    4 - Lentamente traga seu dedo indicador para perto de seu olho até tocar a borda da lente.

     

    5 - Deslize a lente para baixo, para a parte branca do seu olho.

     

    6 - Suavemente aperte a lente entre o polegar e o indicador e remova-a.

     

    7 - Remova sua lente esquerda da mesma forma.

     

    8 - Se estiver usando as lentes de descarte diário, descarte-as. Se estiver usando as lentes de descarte a cada duas semanas, limpe com a solução adequada para lentes de contato antes de guardá-las. Para um método mais rápido, eficaz para limpeza das lentes reutilizáveis, siga nossa rotina prática aqui.

     

    9 - Nunca lave suas lentes de contato com água de torneira.

     

    Fonte: Site Acuvue

  • É seguro dormir com suas

    lentes de contato?

    Dormir com as lentes de contato é como dormir com a cabeça em um saco plástico.

     

    Isso porque dormir com as lentes limita severamente a transmissão de oxigênio para os olhos

     

    Se você é um usuário de lentes de contato, as chances que você já tenha cochilado com suas lentes de contato, em pelo menos uma ou duas vezes por semana, são reais... Talvez você apenas faça isso de vez em quando, quando você cai no sono profundamente em frente à TV ou se esquece de levar a solução de limpeza em uma viagem. Ou talvez, essa seja uma prática regular e você durma todas as noites com suas lentes de contato...

     

    "Em qualquer uma das situações apresentadas acima, a ideia não é boa. Isso porque quando você dorme com suas lentes de contato, você está privando suas córneas de oxigênio", afirma o oftalmologista Virgílio Centurion (CRM-SP 13.454), diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

     

    "É como ter um saco plástico sobre sua cabeça quando você dorme. Não é o ideal para a troca de oxigênio. A córnea recebe oxigênio do ar quando você está acordado, mas quando você está dormindo, ela recebe nutrição e lubrificação de lágrimas e um fluido intraocular chamado humor aquoso. Se há uma lente de contato em seus olhos quando você está dormindo, então a lente de contato funciona como uma barreira entre a pálpebra fechada e a córnea", explica a oftalmologista Sandra Alice Falvo (CRM-SP 59.156), que também integra o corpo clínico do IMO.

     

    Segunda a médica, quando estamos acordados, a lente de contato deve se mover um pouco - cerca de um milímetro de movimento com cada piscar -, a fim de permitir que a córnea obtenha oxigênio. Mas quando dormindo com as lentes, a lente de contato é incapaz de se mover, porque os olhos não estão piscando.

     

    "E depois há a questão da infecção. Quaisquer abrasões microscópicas à córnea - que podem ser provocadas pelo contato com a superfície de trás das lentes de contato - podem ser estar infectadas por bactérias ou parasitas. Estes microrganismos podem entrar nos olhos através das próprias lentes de contato (por exemplo, quando uma lente de contato não é limpa adequadamente ou quando você excede o número de horas de uso da lente) ou por meio da água, mesmo quando a água é potável. Um parasita encontrado na água chamado Acanthamoeba, por exemplo, pode causar graves infecções oculares. As úlceras da córnea, que são feridas abertas na camada externa da córnea, também são um risco potencial", alerta Sandra Alice Falvo.

     

    Na verdade, um estudo de 2012, publicado na revista Ophthalmology, mostrou que o risco de ceratite - inflamação da córnea - aumentou 6,5 vezes com o uso de lentes de contato durante a noite, mesmo que ocasionalmente, entre as pessoas que usavam lentes que deveriam ser removidas no final do dia.  "Existem algumas lentes de contato que são aprovadas para uso prolongado, ou seja, você pode usá-las por vários dias. Contudo, ainda assim não é uma boa ideia usar essas lentes durante a noite, porque ainda há um risco de infecção", alerta Sandra Falvo.

     

    De acordo com a Academia America de Oftalmologia, as pessoas que usam lentes de uso prolongado têm de 10 a 15 vezes mais riscos de desenvolver ceratite ulcerativa, em comparação com as pessoas que fazem uso de lentes diárias.  "O desgaste noturno da lente independentemente do tipo de lente  aumenta a probabilidade de infecção da córnea", explica a oftalmologista do IMO.

     

    Fonte: Opticanet

  • Má higienização

    e uso prolongado de lentes de contato

    podem levar a cegueira

    Ceratite infecciosa e conjuntivite alérgica são as doenças mais comuns

     

    Você usa lente de contato? Saiba que se não tomar os cuidados necessários com a higienização e o tempo de uso pode desenvolver algumas doenças oculares, entre as mais comuns ceratite infecciosa e conjuntivite alérgica. O alerta é do oftalmologista Cesar Lipener, do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

     

    • A ceratite é a inflamação da córnea que, quando não tratada corretamente, pode progredir rapidamente e provocar graves lesões no local, com risco até mesmo de perfuração, além de afetar outras áreas do olho. Com isso, pode levar o indivíduo a sofrer uma importante queda em sua capacidade visual e até mesmo à perda da visão.

     

    No caso da conjuntivite, o médico explica que a doença ocorre quando a camada transparente do tecido que reveste as pálpebras e a que cobre a parte branca do olho ficam inchadas ou inflamadas devido a uma reação alérgica.

     

    • Quando os olhos são expostos a qualquer coisa da qual a pessoa é alérgica, a histamina é liberada e os vasos sanguíneos na conjuntiva ficam inchados. O avermelhamento dos olhos se desenvolve rapidamente, juntamente com coceira e lacrimejamento. Em ambos os casos, o especialista ressalta a importância do acompanhamento especializado.

     

    • O exame oftalmológico é essencial no diagnóstico destas doenças, bem como na orientação ao paciente em relação ao correto tratamento para o seu pronto restabelecimento sem consequências mais graves.

     

    Desde que não seja detectada alguma contraindicação, qualquer pessoa com deficiência visual e indicação médica pode usar lentes de contato corretivas. Porém, Lipener alerta para a importância de alguns cuidados na manutenção das lentes.

     

    • Todas as opções, independente de serem descartáveis ou não, coloridas ou transparentes, rígidas ou gelatinosas, devem ser limpas e desinfetadas diariamente. Assim como as lentes de descarte anual ou as rígidas, que também devem ser submetidas ao uso de produtos desproteinizantes.

     

    De acordo com o médico, independente da época do ano, temperatura ambiente ou qualidade do ar, os cuidados devem ser sempre os mesmos.

     

    • É fundamental o uso regular de lubrificantes, respeitar a data indicada pelo fabricante para descarte, não passar muitas horas ou até mesmo dormir com as lentes e jamais compartilhá-las com outra pessoa.

  • O que perguntar ao oftalmologista?

    Seu oftalmologista terá prazer

    em responder todas as perguntas

    que você tem sobre sua visão,

    saúde dos olhos e opções

    de correção da visão.

     

    Esta lista de perguntas chave a serem feitas ao seu oftalmologista ajudarão a esclarecer suas dúvidas na consulta:

     

    • Os meus olhos são saudáveis?

    • Como está minha visão?

    • A minha visão irá piorar?

    • É possível que eu veja mais nitidamente

      com a correção da visão?

    • Quais são as minhas opções para

      correção?

    • Qual opção de correção de visão vai me

      dar a melhor visão e maior flexibilidade,

      considerando meu estilo de vida e

      necessidades para correção da visão?

    • Quais são as vantagens de tentar os dois,

      óculos e lentes de contato?

    • Com que frequência eu devo voltar para

      um exame da visão?

     

    Se seu oftalmologista confirmar que as lentes de contato são adequadas para seus olhos, faça as seguintes perguntas:

     

    • Qual tipo de lentes de contato será mais

      adequada ao meu estilo de vida?

    • Qual é o método correto para colocar e

      tirar as lentes de contato?

    • Quantas horas por dia e dia por semana

      eu devo usar minhas lentes de contato?

    • Você tem lentes de contato que irão

      fornecer alguma proteção UV?

    • Qual marca de lentes de contato você

      recomendaria?

     

    Se você achar que gostaria de usar lentes de contato de troca programada, deve perguntar também:

     

    • Como eu devo limpar e guardar minhas

      lentes de contato?

    • Qual solução de limpeza para as lentes de

      contato você recomenda?

    • Com qual frequência devo substituir minhas

      lentes?

     

    Não hesite em compartilhar com seu oftalmologista quaisquer outras preocupações e dúvidas que possa ter. Ele é a melhor fonte para aconselhá-lo sobre a saúde dos olhos, visão e lentes de contato.

     

    Fonte: Site Acuvue

  • Pílula do dia seguinte

    coloca a visão em risco

    Mais da metade das adolescentes

    usa a pílula do dia seguinte

    indiscriminadamente.

     

    O hábito pode aumentar o risco de glaucoma e outras doenças oculares graves, alerta especialista.

     

    Garotas brasileiras de 15 a 19 anos não sabem bem como funciona a pílula do dia seguinte, mas 60% já tomaram. A maioria, 60%,  fez uso indiscriminado, tomando junto  com  anticoncepcional mensal.  É o que revela recente pesquisa divulgada pela faculdade de enfermagem da USP. De acordo com  o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz  Neto, a recomendação  da OMS (Organização Mundial da Saúde) é só usar a pílula do dia seguinte em situações de emergência, nunca mais de uma vez por mês e não misturar com outros contraceptivos. "Tomar com outro  anticoncepcional  aumenta muito os níveis de hormônio na corrente sanguínea e provoca graves problemas de saúde que interferem na visão", afirma.

     

    Só para se ter uma ideia, a pílula do dia seguinte de dose única tem 1,5 mg de levonorgestrel, um derivado da progesterona que nesta dosagem equivale a metade de uma cartela da pílula mensal.  Nas mulheres, comenta, os hormônios sexuais têm uma relação  direta com o glaucoma. Outras  alterações sistêmicas potencializadas pelo uso indiscriminado da pílula do dia seguinte  que  interferem na saúde ocular são: retenção de água, hipertensão e trombose.

     

    Risco dobrado

     O especialista ressalta que um recente estudo divulgado pela AAO (Academia Americana de Oftalmologia) mostra que o uso de contraceptivos por 3 anos ininterruptos dobra o risco de contrair glaucoma. Ele explica que isso acontece porque o refluxo hormonal pode interferir na drenagem do humor aquoso e aumentar a pressão interna do olho que caracteriza o glaucoma primário de ângulo aberto. Não significa que toda mulher que toma anticoncepcional vai ter glaucoma porque a doença é multifatorial, ressalta.

     

    Embora o resultado do estudo não seja conclusivo, a recomendação da AAO é fazer exame oftalmológico  anual a partir dos 40 anos, independente do tipo de anticoncepcional utilizado. Para Queiroz Neto, as garotas que usam indiscriminadamente a pílula do dia seguinte correm maior risco de ter glaucoma por causa da elevada quantidade de hormônio deste anticoncepcional. Ele diz que 80% das pessoas só descobrem a doença quando já tiveram perda importante do campo visual ou visão periférica. Outros fatores que indicam tendência ao glaucoma são:  casos na família, raça negra, alta miopia e obesidade. O tratamento é feito com colírios que baixam a pressão. A falta de adesão ao tratamento faz da doença a maior causa de cegueira irreversível no mundo.

     

    Outras doenças

    Queiroz Neto afirma que a retenção de água provoca inchaço generalizado, inclusive nas estruturas oculares. Por isso, embora menos comum, em pessoas que tenham insuficiência renal  pode ocorrer fechamento do ângulo entre a córnea e a íris, causando uma crise de glaucoma primário de ângulo fechado. Trata-se de uma emergência médica que tem como sintomas dor intensa ao redor dos olhos, diminuição acentuada e permanente da visão, náuseas e vômito.

     

    O médico destaca que a hipertensão e trombose muitas vezes desencadeada pelos anticoncepcionais podem causar outras graves doenças oculares. As principais são:

     

    * Hemorragia vítrea quando os neovasos

      comprometem o vítreo, substância

      transparente e gelatinosa que preenche

      o globo ocular, provocando a obstrução

      súbita da visão.

     

    * Descolamento da retina causada pela

      tração do humor vítreo que separa as

      camadas da retina levando à visão de

      flashes de luz e manchas escuras.

      O tratamento cirúrgico deve ser imediato

      para evitar a perda da visão

     

    * Glaucoma neovascular decorrente da

      formação de neovasos na íris que pode

      aumenta a pressão intraocular e resultar

      na perda da visão.

     

    Fonte: LDC Comunicação

  • Brasil tem metade dos oftalmologistas distribuídos em apenas 14 municípios

    Mais de dois milhões de brasileiros sofrem com problemas de visão.

     

    Maior parte não tem acesso a especialista para fazer

    tratamento adequado.

     

    Ao todo, 2,5 milhões de brasileiros sofrem com problemas de visão porque não conseguem ter acesso a um especialista para fazer o tratamento. A conta é do Conselho Nacional de Oftalmologia, mas a conclusão é que não faltam médicos. Eles estão concentrados nas cidades mais ricas do país, e São Paulo é uma delas. O problema se repete: tem muito oftalmologista, até mais do que é recomendado, mas não nos bairros distantes do centro.

     

    Por causa da dificuldade de acesso a uma consulta básica, milhões de brasileiros sofrem com problemas de visão que poderiam ser facilmente corrigidos.

     

    Ainda bem que a Júlia cresceu e hoje nem se lembra. Diz a mãe que a dor de cabeça que ela sentia, aos 5 anos de idade, era forte demais. Marcela levou ela em tudo quanto era médico, até ser aconselhada a procurar um oftalmologista.

     

    Júlia chegou a usar óculos, com uma das lentes muito grossa, e nada da visão melhorar. Hoje elas sabem que o problema não tem cura: o olho direito só enxerga o que está, no máximo, a 30 centímentros de distância. Mais do que isso, fica tudo embaçado.

     

    “Hoje, meu olho esquerdo, para mim é normal. Eu enxergo do mesmo jeito”, conta a menina, que tem 12 anos.

     

    A mãe se acostumou com a rotina de médicos, porque agora ela tem um convênio. “Oftalmo é uma especialidade muito procurada, é muito demorado. Para conseguir esse exame para ela, de mapeamento de retina, foi quase um ano”, afirma a professora Marcela Lopes.

     

    Júlia vai ter que visitar o oftalmologista pelo menos de seis em seis meses pelo resto da vida. Por sorte, ela mora em São Paulo, onde a relação médico-paciente é de um para oito mil, bem melhor que a recomendada pela Organização Mundial da Saúde, que é de um para 17 mil.

     

    Se ela vivesse na Região Norte, por exemplo, o acompanhamento, provavelmente seria bem mais difícil. Lá tem um oftalmologista para cada 30 mil habitantes.

     

    Os números são do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, que divulgou um estudo com uma conclusão boa: não falta médico especialista em olhos. O problema é que eles tão muito mal distribuídos. Metades dos 17 mil oftalmos estão em 14 dos mais de cinco mil municípios do Brasil.

     

    Sobra em São Paulo e falta em Santa Inês, no Maranhão: 80 mil habitantes e nenhum oftalmo na rede pública. Nova Serrana, em Minas, também não tem nenhum. O médico vai da cidade vizinha para atender quem precisar, dos 87 mil moradores. Claro que não dá conta.

     

    “Eu comecei sentir problema na vista. Em posto eu não consegui. Eu procurei o particular”, conta uma mulher.

     

    “É essa catarata, dessa e dessa. Essa aqui estou quase cego, não estou enxergando nada”, lamenta um senhor.

     

    O presidente do conselho diz que 2,5 milhões de brasileiros têm problemas de visão porque não têm acesso a um médico que receite os óculos certos. “Isso significa que isso dá um impacto negativo no nosso PIB anual de 0,18%, que equivale a R$ 8,9 bilhões. Com esse dinheiro, o governo conseguiria dar atenção oftalmológica, prescrição de óculos para todos os brasileiros”, afirma Milton Ruiz Alves.

     

    O Ministério da Saúde informa que tem uma política nacional de atenção especializada em oftalmologia e que, nos últimos seis anos, os recursos repassados para as cirurgias de catarata aumentaram 122%. E que tem também um programa de consultas e distribuição de óculos para as crianças em idade escolar.

     

    Fonte: Globo.com

  • Transitions aproveita o

    "Dia Mundial da Visão"

    para alertar sobre a importância

    de cuidar da saúde dos olhos

    Hoje até 80% dos casos de cegueira poderiam ser evitados se as doenças visuais fossem diagnosticadas previamente

     

    O Dia Mundial da Visão, comemorado em 10 de outubro, é um data que existe para lembrar as pessoas sobre a importância e a necessidade de cuidar da saúde visual. Muitas pessoas costumam ir ao oftalmologista apenas quando já estão com algum problema de saúde a fim de remediar a doença. Mas essa não é a postura mais adequada: uma atitude preventiva pode fazer toda a diferença, principalmente porque muitos problemas oculares são silenciosos e só são identificados apenas em consultas de rotina.

     

    De acordo com os últimos dados divulgados sobre saúde visual pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2013 -, há 285 milhões de pessoas no mundo com deficiências visuais, sendo 39 milhões cegas. Estes são números expressivos, especialmente se considerarmos que a visão é um dos principais sentidos e sua perda exige uma verdadeira transformação nestas vidas. Os especialistas alertam que até 80% destes casos poderiam ser evitados.

     

    Por esse motivo, a Transitions Optical, em parceria com a Dra. Marcia Beatriz Tartarella, médica oftalmologista e diretora da Sociedade de Oftalmologia Pediátrica Latino-América, aproveita o Dia Nacional da Saúde para dar algumas dicas fundamentais para preservar a saúde dos olhos:

     

    * Para evitar doenças, como catarata precoce, que pode ser desenvolvida desde a infância devido à exposição solar intensa, sem proteção, é recomendado o uso de óculos com lentes que contenham fatores de proteção UV, não só para adultos, como para crianças também.  "Os estudos demostram que a exposição ocular à radiação ultravioleta tem um efeito acumulativo, podendo ocasionar catarata, degenerações de retina e mácula, alterações da superfície externa ocular - como o pterígeo -, e até neoplasias oculares - como tumores de superfície ocular ou melanomas intraoculares".

     

    * É importante que as pessoas fiquem atentas aos cuidados com os olhos não só durante a exposição intensa ao sol no verão, pois os raios UV estão presentes ao longo do ano com maior ou menor intensidade. A médica alerta também que optar por armações com lentes fotossensíveis pode ser uma opção para dias em que o sol está entre nuvens, por exemplo, já que as radiações conseguem ultrapassar as barreiras e alcançam a visão da mesma forma. Este tipo de lente ajusta a quantidade de luz que chega aos olhos.

     

    * No caso de queimaduras nos olhos, que podem surgir após atividades ao ar livre, como empinar pipas ou jogar bola, dicas caseiras podem evitar danos maiores: ao primeiro sinal de vermelhidão, lacrimejamento e dor faça compressas com água filtrada ou soro fisiológico gelado. Persistindo os sintomas, procure um oftalmologista.

     

    * Para aqueles que usam óculos é essencial não deixar que o grau fique defasado, já que isso pode causar sono ou cansaço na leitura, gerando desconforto visual.

     

    * Para prevenção da síndrome do olho seco, no caso de profissionais que trabalham com computadores em ambiente fechado, a recomendação é que, principalmente durante o inverno, quando a síndrome é mais comum, esses indivíduos adquiram o hábito de piscar mais vezes em frente ao computador. A dica é uma maneira de minimizar a ocorrência da doença.

     

    * Consulte um oftalmologista regularmente, com frequência de pelo menos uma vez ao ano.

     

    Fonte: Agência Ideal

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